Powered By Blogger
Showing posts with label bunch of words. Show all posts
Showing posts with label bunch of words. Show all posts

03 October, 2011

Estou cansada.
Estou cansada de mim.
Do vazio.
Do arrasto.
Das lágrimas que correm cara abaixo enquanto conduzo.
Cansada da revolta dos dias.
Cansada das pessoas do passado que me perseguem em pesadelos para me humilhar uma e outra vez.
Cansada do ansiolítico não fazer efeito.
Cansada de querer que os meus dias sejam em casa, com o Snape, entre a cama e o sofá, os mimos e o olhar, simplesmente olhar.
Cansada das oportunidades dos outros.
De acreditar menos, todos os dias
Da inveja que se instala.
Cansada do bom nunca chegar a mim.
De me sentir sabotada. Relegada.
Cansada de viver a obrigação.
De não estar.
Cansada de, supostamente, estar a desperdiçar.
De não conseguir agir.
Cansada da luta vã e inglória.
De, pelo menos, não estar feliz.

Estou cansada.
Cansada de mim.

24 August, 2011

e que eu não faça nada de útil
e te ame muito mais do que verdadeiramente
nunca houve ninguém tão louco que não conseguisse
chamar a si todo o céu com um sorriso


E. E. Cummings, in "livrodepoemas" Tradução de Cecília Rego Pinheiro





Um dia... disseram-me que o meu sorriso tem esse poder.
Ultimamente, voltei a acreditar.

Obrigada Chata

07 February, 2011

Esta rubrica surge da necessidade de renovação e intensificação do espírito de unidade e imaginação da blogosfera e pretende que cada um dos bloguistas seleccionados seja autor de um parágrafo de um texto realizado em conjunto por vinte bloguistas.

Assim, passaremos a enunciar as seguintes regras:

Regras da Rubrica "Acrescenta-me um ponto!":

1 - O texto, constituído por vinte parágrafos, terá início no blogue "O Sabor da Palavra" (http://osabordapalavra.blogspot.com), segundo o seu autor Gonçalo Cardoso.

2 - Cada bloguista terá direito a um parágrafo do texto com o máximo de cinco linhas.
3 - Após a realização do parágrafo respectivo, cada bloguista terá que seleccionar outro bloguista que cumpra a continuidade do texto, segundo as regras mencionadas.

4 - Cada bloguista terá o limite máximo de três dias para realização do parágrafo, estando sujeito a desclassificação da rubrica e seleccção de novo bloguista por parte do seu autor.

5 - Cada bloguista assinará o seu nome e respectivo blogue na lista dos participantes.

6 - O último participante ou autor do vigésimo parágrafo, finalizará o texto e partilhará com o autor do blogue "O Sabor da Palavra" para a sua divulgação no blogue inicial.

7 - Sejam criativos.






E tudo começa assim...


"Ao fundo ouvia-se o barulho dos pescadores na lota de Aveiro . Mais perto a maresia de Agosto percorria o nosso rosto e o teu sorriso revelava o reflexo da luz solar sobre o mar. A areia fina e molhada envolvia os nossos pés e, de frente um para o outro, estendias-me a mão salgada e preparavas-te para a mais doce revelação..."

´"Pensava, enquando o Sol se punha diante dos nossos olhos... Quão bela é profundidade de um sonho?! Tiveste medo. Não te revelaste. Mais uma vez, o tempo esvaía-se nas pegadas que se apagam. Tal sangue, tal sofrimento. Larguei-te a mão e prometi a mim mesma que nunca mais ficaria à espera. Chamaste por mim...."

É sempre complicado quando a vida já é muita e as histórias pesam em vez de preencher... Mas o teu olhar preenchia-me como os fados cantados em noites sobrenaturais e eternas, e a tua boca queria falar, queria dizer, queria murmurar... Diz, pedi eu, diz...



Olhas-me nos olhos e acaricias-me as covinhas. Invade-me uma sensação de calor. Pousas os teus lábios nos meus sem dizer nada. A doçura faz-me esquecer, por um instante, as resoluções. O meu coração dispara, desata aos pulos em silêncio. Levas a mão ao bolso e retiras uma pequena caixa.
- Não posso aceitar um presente teu - digo-te baixinho. - Lamento muito. Não tornes as coisas ainda mais complicadas.

Ele segura-lhe na mão e eleva-a para junto da sua de modo a tocar na caixinha que ele trouxe para lhe oferecer. Nisto ela fica apreensiva, olhando para a sua mão e retomando o olhar para ele uma vez mais, mas desta com uma expressão de dúvida e angustia. Ele já conhecia bem esta expressão e retomava-lhe um olhar de confiança e de uma ternura irresistível, à qual ela não poderia recusar...


"No entanto olhando bem fundo dos seus olhos ela recusou ao mesmo tempo que delicadamente pousava um beijo na sua face. Saiu dali a correr as lágrimas correndo livremente pelo seu rosto. E ele ali ficou sentado, segurando a caixinha nas mãos. Olhou o mar mais apelativo do que nunca e pensou " E porque não?" ao mesmo tempo que se levantava em direcção às ondas que o convidavam a entrar."

A fuga é sempre mais fácil. O sonho por realizar. O "se" que nos marca e tanto nos impede, como nos impele a agir. E se desta vez abrisse a caixa de Pandora? E se lá dentro estiver a felicidade? A luz momentânea do Sol ou o correr entre a areia e a vagas do mar?
Abdico das lágrimas. Respiro fundo...


Lista de Participantes:

1 - Gonçalo Cardoso (O Sabor da Palavra)

2 - Eli (O Amor Acontece?) Dantes "Isso Agora... :)" ou "Eu Sou Nómada"!...

3 - Ana (Construir... Sorrindo)

4 - Myosotis (http://amyosotis.blogspot.com/)

5 - Fatinha (http://paraladaslentes.blogspot.com/)

6 - Poetic Girl (http://justme-cutepoeticgirl.blogspot.com/)

7 - izzie (http://odeapensamentosperdidos.blogspot.com) [Peço desculpa pela demora. Rosnem à chefe...]

8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

13 -

14 -

15 -

16 -

17 -

18 -

19 -

20 -
Passo o desafio à Susana...

09 November, 2010

É assim que sou.
A luta interna/eterna.
O frio que é quente.
A independência que grita por ajuda.

Reticências, intermitente, faseada, questionante.

As acções não são de todo as sonhadas.
Não sou perfeitinha, cor-de-rosa, sou humana.
A carne, o coração, a mente são a minha tríade.

A mente grita Vive, Faz! - não confundir com consciência...
O coração treme.
A carne... já foi mais forte.

Já não sou inércia, mesmo que ande, corra em círculos repetitivos.
Enfado?
Temos pena.
Mas estou aqui por mim e por poucos mais.

Sempre eu, mais eu.
Mesmo quando o caminho é mais humano que etéreo.
Esta sou eu.
Que me vou descobrindo.

14 July, 2010

Once upon a time, there was a little girl who was born a little too little. She scared the ones who loved her, she grew up to scare herself and to be afraid of the word.
Everyday the little but too little girl put on a cape, like a super-hero. Years passed and everyone got to believe that all that strong aura was real. But herself.
She put herself throught test, opened up her arms and heart to the wrong people, to the ones that tricked her.
She didn't die when she thought she would. Not when she was born, not even when everyone turn her into a woman.
The irony stroke when... she finally could feel what others said of her all those years, exactly when other started tooking her strenght for granted and passing by.

Once upon a time, there was a girl that grew up to be a little too little anyways. But now likes it, celebrates it and grows more fund of it every day.
Once upon a time there was a little too little girl who never measured things by its size and refuses to do it... as she's the biggest proof that numbers and measures and outter images can be deceaving.

Now she fights herself to keep that path, to keep the spirits high. To dream and walk and smile and shake the bad thoughts off her shoulders.
Because when you're set on it, when you live by what you get, little but too little doesn't exist - if you really want to.

01 June, 2010

... que te vais embora.
Que vais desaparecer?

Pois, parece que sim...
Mas volto.
Sempre eu. Mas volto.
Volto já!

- - -
A página vira quando menos se espera, pelas mãos de terceiros.
O gut feeling, o pensamento, a palavra contam muito. Às vezes gostava de não per-saber tanto.

Vocês, os meus físicos, sabem onde me encontrar, à distância de 9 digítos e um pensamento.
Os outros, que adoro, mas que ainda não têm o código para o cofre telefónico... caminhem até ao e-mail. Que eu não quero ter saudades demais, sim?

26 April, 2010

Mordes. Beijamos...
O toque da tua mão. A interrupção. A tua mão.
O jeito, a lembrança que agora é sorriso gargalhado, descartada por ti e em ti.
A timidez ao de cima mesclada com a vontade.
O desculpa. O sorriso.
[...]

As tuas mão frias, suadas. As tuas costas quando queria os teus olhos.
O sorriso no passo que tremia mas fluia [...].
Tu normalizas-me.

*Cenário fruto da mente. Como se eu fosse trocar o azul das águas...

15 April, 2010

A conversa escorre
Como a água pelo corpo.
Eu sou a palavra quente,
Tu o frio das lajes sob os meus pés.

A diferença de temperaturas resulta.
Tudo o que vejo é vapor.

Entre as gotas reconfortantes que escapam
Sobra o frio,
A imaginação.

Imaginei mil outros tipos de vapor
Que nos ligassem.

Retomemos ao equilibrio térmico.
Sem ebulição.
Condensação.
Vapor.

26 March, 2010

A smile.

A bunch of words.

An invitation. Two, three.

Making a week fly. Fly faster to meet one's dreams.

A loved, friendly voice on the other end.
A few less hours of sleep.
A stormy night.

A new day feeling lighter.

A... undefined article. A little change.

It's just what it takes.

17 March, 2010

É o mês do acordar.
Do degelo.
Dos dias maiores e do retorno dos pássaros.

Mas eu não gosto de Março.
Cheio de fantasmas e memórias.
Folha de calendário, mostroário de medos.

Mês com M.
Menina-Mulher.
Mudança.
Sombra, mentira.
Mais medos.

Tantas lágrimas como em todo o resto do ano.

Nos teus 31 dias... acaba.
Resolve-te.
Acontece!

03 March, 2010

A chill. A sign.
The urge to fight it. To take my destiny into my own hands and change it.
And so I did.
Great news by night fall.
Even greater with the sun coming up.
Smilling and sharing and feeling. Believing.

Graças à A. reencontrei-me com uma música que canta o encontro.
Kiss the rain - relembra o dilúvio.
Com a C. parei, pensei, senti. Reforcei. Tanta felicidade dentro de uma caixinha.
Com a T. percebi que o brilho e a crença se veêm de fora.

Li... e apenas desejei que se realize tudo. Que eu faça parte. Que partilhe todos os dias, mais um bocadinho.
Porque é o início do calendário marcado.

26 February, 2010

30

Parabéns irmã.
À minha Anita.
A quem segui os sonhos sem contar.
Que amo desmedidamente.
A quem tento orgulhar e de quem ouço todas as palavras, à minha maneira.

Diferentes.
Água do vinho.
Açucar da canela.
Mas cada vez mais sei que és quem mais adoro. Quem mais me preocupa.
Sou tua caçula, tua protegida.

30.
Número redondo.
Que seja como a outra disse "a partir de agora é que somos boas!".
Que tragam mais Saúde, Amor, certezas, tempo e vontade de viver.
Eu cá estarei contigo, por ti.
E sorrirei, também na sombra.

Parabéns!

23 February, 2010

Back to the books, to the dvds, to the dreams.
Back to the struggling days.
Back to wishing.
Back to doubting myself.
Back to seeing life moving as I watch the calender (you shouldn't have marked a date on it).
Back to trying not to lose a good routine.
Back to writting down on a piece of paper.
Back to trying to believe.
Back to making smile so that I can smile on the reflection.

Back to me when I want to be back to you.
Back for good?...

04 February, 2010

Be careful!...
As I feel they're robbing me of you.

Be still my heart!...
In the middle of all of them.

It is you, I've senced it.
But...
Walkers cross my path.

The deeds strenght the inside me
The waiting keeps the window open.

What is happening?

Be careful!...
As I feel they're robbing me of you...

20 January, 2010

Today I'm not here.

Consider this place a cozy little house with the front door wide open.
Feel free to come on right in.
Feel free to feel, taste, smell and look around. To the deepest detail, to the tiniest significance.

Today I'm not here.
As today I have no place to be.

Today I'm not here.
I've opened the door to the room and the leaves are wondering in with the wind.

Today I'm not here.
I'm there, everywhere.
Crying.
Mourning the little girl I'm no more.

The plather of things that came my way. Mine, then ours, but never yours.
All this time later. I cry the life I've lived.

Today I'm not here.
Thank(s to) you.
- - -

Parabéns Jorginho.

15 September, 2009

Era uma vez... uma menina pequenina. Qual Polegarzinho.
Apareceu, num mar de negro, de sorriso cintilante e olhar (ávido) brilhante.
Por entre pequenas multidões, na sua proporção única, captava os olhares. Qual diamante por entre seixos, qual Praia da Aguda vista da Peninha em dia de Sol. O maior brilho de todos.
Já se sentia atraída por ela, mas sempre com medo. De não ser tão interessante, de não ter tanto para dizer como os outros. De se perder na multidão e não ficar na memória.
E lá se iam cruzando nos pequenos e elitistas corredores.

A proximidade cresceu quando, mais tarde, partilharam o mar de negro, partilhando também os sorrisos e os olhares de Luz, pura Luz. A isso se juntaram brincadeiras e círculos comuns. Mas continuava aquela sensação do "Gostava de te dar mais... mas não será que já tens melhor?"
Os dias correram e a azáfama de escolhas semelhantes mantinha o Caminho afastado, mesmo que incrivelmente perto. Daquela proximidade que se sente mas não se consegue romper através do nevoeiro...
E no final? Depois de palavras bonitas (e sentidas) escritas em pedaços de tecido ondulantes e memoráveis, seguiram o seu Caminho.
Ou assim pensavam...

Do nada, um convite inesperado. Que outro sonho adiou. E aí? Viu o espelho quebrar-se. Ao recusar o convite o laço perdeu a força. Polegarzinho não mais olharia da mesma forma, perderá a confiança, talvez se tenha sentido traída.
As noites amanheceram...
Do nada, uma mensagem. Uma lembrança, uma torrente de memórias e um sorriso permanente que não conseguia esquecer. Uma mão que se oferece, bem esticadinha para segurar Polegarzinho. Porque o relógio não pára mas tem artimanhas...
Menina pequena, grande em força, sabedoria e intuição. Com um coração como não outro que agora chorava e repetia em mantra "Todos são maus até prova em contrário".
Aromas doces, sol quente de final de Verão, sorrisos e acenos enquanto Polegarzinho se começava a erguer e, do outro lado, sob um olhar embebecido e protector, alguém assistia, pensando: "Isto sim é ser forte, é ser alguém."

Mas os meses tropeçaram e seguiu-se o frio gelado de Dezembro. Por entre a escuridão, a neve que magoa, foi a vez de Polegarzinho brilhar com todo o seu esplendor.
Cresceu, cresceu, cresceu como nenhum outro ser humano e combateu medos e demónios. Aquecendo as mais escondidas raízes.
"Afinal" é esse o calor que atrai. Agora sabia porque, antes, tantos a rodeavam. Porque os seus Caminhos se insistiam em cruzar.
Com a certeza de que, ao contrário de outros, o encanto não se perdia, o fulgor não desvanecia, os laços não se quebravam.
Mudou a página do Calendário, entrou por caminhos desconhecidos, gritou "Quero viver!"... e Polegarzinho sempre à espreita, sempre pronta para remendar os rasgões do mar que começou por ser negro, para se transformar no mais puro vermelho de Amor.
Em cada viagem, em cada vai e vem podia sentir Polegarzinho preocupada, temerosa. Mas a saber-se espectadora, no seu canto esperando o final que já sabia, qual contadora de histórias.

Quando a Viagem acabou, a sede de vida secou, o frio e a incerteza voltaram... a única certeza era a Polegarzinha. Mesmo cansada, ciente da pequenez, com seus medos e desconfianças. Sempre presente. Dádiva da confluência, materialização dos pedidos sonhados.
A presença tornou-se indiscutível, a partilha? Necessária como ar em pulmões famintos. Porque "É uma amizade de dádivas, não de interesses".
Por um pedido feito a medo, sob pena de ver a máscara caída, percorreu quilómetros, preencheu vazios, iluminou mundos ouvindo dizer: "É verdade! És mesmo tudo de bom quanto dizem de ti!" e responder com o mais singelo "Obrigado".

Mas Polegarzinho também receia. É apenas humana. Abre os braços à vida recebendo tudo. Desde os mais feios fantasmas aos medos mais banais. Treme hoje à chegada de mais um número, mais uma lembrança de que o tempo não pára. De que já fez e viveu, de que pode ser e viver muito mais!

- - -
Amo-te.
Com toda a minha extensão de Luz, com toda a intuição que não falha.
Sou a pessoa mais sortuda do mundo porque és eu. Porque não foges às lágrimas e ao que é feio. Porque honras a verdade e te dás. Porque aprendeste a dizer Obrigada enquanto (me) ensinas a ser alguém.
Tu sim! És ser, guerreira, mestre.
Dona do abraço mais doce, do porto mais seguro. Guardiã de familias e gerações.
Apenas desejo conseguir seguir o teu exemplo. E ver-nos cair e erguer, crescer, partilhar, chorar, gritar... por toda a vida. Hoje, na data - agora! - assustadora e em todas, todas as outras.
Que o mundo inveje o que nós encontramos.

13 August, 2009

O laranja de final de tarde, estival, espreitava por entre as árvores.
Deitada debaixo dos ramos longos, que quase beijam o chão, ramos que já abrigaram tantos sonhos e gargalhadas, deixa a mente vaguear.

“Para quê um divã num quarto cinzento quando se tem o verde, o laranja e o azul reunidos em torno da brisa?”

Desde há meses que não olha a natureza da mesma forma. Acima de tudo, a natureza humana.
A viva e verdejante – e com ela – aprendeu a ver com os olhos da alma. A ver como os detalhes podem parecer saídos de obras-de-arte. A enquadrar elementos para mais tarde recordar. Aprendeu a resgatar detalhes que tenta, contra a personalidade da sua memória fotográfica, guardar na memória.
Mas a natureza humana... a humana...
Essa natureza não cansa. Será pela capacidade de surpreender? Pelo expectável dentro do inesperado?

Que não a olham como deviam? Sabe. Que, pela sua personalidade fugidia, é sempre vista como responsável e causadora? Imagina.
Porque os sentimentos e a sensibilidade, poucos conhecem. (Às vezes nem ela...)
A maior surpresa reside dentro dela. Dos passos pequenos que dá, que por vezes se transformam em corridas de 100 metros barreiras num passe mágico. Quando as palavras lhe escapam dos lábios. Quando, de manhã, se imagina capaz de fazer algo, que até aí, não fazia parte da sua personalidade.

A temperatura começa a descer... mas o brilho do Sol permanece. No sorriso aberto de que poucos conhecem o esplendor, nos olhos que poucos conseguem ou sabem ler.
Esta unicidade existe ainda? Talvez... o acesso é que se torna difícil. “Todos são maus até prova em contrário.” Profundamente agradecida por quem tem, não consegue evitar um suspiro triste quando esta frase se repete interiormente. Agora percebe a verdade nesta frase, enquanto pensa em largar o mundo por um (certo) abraço. Daqueles que despem, não o corpo, mas a mente. O quanto anseia por esse toque...

E a mente... essa viaja, a uma velocidade cada vez maior.
A relva fofa é o chão que sente, que a prende à realidade... o lugar de onde gostaria de escapar, pelo receio de repetir estórias ou de, mais uma vez, na sofreguidão, escolher o trilho errado.
Olha o laranja do céu mais uma vez. Respira a brisa enquanto tenta sacudir as memórias e deixar permanecer apenas um sorriso. O seu (que parece tão perdido e desprovido).

- - - - -
Caght in the warmth of you after all the walls came tumbling down.
So here I find myself again... hostage of a dream. When all I seek is reality.
I used to ask “make me believe”. Now... I just want you near, not to test me or to make the nightmares go away... but just to be close.


- - - - -
Vitinho... como é que sabias que aquela é a minha música favorita dos Humanos? ;)

01 July, 2009

... tell me... - he said with a naughty smirk in his face; as her heart raced through the perspective and the sea of possibilities.

Well... now she knows (or so she thinks) what he meant.
Not once, but twice he had hold on her soft hand and caught glimpces of her future.

"You have a very complex Love Line. It amazes me.
You'll have to wait.
You'll be the first to separate.

You'll have to get used to wanting what is not at your range. You'll want but you won't have.
And you'll have to move on."


As time goes by she comes across what he foresaw. Somedays she smiles, others she looks around in awww; others yet she feels a little bit of rebellion.

She has lost, she has gainned. She has dreamed the dreams of lucky ones. She has smilled the brightest smiles and cryed the most bitter tears.
But in the end? She sticks around... good old romantic girl.

17 June, 2009

She couldn't see past all the Darkness - wether in the room or inside her - that night.
Like a Summer fire (born slowly, from an intense heat wave) the mental riot started small, weak and escalated to the porpotion of a Sea of tears.
Like few times before, she found herself confronted with her doubts and fears without being able to stop. Stop questioning everything. As that overcomes the personal doubt. This encounter was made of dreams, feelings, words and memories, with the special twist of surprise.
So she lied there crying, with echos and threads (or are they threats?) of Past days as companions; in a room once full of Love and laughter she could only think of the black tick Darkness around her and the unexpected salty stream in her face.
And as the hours built on top of each other, one small, simple sentence - she almost couldn't recall anymore - stood:

"I'll be yours as long as you are mine."

And for the first time since those words came out from her fingertips, she understood that that was exactly what happened. It all started and ended as the whim it was, by the hands of its creator.
Then, slowly and painfully she was returned to her reality, accepting yet another piece of the (apparently) neverending jigsaw, gave into the bright blackness of the room and fell asleep.

07 June, 2009

You know you're taking steps back when you see yourself slipping back to some "bad habits".

I know I've lived something out of my usual self, my normal track - me momory and the calendar remind me that everyday. I know that Life doesn't change from day to night in a split second - that only happens in movies and with a beautiful fade out-fade in movement...
Yeah... I know that couldn't happen again... nor am I looking for it.

I know that History doesn't repeat itself... but I see myself reliving past days, only with different people. And the knowledge of what went wrong. Will that help me? Really?
You can't be mine. You're just a bunch of words. You're a flirt.
I could have had you, I dream of you, but can't really live up to you.
You're the bitter-sweet taste of something gone wrong and I won't cry that again.
Now that you have the smallest, easiest, smiley part of the truth, you'll hold back.

I'm better mourning... most of all now... that I have something "real" to mourn about.
I guess I'm back...
 
Copyright (c) 2010 Unleash your thoughts.... Design by Wordpress Themes.

Themes Lovers, Download Blogger Templates And Blogger Templates.