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31 January, 2011

Tenho ideia de já ter falado por aqui de areia, nas mais variadas formas: areia movediça, areia nas ampulhetas que foge e se escapa, areia da praia por entre os dedos dos pés, areia como poeira na estrada, no caminho.

Pois... estava para aqui a pensar.
Areia também é parte do cimento, também solidifica. Molhada ajuda a construir castelos e bolos de fantasia mesmo ao pé da rebentação da água.

Vejo o dia-a-dia como areia. De todos estes tipos. Que também pode ser daquela, decorativa, cheia de cor, que existe como apontamento, para fazer a diferença.

Sim, sinto muita coisa a fugir-me. Muita coisa que não compreendo.
Sim, tenho também momentos que ficam, mesmo que eu não me esteja a esforçar.
Neste momento, tenho só um bocadinho de areia, que cabe na palma da minha mão pequena.

Um bocadinho que tem miríades. Um bocadinho feito de milhões de partículas.
Tenho medo e ansiedade. Saudade e vontade.
Sou humana e vou fazer equilibrismo para perder o mínimo possível de grãos todos os dias.

- - -
Há um ano atrás... e estranhamente, tudo o que me continua a apetecer é Jorge Palma e Tiago Bettencourt, sentindo-me como a Susana Félix. E sonhar. E sorrir. E realizar.

Tenho sonhos/notícias para partilhar convosco. Fantasias. Os meus passos em frente. Ando no marasmo, mas com planos.
Mas não quero ser só o que está para vir, não quero ficar obcecada por algo que ainda não aconteceu e que não sei como vai correr. Por isso continuo apenas a escrever o que não consigo passar, como deve ser, cá para fora.

E acima de tudo, este fim-de-semana, tenho que agradecer à S.

31 December, 2010

15.10.2010
Não consigo escrever o que o trabalho me demanda.
Menti-te. Omiti-te. Não interessa.
Interessa que tenho lágrimas nos olhos.
Interessa que o meu corpo não vai ser meu, em prol do futuro mais semelhante ao de todos, este fim-de-semana.
Vendida, interesseira... grito cá dentro.
A minha roda gira ao contrário. Tenho os pólos dos ímanes coincidentes, repelem-se.

E sabes do que não me esqueço?
Do brilho nos teus olhos. Da surpresa. Da vontade de estar na tua vida. Da forma como saí.
Do chá com cheiro a amêndoas. De acreditar outra vez
De acordar para a vida, da madrugada fria, das badaladas da igreja.

Sabes do que me lembro?
Do teu corpo nú, perfeito, sobre a cama. Inesperado. Tudo o que eu esperava.
Da rapidez entre sonho e palavra. Entre brincadeira e realização.
Do desejo, quase saudade, no teu beijo.
Foi um sorriso que vi?

Da minha incapacidade para falar.
Sou a Forte, que cá está por um motivo.
De quem todos se esquecem do problema ao fim de 10 minutos.
Mas neste momento, que não me parece assim tão passageiro, como o pintei na mente adolescente que escondo; só sinto a porta a fechar-se.
Tu de um lado, eu do outro. E memórias.
Tu, do hotel que difamas. Eu, do teu lenço.

Os meus homens e os lenços...

Tenho um tipo de sorte diferente. Tenho muito e agarro-me ao que falta. Ocupo o tempo menos do que devia. Ocupo o espaço que me deixam porque não me imponho.
Talvez, numa próxima vida, nos cruzemos outra vez. Triângulo de arestas agrestes.
Homem que me prende. Que reúnes as coincidências. Que me fazes voltar aos rituais, para que no fim, só me possa culpar a mim mesma.

Quero(-te) mais do que sempre mostrei.
E gostava de ser sucinta sobre isso.
Aaah espera. Eu sempre fui a que escreve demais.

Fica a adrenalina e o jeito inato.
A harmonia ritmada da certeza que os nossos corpos cumpriam.
Os olhos gélidos, a voz grave, a indiferença que morriam nos (nossos) recantos.
A intensidade do teu beijo acordou o meu gosto.
O teu corpo âncora, equilíbrio, carne e química.

Arcanjo, o que vai sobrar de nós... sou eu no teu lugar. E as sombras que ganharam luz.

17 November, 2010

Passo 1

Passo 2
Passo 3

Em pessoas que jogam um certo jogo...
Se jogo? Quando quero - que é quase todos os dias. Quando o corpo deixa. Quando tenho resposta/proposta.
A diferença é que I don't lean in for the kiss. I stretch...

Desde 24.09.2010

12 October, 2010

E entras na sala.
E a minha imagem (mental) é outra. E as tuas palavras (recordadas) outras ainda.
E o teu cheiro fica no ar.
E eu sei que é segredo e que é só nosso, como num universo paralelo.

És from moment one. Desde aí que acertei no que pensei.
Penso tão bem, sinto tanto. E não sei lidar com isso.
Morro de medo, pena, saudade. Não sei o que comecei. É que não sei mesmo.
O que vai ser de mim?
Dos sonhos e da vontade?
Fomos só isso?... E agora somos dia-a-dia. E no dia-a-dia, só isso?

Eras brincadeira entre amigos, areia demais para a minha camionete. Tanto que todos brincam e nem imaginam. Agora és teasing tenso e pedido descoordenado que me apanha de surpresa, és quem analiso e espero. És toque e foge. És jogo sujo. És fazer-te esperar. És e mostras vontade.
Que figurinha acabo eu a fazer, com esta idade; tudo pela forma como lanço as redes...

Graças ao segredo tenho que viver e limitar-me a aceitar que apenas estamos vivos nos olhos um do outro.
E entras na sala e o teu cheiro fica no ar. E em mim.

Gosto de reconhecer os meus homens pelo cheiro. Sempre gostei.
És mais que gosto, és a um passo do vício...

22 May, 2010

Arde um beijo. Os labirintos das nossas línguas são o fogo. E as bocas, o único oxigénio que controla o que resta de consciente nesse gesto. E Arde… Arde… Arde.
[Existem incêndios que jamais haveriam de se extinguir…] Os nossos corpos respondem, e, por entre os resquícios de mais um dia penosamente igual aos outros, o perigo interrompido desse acto socialmente proibido, desnuda-nos as almas e torna-nos mais humanos.

Pedro Rodrigues aqui





Meses depois encontrei a resposta à metafora da fogueira.
Será que foge muito à verdade?

17 May, 2010

Pois é.
Do fim-de-semana conto que, apesar de não ter tido momentos fracturantes, encheu-me as medidas.
Em todos os dias tive algo porque ansiar.

Sexta-feira: foi dia de coração. Escrevi os meus medos, pedi - Lê! - e recebi a resposta.
Minutos mais tarde tive uma confirmação de outra pessoa - amigos como dantes?
E à noite o meu coração profissional voltou a palpitar. Pro bono. Embrião. Será que ele reparou que eu estive a patinar 90% do tempo?
Acabei a madrugada perdida entre a A1 e a A29, mas gostei de conduzir na escuridão da noite, apenas guiada pelos meus farois. Cada dia gosto mais de ti meu Micra...

Sábado: Dia de festejar.
Celebrei o sono em dia. As palavras bonitas que me chegaram ao telemóvel enquanto sonhava, lá longe. Os convites velados.
Preparei a noite, cantei e dancei como se me pudessem ver - mas não podem... ihihih.
Apraltei-me toda para ir ouvir as consequências das palavras escritas aqui na 6ª feira.
Resultado? O tempo voltou atrás, ao nosso princípio. Eu percebi que não escondes. Tu percebeste que te estavas a afastar. E encontramo-nos a meio caminho.
Já tinha saudades das sms sem sentido e sem motivo. Vem aí um Junho sem fantasmas. Com compras para preparar os 4 dias. Sem desvanecer ou querer fugir.
Cantamos a noite toda. Partilhamos a PAPA! Falamos em uníssono para ciúme de quem nos rodeava. E falamos do Passado e do Presente dos outros sem mágoas pelo nosso Futuro.

Domingo: Dia de Sol.
Finalmente o beijinho repenicado da minha S.
Toda, em tudo o que eu sei, o que eu vejo e sinto todos os dias. Sorrisos e conversa. No meu lugar de sempre, o lugar que partilho com os meus. Os que merecem, o coração leva lá.
A souvenir ficou em casa. Só mais uma desculpa para mais conversa da nossa.
Jantar de família.
E enrosco-me cedo na cama com convites de vir a cozinhar outros jantares.

Não foi o fim-de-semana espiritual que a agenda me andava a dizer que ia ser há mais de duas semanas.
Foi o fim-de-semana humano que eu sabia que ia acontecer, mas que não medi em expectativas.
E assim cheguei a hoje. 2ª feira em tudo típica. Mas banhada de Sol.
Não estou exultante. Nem sequer calma. Mas estou satisfeita. Content...

29 April, 2010

27 April, 2010

Os acontecimentos da Maça e Canela também fazem sentido por terras de Cerejeiras e bagos.

So it's something like this:
in here

[Olha o detalhezinho do chá...]

26 April, 2010

Mordes. Beijamos...
O toque da tua mão. A interrupção. A tua mão.
O jeito, a lembrança que agora é sorriso gargalhado, descartada por ti e em ti.
A timidez ao de cima mesclada com a vontade.
O desculpa. O sorriso.
[...]

As tuas mão frias, suadas. As tuas costas quando queria os teus olhos.
O sorriso no passo que tremia mas fluia [...].
Tu normalizas-me.

*Cenário fruto da mente. Como se eu fosse trocar o azul das águas...

23 April, 2010

Holding a smile just like this one...

I leave you all for the weekend.

Celebra os bocadinhos que a vida te dá...

24 March, 2010

Dormes a meu lado todas as noites.
Beijo-te a testa, ao acordar, todas as manhãs.
Não estamos sozinhos.

Não fecho a mão
Porque numa volta
Num rodopio,
Me puxas para dançar.

Ouço a música lá fora.
A confusão nas ruas.

Nos nossos passos de dança.

[Isto faz-me lembrar alguma coisa... repete, sim?]

15 February, 2010

O mundo lá fora está quase parado. Uma especie de domingo chuvoso, mas em versão 2ª feira de manhã.
Pouco trânsito, pouca gente no metro. Muitos lugares de estacionamento livres.
Muito, muito frio.
Quase não sinto os dedos da mão direita.
3 camisolas e as badaladas lá fora.

O fim-de-semana começou pequenino, com o coração apertado; mas com a ideia de que tudo se resolve.

De manhã, um convite inesperadamente doce, que faz sorrir.
O dia correu e Sábado o relógio fugiu ao controlo. Mas as horas funcionaram a favor.
A novidade que não chocou. Ser e aparecer.
Sair para o frio da noite ao encontro do calor de um universo paralelo em que a madrugada se precipitou e o carro quase me fugiu das mãos.
As horas passam. Pertencemos a partes ainda únicas da vida que se vão solidificando, como pontes.

Hoje o mundo lá fora está parado, cristalizado no frio. Uma ansiada "ponte". Em que mais me parece Natal e não Carnaval.
A noite, em anos, promete folia.
Volto ao trabalho com os ombros mais leves.
Feliz por ter acertado à primeira: Miguel...

Há "pontes" que alteram a perspectiva da passagem do tempo...

09 February, 2010

Vês como os fantasmas se materializam, como os medos voltam e o nevoeiro se adensa?
Imaginas como as questões calcurreiam a minha mente, quais cavalos à solta?
Tu que dizes que pouco me conheceste... mas que a soubeste toda.

Agora, desconfio das palavras doces dos outros. Do carinho que me tentam dar, do não me querer magoar.
Não acredito em mim e encontro sempre a mesma razão para ser momento e não tempo nos outros.

Encontrei a minha sombra. Vivi, sorvi tudo, o desconhecido, acima de tudo.
Mas, embora todos tenhamos parte de sombra; sei que sou Luz demais para isto.
Deixar que os sentimentos se personifiquem é perigoso. Magoa quem menos esperavamos. Eu.
Gostei do sabor, mas essa vida não é minha.
Vivi noites e dias da minha geração. Vi que lhe consigo pertencer, mas que assim não sou eu. Que a minha essência subsiste. Fingi, sem fingir.
Se fui e me senti livre? Sim, sem dúvida!
Mas depois não consigo deixar de querer abraçar o vento e fechá-lo num frasquinho.

Vou saber viver? Acho que sim.
Mas o que mais me assustou foi reconhecer-te num corpo, numa storia que não é a tua. [As pessoas são assim tão iguais? Ou eu é que estou destinada a este cíclovicioso?] Saber ver as mentiras doces e não fugir delas. Gostar de estar a reviver. Por saber prever o final. Por ser a Professora desta vez.
Quer isto dizer que ainda te amo? Não!
Mas quer dizer que me ficaste marcado, que não te posso negar.
Giro... quando o amor se transforma em quasi-nada... só deja-vu.

Voltaram as lágrimas, os medos tão grandes, os ecos maus que não me deixam pensar. Que me fazem voltar atrás, acreditar no radical para mudar ou acabar com tudo.
Mas não por ti.
Por mim, mesmo. Eu tenho feito tão mal a mim mesma em todos estes anos... como tu/vocês conseguiram em meses.
Tu foste só o trigger. A mola de acção. Quem me fez deixar de esconder. E uma vez assumido, não se pode voltar a fechar a caixinha, não é?
Este quarteto que me minimiza voltou porque não (me) sei gerir. Porque sou menina-criança. Porque me deixei influenciar e confundir. Porque continuo a querer sonhar, acreditar, mesmo quando a retribuição me falha, por momentos.
Karma?... Come out, come out wherever you are...

Já não sou música como antes. Em que me sentia nos versos e melodias dos outros.
Amo música... respiro-a. Mas acho que ganhei vida em mim.
Mas agora vejo-me como uma ouvinte de música ambiente. Sentada na mesa de um vintage caffe... à espera do próximo tom que a surpreenda. Porque percebi que prefiro guardar pessoas e lugares. A música é só o condimento.

Agora corria para os braços dele. Não para afogar mágoas ou testar sentimentos.
Sei que o quero. Só não sei em que moldes me vou permitir. Porque os outros não podem ser controlados por nós.
Não porque é giro, entra nos cânones e até sabe reagir. Não pelo fogo que prometemos e sonhamos.
Porque quero o sorriso, a conversa que desliza, o sentir-me nos olhos dele. Ele ainda me deixa acreditar.
Será que alguma vez será mesmo verdade o aceitar? Parece... [Não me venham com teorias do reflexo, ok?]
Corro para os braços dele, peço um beijo roubado. Porque acredito que ainda haja quem seja capaz de, sem dar conta, afastar medos com palavras pouco calculadas.

O problema é que, no fim, estou cá eu para as calcular...

03 February, 2010

Vem, vem-me encontrar
Seguindo a luz do luar...


Hoje esta música não me sai da cabeça (deve ser de estar afónica e só a poder cantar mentalmente...).

E duas imagens: os beijos que ficaram por dar.
Um... fruto de agradecimento, da partilha, porque fomos mais nós naquele quarto. Expondo no silêncio.
Outros... fruto do fascinio, da vontade, da espera.

O que significa o brilho no teu olhar? [Já tenho onde perder os meus pensamentos...]

Sim... eu tenho sempre muitas perguntas. Sou uma curiosa...
 
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