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31 October, 2011

Rejubile quem tanto ansiou, salte de alegria a pessoínha do voodoo.
Acabou o amor neste sítio.

Acabou o fôlego, o balão, a cedência, o sonho, o trabalho, a crença.
Acabou o amor neste sítio.

Ou melhor dizendo, adeus.

[Mais um motivo para este canto ficar um pouco mais ès escura, mas acho que dois strikes me chegam.]

10 October, 2011

Já posso dizer que vivi uma cena de filme.
Do mais romântico, do mais piroso, do mais inesperado, do melhor que há.

Que me deu forças para atacar o novo trambolhão, que me deu forças para lutar contra o relógio que, no máximo, me dá dois meses.
Alguém desse lado sabe de um emprego, aqui ou nas bandas de Lisboa, para esta menina?

A gerência agradece!

05 October, 2011

Há pontos fortes e pontos fracos em todos os dias, todos os momentos, todas as decisões.

Os meus neste momento são o anel, com três corações, no dedo anelar esquerdo, o calcorrear uma cidade e encontrar-me lá no meio, o ainda conseguir aproximar alguém com o meu sorriso, o olhar fundo nos olhos e ver lá sentimento, forte, grande, segunda oportunidade.
Os amigos que me rodearam quando o chão falhou, quando o dia se tornou breu.
O meu ponto muito forte é falhar, cair, esfolar os joelhos e, mesmo assim, ter pessoas que me dizem que me amam, que se orgulham, que os inspiro.

Os meus pontos fracos neste momento avassalam-me.
Mais uma vez, dei um passo em falso, vou ter que correr contra o tempo se não quiser perder esta minha mais recente vitória.
Luto contra a vergonha, o medo, a frustração.
Luto para me salvar a mim... nunca, antes deste fim-de-semana, me vi tão necessitada.

Amanha, começo uma nova rotina.
Amanhã, é hora de olhar para o dia com outros olhos.
E eu quero conseguir.

03 October, 2011

Estou cansada.
Estou cansada de mim.
Do vazio.
Do arrasto.
Das lágrimas que correm cara abaixo enquanto conduzo.
Cansada da revolta dos dias.
Cansada das pessoas do passado que me perseguem em pesadelos para me humilhar uma e outra vez.
Cansada do ansiolítico não fazer efeito.
Cansada de querer que os meus dias sejam em casa, com o Snape, entre a cama e o sofá, os mimos e o olhar, simplesmente olhar.
Cansada das oportunidades dos outros.
De acreditar menos, todos os dias
Da inveja que se instala.
Cansada do bom nunca chegar a mim.
De me sentir sabotada. Relegada.
Cansada de viver a obrigação.
De não estar.
Cansada de, supostamente, estar a desperdiçar.
De não conseguir agir.
Cansada da luta vã e inglória.
De, pelo menos, não estar feliz.

Estou cansada.
Cansada de mim.

30 September, 2011

29 September, 2011

Quando somos pequenos ouvimos...
Come a sopa ou vem aí o Bicho Papão!
Porta-te bem, porque os meninos maus têm monstros debaixo da cama, que lhes puxam as pernas durante a noite...

Temos medo do escuro.
Das histórias de terror.
Crescemos, criamos defesas, aceitamos.

E quando o monstro é vilão e anjo ao mesmo tempo?
E quando crescemos a querer ser amados por ele? A fazer o nosso melhor?
E quando não chega?
E quando mesmo assim, o monstro sai de debaixo da cama, se esconde na ombreira da porta e passa a atacar com e sem motivo?

De que vale o crescer e as defesas?
Não há casa, não há chão, não há como recuperar da verdade depois de termos aberto a nossa própria caixa de Pandora.

Ontem, aceitei a natureza do meu monstro.
No meu coração continuo a esgravatar a memória, por pedaços do anjo...
Sei, simplesmente, que a luta é desigual.
E que esta... não tenho como vencer.

22 September, 2011

Se calhar devia exteriorizar aquilo que penso e que sinto com as pessoas certas. Com as pessoas que merecem. Mas não o faço. E depois? Depois passo a vida mal disposta com tudo e com todos. Às vezes respondo mal a quem não devia, nem tem nada a ver com o que me apoquenta. O pior de tudo? É ter noção disto e não conseguir evitar e não saber o que fazer para não ser bruta como os comboios [...] daqui

É isto, mas eu, a minha vida, a minha cabeça e o que me rodeiam, não dão para mais.
Acho que me vou mudar ali para a Estação de São Bento. Fico perto da "família" e tenho vista para momentos passados bonitos.

19 September, 2011

Contra os meus próprios princípios aviso que este cantinho ficará, de hoje em diante, um pouco mais parado.

Todos os posts publicados entre amanhã e o princípio de Outubro estão agendados já há algumas semanas.

Contudo, não consigo manter a máscara de que a vida flui deste lado, apenas porque desse lado o esperam.
Há demasiadas nuvens negras deste lado, demasiado cansaço.

Quando e se conseguir retornar, serão os primeiros a saber.

Um beijo com carinho, a todos os que, em qualquer um de todos estes dias passados, passaram por cá,

izzie

01 September, 2011

Cansam-me os sonhos adiados, as metas curtas de possibilidade, as nuvens que toldam e vendam os olhos que querem mais além.
O cheiro podre da desilusão e da miséria, o som estridente do não.
A ausência do que se vale em troca do que nos é dado.Cansa a falta de um sol que não aquece senão as mãos.As migalhas mascaradas de troféus e a desfaçatez das diferenças.A falta de ideias que jaz neste chão macilento e doente.. e a palidez decrepita do nosso "acreditar".
É assim a minha vida profissional, nas palavras de uma colega de curso (do mesmo ano, será coincidência?).
E mesmo assim, com "companhia", não deixo de me sentir sozinha, abandonada, quase amaldiçoada.
Morro de medo de todos os dias acreditar menos, enquanto me revolto porque não aceito o conformismo.
Sou feita de emoções paradoxais.

29 August, 2011

Choveu, trovejou, desabou a calamidade por aqui.
Fugi, por momentos, para céus mais estrelados, ventos menos fortes, brisas mais quentes para o coração.
Mas as nuvens negras voltavam.

Só depois de muita luta com o guarda-chuva, com a pele encharcada, consegui ver que, tal como nos desenhos animados, a nuvem negra estava por cima da nossa cabeça, culpa da nossa imaginação e do apertado do nosso coração.

Ao final do final do fim-de-semana, o céu abriu-se como as portadas das janelas e, finalmente, conseguimos ver o pôr-do-sol e algumas estrelas.

16 July, 2011

Chega de Montes e Vales.
Chega de a custo escalar até ao, que eu penso, cume, tão inseguro, tão periclitante.
Para me dar conta empurrada, a descer, sem apoio, para o baixio.

Que interessa se no Pico vivo de sonhos e visões.
Que interessam as histórias dos Conquistadores.
Se o Vale é fertilizado pelas minhas lágrimas, pelo suor do meu cansaço.

A luta desgasta, sem me sentir a conquistar qualquer ponto reconhecido.
A caminhada retira forças, crenças e vontade.

Dêem-me planícies.
Não preciso de muitas árvores, nem sequer de um riacho calmante.
Apenas chão seguro, espaço para me sentar, respirar fundo.
Alicerces para uma casa, para poder largar a mochila que me pesa nas costas e na alma.

Dêem-me planícies.
Onde o Sol se siga à chuva. Onde o vento assuste as minhas telhas. Onde o frio me peça mantas e cobertores.
Em que a calma seja mais constante, onde eu possa crer e querer.
Em mim, de mim, nos outros e dos outros.
Onde sinta que cheguei para descansar e respirar o meu ar.

Ou irei sempre caminhar por montanhas que aos olhos dos outros, nos seus universos paralelos, não passam de dunas de areia, que se desfazem com as suas pegadas?

16 June, 2011

Nunca me tinha acontecido isto.

Chegar aqui, começar um texto e escrever, apagar, escrever, apagar... Dei início a três textos diferentes. Nenhum deles era este.

Desisto! Já vi que hoje não vou conseguir escrever o que queria.
Para não variar, não vou conseguir pôr esta situação e este sentimento em palavras.
Será que me tornei tanto jornalista que preciso de perguntas para obter respostas?...

Afinal o que é isto?
Auto-censura? Burrice? Falta de vocabulário?
Causas externas não são, porque nunca ninguém me impediu de escrever.

Passa-se tanto cá dentro é incrível como não é visível de fora.
Encomendem-me um divã! 

Dizem que as primeiras vezes são difíceis.
E eu realmente não gostei desta.
Sinto-me muda, privada da minha liberdade.

18 May, 2011




Só para avisar a pessoínha que me rogou a praga, o voodoo, a macumba para 2011... que está a resultar na perfeição!

E o ano ainda só vai a meio...

Obrigadinha, 'tá?!

16 May, 2011

O meu corpo, neste momento, diz-me que eu vou ficar.
Os dias bons e os dias maus acontecem aqui. As tentativas não dão em nada. As viagens não arrancam do mapa, da mente.
[Realmente já me avisaram que não teria uma vida de grandes viagens...]
Sei que sonho, que tenho sempre pontas soltas que me puxam para outros lugares. É verdade que as minhas grandes memórias e celebrações também acontecem fora daqui. E, em cada uma delas, um pouco do meu coração fica lá - como que a imaginar que se calhar, só talvez, o meu lugar seja lá.
Mas acabam por ser só os bocadinhos bons, as pausas a que tenho direito para continuar a vida.

O meu corpo ressoa vais ficar...
Por um lado concedo, por outro, ambiciono. Porque não posso ficar eternamente a contar os dias e porque os sonhos começam a perder a cor, enquanto a inércia volta à minha mente.
Por isso, só por isso, como tu dizes, empurro-me para a frente, abalo os alicerces, assusto. Porque tenho medo e não quero "morrer" no mesmo sítio, porque tenho ciúmes dos outros.
Sei que, quando estivermos sós, vais olhar para mim, com os olhos da sabedoria e da consciência, vais sentir a minha dor - que já sentes, mas que o dia-a-dia não deixa acalmar - mas vais suspirar de alívio.
[Engraçado... como o que eu procuro todos os fins de dia é mesmo o teu abraço, no nosso loft almofadado...]

Contigo, nestes últimos dias, voltei a ser eu. A sentir o abraço, a dar abraços sentidos. A energia chega até mim, vinda não sei de onde (será de ti?) e percorre-me. A nossa voz muda. Voltam os códigos e o "só nosso". As memórias, as novidades (mas não todas...), as dificuldades. A certeza que a vida até pode afastar os nossos corpos mas não nos afasta.

O meu corpo segreda: vais ficar...
E uma onde de revolta levanta-se. E depois? Depois sinto a imensidão dos teus olhos.
Porque é aqui que tu estás.

Amo-te.
Para quando a minha vez?
A minha chance, a minha sorte?

Para quando a sensação, que os outros parecem ter, que as peças estão no sítio e os obstáculos são só isso - e não uma forma de vida.

Pergunto.
Mas não peço resposta.
Sei que não há.

05 May, 2011

Disseste-me noto em ti uma raiva que nunca antes tinha visto.

Encontraste a palavra-chave para o sentimento que envolve os meus dias.
Estou triste, desiludida, sufocada.

E tudo à minha volta é vazio. E se não é deveria ser.

Não me consigo agarrar a nada para levantar o espírito. Sinto-me oca, escrevo de lágrimas nos olhos.

E não sei quanto mais tempo vou aguentar.

02 May, 2011

não, ò Izzie de Vasconcellos e Andrade?

Pois sim, mas não.

Porquê?
Porque não fico extasiada com o que deixa os outros em alegria.
E porque estou ressabiada com o que tenho.

Posso voltar a 23.09.2003? Ou a 01.03.2007?
Nessas alturas, ao menos, acreditava nalguma coisa - quanto mais não fosse, em mim.
Porque raio é que eu nunca fui uma menina cor-de-rosa?

Alguém me tira deste filme? Agradeço colocação numa comédia levezinha, que de humor negro já eu estou cheia.

A gerência agradece.

29 April, 2011

Chamem o que quiserem.
Eu só sei que me sinto assim: entre grades.
Todos os dias mais, todos os dias pior.
Como se o mundo estivesse a acontecer lá fora, mas não tanto para mim. Como se os meus sonhos fossem todos esfumar-se e a vida ficar ainda mais vazia.
Humm... gomas!...

A Primavera anda aí em força... e eu, que nunca acreditei na força das hormonas e do calor, sinto-me terrivelmente desapaixonada. Há carinho, há crença, coisas muito bonitas. Há dias em que quase dou a mão à palmatória e só me falta "gritar" um "Volta, estás aperdoado!", à moda do Shôr Hermano...
Mas nada de paixão, da louca e da fervorosa... nada há meses, muito meses.

Aaah gostava tanto que o meu coração palpitasse...

De pouco me serve a vista onírica e enevoada do Douro que me brinda lá fora.
Por aqui pouco se sorri... só sinto o peso do mundo e das pequenas obrigações.

21 April, 2011

Hoje achei que devia passar por aqui...

Porquê hoje? Porque parece 6ª feira - não que isso faça muita diferença na minha vida actual... 
Porque reparei que estou a deixar este cantinho ao abandono, como quando fugia dele...
Porque hoje fazias 81 anos...
Porque esta semana foi de tudo e nada e eu tenho que desabafar as lágrimas e largar um pouco da dor e do veneno para não assustar os outros - cá fora.

Comecei a semana a sentir que tinha tudo, um mundo, a mudança nas mãos.
Voltei a onde fui feliz, olhei para todos os recantos e revi-me e senti-me. E percebi que afinal não, não posso lá ficar. Será sempre a home away from home. [Talvez resquícios de uma vida passada?]
Sabem a sensação de ter tudo a fugir.nos das mãos?
Fiz toda a viagem de regresso com a calma que não tive antes - isso devia ser positivo, certo?
Para regressar e saber que afinal o meu lugar é aqui. Acho que nunca me senti tão presa, tão desconsolada com o meu próprio lugar.
Vejo os golpes de mestre, os moving on with life, as little breaks. E duvido de mim. Revolto-me contra o oco das falsas oportunidades vestidas de favorzinhos.
Porque não posso, não me deixam. E os sonhos morrem. Ou eu tenho que os começar a ver só como sonhos e não como planos.

Doi-me a saudade de ti, meu avô, do teu orgulho declarado, de achar que a força da tua crença me faria mudar o mundo, ou pelo  menos, o meu mundo. Porque foi assim que me educaste. A acreditar no poder da sabedoria, do conhecimento, de todas as coisas na vida. Porque todos haveriam de ver o que tu vias. A tua grande costela de sonhador, qual tua Eva - feita de uma parte de ti.

Doi-me ver que me perdi, que não levo o mundo à frente como mostrei aos outros desde pequena. Que por amor, por respeito, por medo conheci o lado negro da manipulação e me conformei. Deixei de me sentir guerreira. Agora apenas bramo a espada em todas as direcções para não sofrer maior ataque.

Vivi uma semana de tudo e acabei com o de sempre, o pouco de todos os dias.

15 March, 2011

Ainda hoje assumi: não ando a primar pela paciência para as pessoas. Não ando muito blogger.
Passo o dia a desejar não pensar. Não tenho muito para dizer, a minha mente está em loop, numb, sempre no mesmo deserto árido, sempre com a mesma paisagem..
Poucas são as pessoas que "permito" estar ao meu lado e mesmo assim, quando lá estou sou só o invólucro.
Doi-me ver a minha mãe a definhar - e morro de medo de acabar assim, rai's partam a carga genética. Doi-me estar entregue a um mundo que magoa, trespassa e aniquila. Doi-me estar entregue à minha Sorte, quando não sinto sorte nenhuma.
Calo-me, porque se falo, quase o faço a chorar, engulo as lágrimas e fujo das pessoas.

Valha-me a "liberdade", que está para chegar.

Tenho o teu abraço cheio
Com a solidão no meio
Que não me deixa abraçar
[...]
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
[...]
Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir
[...]
Mesmo longe caiem rosas
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
[...]
Tiago Bettencourt & Mantha - Largar o que há em vão
 
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