Ainda hoje assumi: não ando a primar pela paciência para as pessoas. Não ando muito
blogger.
Passo o dia a desejar não pensar. Não tenho muito para dizer, a minha mente está em
loop,
numb, sempre no mesmo deserto árido, sempre com a mesma paisagem..
Poucas são as pessoas que "permito" estar ao meu lado e mesmo assim, quando lá estou sou só o invólucro.
Doi-me ver a minha mãe a definhar -
e morro de medo de acabar assim, rai's partam a carga genética. Doi-me estar entregue a um mundo que magoa, trespassa e aniquila. Doi-me estar entregue à minha Sorte, quando não sinto sorte nenhuma.
Calo-me, porque se falo, quase o faço a chorar, engulo as lágrimas e fujo das pessoas.
Valha-me a "liberdade", que está para chegar.
Tenho o teu abraço cheio
Com a solidão no meio
Que não me deixa abraçar[...]
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
[...]
Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir
[...]
Mesmo longe caiem rosas
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
[...]
Tiago Bettencourt & Mantha - Largar o que há em vão