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26 October, 2011

O fio vermelho do destino (akai ito) é uma lenda chinesa que se tornou popular na cultura japonesa e fala sobre a história de um fio invisível que é amarrado no dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como uma ligação espiritual que representa o amor eterno. Independentemente do tempo, lugar ou circunstância, o fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir.

Simplesmente lindo.
Fascina-me como a cultura japonesa consegue ser tão poética...

18 October, 2011

Acabo por parecer sortuda aos olhos dos outros.
Mas sempre nervosa, inquieta, insatisfeita, incompleta por dentro.

Quero abrir as asas, sentir a satisfação que vejo noutros olhos e vejo-me sempre a viver, mais ou menos, os mesmos momentos, a mesma satisfação, o fullfilment.
Mais um deixa lá ver, vamos ver, não custa tentar.
Quando queria ser louca, largar amarras, armar-me em personagem de filme e run like the wind, sem pensar em consequências.... (acho que desse tipo de louca tenho pouco...)

Este fim-de-semana senti-me rainha, interessante, poderosa e no final?
No final, é uma foto das minhas sabrinas cobre que mais me faz pensar em mim, em que me revejo completamente.
De pé pequenino, a parecer uma criança, sem equilíbrio, a dançar ao sabor do vento... sempre a sonhar e a pedir que ele me leve para bom porto.

Ainda falta muito para ser politicamente correcto o suspirar pelo fim-de-semana?

30 September, 2011

26 September, 2011

Será um erro deixarmos que nos vejam sem defesas? Mostrarmo-nos descalços, despidos, em carne e osso? Flanquearmos a porta, estendermos a mão? Permitirmos o toque, oferecermos a confiança, darmos pedaços do melhor em nós?
Seremos mais felizes se não amarmos, se não permitirmos que nos amem? Se não não abrirmos o coração e partilharmos a vida? Se nos escudarmos atrás de máscaras, esquemas, frases feitas? Se fugirmos de nós mesmos fugindo de quem nos toca?
Seremos mais felizes se optarmos pela dormência em nós? Pela indiferença calculada em relação aos outros?

Seria mais feliz se não sentisse?
daqui

Sempre me orgulhei de sentir muito, de pensar demais (ok, isso se calhar não tanto...).
Costumo ter muito este medo. Já fugi quando reparei que me viam demasiado bem.
Costumo perguntar-me muito, se erguer muros é a melhor maneira de lidar com o mundo.
Não condeno nem apoio. Pergunto mesmo. Assumo que levo a minha vida assim.
Talvez esta visão da vida venha da minha história de encantar favorita da infância: a Rapunzel... Acho sempre que cavaleiro que é "o"Cavaleiro, vai chamar lá de baixo e subir o muro para me resgatar e mostrar o mundo que eu só conseguia ver, ao longe, do topo da torre - o problema é que o meu cabelo só agora está a ficar comprido.

Estou um turbilhão.
Estou esgotada. Dou por mim a pedir para parar. Para tirar um tempo do que corri atrás, do que me dediquei. Sonho com uma vida que, há um ano, considerava fútil, desprovida de objectivo real. Mas o mundo lá fora drenou-me... e eu posso sonhar, não posso?
Há sombras que me perseguem e pequenos brilhos no horizonte, incandescentes, mas fugazes (long live karma).
Mas sei, vivi neste fim-de-semana a certeza de que sou mais, vivo mais, dou mais, quando sinto, quando lembro, quando toco, quando confio.
A máscara será sempre minha, nua nunca estou, serei sempre pedaços, mas estendo a mão à minha maneira,  sou mais eu.


22 September, 2011

Se calhar devia exteriorizar aquilo que penso e que sinto com as pessoas certas. Com as pessoas que merecem. Mas não o faço. E depois? Depois passo a vida mal disposta com tudo e com todos. Às vezes respondo mal a quem não devia, nem tem nada a ver com o que me apoquenta. O pior de tudo? É ter noção disto e não conseguir evitar e não saber o que fazer para não ser bruta como os comboios [...] daqui

É isto, mas eu, a minha vida, a minha cabeça e o que me rodeiam, não dão para mais.
Acho que me vou mudar ali para a Estação de São Bento. Fico perto da "família" e tenho vista para momentos passados bonitos.

20 September, 2011

08 September, 2011


Só não disseram que existe muito mais cabeças tortas do que pés tortos.

John Lennon

Aprendo-o, vivo-o na pele, todos os dias, há 25 anos e 364 dias.

06 September, 2011

17 August, 2011

Foi isto (acompanhado de gargalhadas e uma ode à centralidade da Lapa):

Isto:
E isto (acompanhado de baba e mais um quilinho na balança):
Isto:
Isto:
E isto (e já posso dizer que sou uma pessoa chique, 'tá a vêre?!):
Isto:
Isto:

Isto:
E, para finalizar, isto:
Ou seja:
Mim is happy - e fútil.

28 July, 2011

Nas últimas semanas o meu Facebook tem sido uma alegria, ou são as hormonas aos saltos ou então toda a gente se lembrou que queria surpreender o mundinho que os rodeia.

Começou quando me cruzei quase por acaso - tenho que alimentar a minha veia voyeur, de vez em quando...
Um baque, um não acredito. Deve estar a brincar.
Porque se não estás... ou algo de muito estranho se passou, ou desacreditaste o que escondemos de todos.
E eu que até que gostei do que fui contigo.
- - -
Desde que reparei já vão uns meses, que espreito, na esperança de, pelo menos, te ver assumir.
Pelos vistos, uma coisa ainda temos em comum: gostas de ser implícito.
Ela está no lugar que eu tanto quis.
A chamar-se de "família" que eu quis ser, contigo.
Imaginei-te muita coisa, mas não cobarde.
- - -
Já tu?
Acho que passaste, tipo alergia sazonal.
Fui procurar-te, como num teste.
Resultado: nada. Já eras, já foste. Ou melhor, és, mas só memória dos pequenos marcos que consegui contigo. És agora, oficialmente aqueles que vou contar aos netos como um Sr. que nem sei se é vivo, mas com quem...
Dei por mim a perguntar: onde raio está o gajo que me dava orgulho ter comigo? Estás velho, perdeste o brilho.
Graças a Deus estás do outro lado do oceano; assim , começas uma nova fase de poluição desse lado, sem eu ter que levar com as consequências.
Good riddance!
- - -
Mas recostem-se.
A próxima "surpresa" será minha!

[Nota: não tenho nenhuma fixação por UM pobre coitado, são mesmo três badamecos diferentes.]

25 July, 2011

19 July, 2011

Do sentimento de anormalidade, que afinal, é tão normal.

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!

Florbela Espanca


[Sabes? Ainda me sinto nua... Porque até hoje, só me despiram para me destruir. Até que alguém cobriu os meus escombros com o carinho de uma manta. Ainda me estou a re-habituar ao frio, tendo em conta os meus limites.]

15 July, 2011

Primeiro que tudo: minha gente adoro-vos!
Pequena/os Barriguitas (que eu nunca fui muito fã dos pequenos-póneis) mais ecléticas e com bom gosto, não podia ter pedido eu aos Deuses da Blogosfera.
Mim is a little more happy girl today. For that I thank you.

É verdade que a vossa tarefa estava complicada, já que eu não ando pêra doce de satisfazer, mas todos ajudaram. Ora vejam a listinha:

Nicole: Lembraste-me o nome e a música perfeita para uma das próximas sextas-feiras. Wait and see.
Pinguim: O Josh para mim atingiu a perfeição ao cantar o "se" do Cinema Paraíso. É uma lembrança que me faz sempre sorrir...
Blue Star - O ;) aplica-se à letra, sim senhor. O que eu me ri...
Ted - Não fale jogar a carta do Palma... shame on you!
Mr. Gongas - Prefiro a Rolling in the deep que já cá esteve há umas semanas.
Cipózinha - Rapariga, descobriste um ponto fraco meu. A Natasha é daquelas cantoras que me anima sempre! Começo a gostar muito das nossas coincidências.
Vitinho - Oh namorado  - segundo profecias palhacisticas - andas desaparecido? Tu volta hóme, que estás perdoado! Especialmente se for sempre para me lembrares o quanto eu acho o Demo jeitoso que se farta!
Mundoameuspés - Sim, qualquer estilo. E eu até que gosto de oldies. Ayo é Verão, sim, ainda vem cá parar...
Minha amante blossom - Gostei! Adoro quando me levantas o véu sobre as novidades :)
Nokas - O Undisclosed Desires já andou por aqui, sim. É aquela música deles que me faz sorrir maliciosamente...
Sonhadora - Pois é... mas por motivos, daqueles femininos, o meu fim-de-semana vai ter muita coisa, mas não vai ter shake...

Now, last but not least, como devem ter reparado o vencedor acabou por ser o Paulo Vicente.
Na primeira visita à minha humilde casa, e entra logo a matar.
Seguindo a característica portuguesa de bem receber os convidados e a máxima do amigo do meu amigo, meu amigo é, bem-vindo sejas e que por aqui vás ficando.
Assumo, foi a letra e a voz que me conquistaram.

Devo dizer que gostei muito desta experiência, quanto mais não seja porque umas quantas músicas novas vão agora morar, aconchegadinhas e tratadas com carinho, para o meu MP3.

Bom fim-de-semana!

05 July, 2011


[No momento daquele abraço vertiginoso, cheio de paixão e sonhos, em que disseste - um filho nosso será lindo - eu soube que nunca sobreviveríamos à verdade. E lembro-me do exacto momento em que ta disse - eu não quero ter filhos - tu perdeste as forças, deixaste-me rolar até à berma. Eu dei o impulso até ao chão.]

É assim que eu vejo a vida, como a vêem aqui também.
Não tenho medo de o afirmar. Não me vejo a mudar de ideias, eu que fiz o caminho inverso.
Mesmo que os filhos que não vou ter tenham nome, um fosse ser cientista e a menina fosse gozar de todo o equilíbrio que não tenho.

29 June, 2011


It's official, I'm in love.
Go nuts, here!

28 June, 2011

de dizer o mesmo:

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é. 
Alberto Caeiro

Este fim-de-semana, já sozinha, debaixo do calor, numa cidade nova, lembrei-me das noites sem dormir à volta do Fernando e dos seus personagens na tela. Do projecto perfeito, que ainda hoje (me) orgulha.
E estas palavras dizem tudo.
Tudo é real e tudo está, lentamente, a ficar certo. Pelo menos para já.

27 June, 2011

Em vez dos detalhes da foto, feito pela minha querida Helena

22 June, 2011


Ao passar por este pequeno pedaço de sabedoria, voltei a constatar que tive uma infância feliz.
Com direito a todo o tipo de avôs e avós.
Da tia-avó, quase centenária, que, de mãos enrugadas nas minhas mãos de criança, me contava como, uma vez viu o Rei.
Dos avós do campo, que me presenteavam com almoços, quais banquetes, e vários tipos de brincadeiras, como aquela pedra, mesmo à porta de casa, que parecia uma montanha e me aguçava a imaginação.
Da avó que pouco esteve cá para ver e a quem eu mostro pouco agora, mas que, ironicamente, é a única que ainda cá está. E que, quem sabe, afinal tem mais sentimentos do que os que eu imaginava, já que pinto sempre os olhos dela da cor do gelo.
E do avô, do melhor avô do mundo. Do que me faz sempre escrever de lágrimas nos olhos, de coração apertado de saudade. De orgulho, de vontade de sentir a barba a picar e da saudade da voz.

Porque eu tive sorte. Tanta, muita!
Cresci com os meus avós, com as histórias deles e do mundo que nos rodeia.
E ainda me lembro da expressão de cada um quando começava uma história da memória.

21 June, 2011

Se na nossa cidade há muito quem troque o "V" pelo "B", há muito pouco quem troque a liberdade pela servidão.
Almeida Garrett

No meu dia-a-dia tenho orgulho no meu soutaque, pah

14 June, 2011

Tenho amigos que me têm dito: Mostra como te sentes ou não te podemos ajudar.
Tenho a minha pessoa que me abraça.
Tenho quem me tente acalmar, animar.

Mas o que se passa é mesmo isto:
Há alturas em que nos sentimos especialmente à deriva, perdidos na montanha de coisas que a nossa vida (sempre demasiado rotineira na nossa opinião) nos traz. Os afazeres rotineiros, as tarefas no emprego, as atitudes imutáveis de certas pessoas (algumas mais imutáveis ainda) e a razão, essa parvalhona que nos impede de dar o grito do Ipiranga que tantas vezes é sufocado já na garganta, mesmo quando estava já pronto a sair. Eu estou numa dessas fases. Tudo corre mais ou menos, tudo é vivido mais ou menos e falta-me a intensidade dos dias para que eu consiga fazer as coisas com um sorriso nos lábios e chegar ao fim do dia com a sensação de dever cumprido e não com a do ''mais um dia que foi mais ou menos vivido, agora venha o amanhã''.Não me sinto triste, mas também não estou feliz. Os meus dias não me correm mal, mas mentiria se dissesse que correm bem. O mais ou menos sufoca-me já o disse aqui várias vezes. Preciso de projectos e desafios novos, não que as coisas que eu alcancei não me sejam saborosas ou não me façam feliz, muito pelo contrário. Orgulho-me muito de tudo o que consegui e quero manter todas essas vitórias bem presentes nos meus dias... mas a verdade é que eu não sei viver mais ou menos. E a rotina é uma vida de mais ou menos... E enquanto ela não muda, cá estou eu... mais ou menos bem!

De um cantinho que encontrei há uns dias, numa das minhas incursões.
Incrível como está aqui tudo. Tudo para o qual não encontro palavras.
Que leva ao sentimento de passagem pelos dias, que leva às discussões.

Agora, é esperar por voltar a sentir que estou a viver.
 
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