Acabo por parecer sortuda aos olhos dos outros.
Mas sempre nervosa, inquieta, insatisfeita, incompleta por dentro.
Quero abrir as asas, sentir a satisfação que vejo noutros olhos e vejo-me sempre a viver, mais ou menos, os mesmos momentos, a mesma satisfação, o fullfilment.
Mais um deixa lá ver, vamos ver, não custa tentar.
Quando queria ser louca, largar amarras, armar-me em personagem de filme e run like the wind, sem pensar em consequências.... (acho que desse tipo de louca tenho pouco...)
Este fim-de-semana senti-me rainha, interessante, poderosa e no final?
No final, é uma foto das minhas sabrinas cobre que mais me faz pensar em mim, em que me revejo completamente.
De pé pequenino, a parecer uma criança, sem equilíbrio, a dançar ao sabor do vento... sempre a sonhar e a pedir que ele me leve para bom porto.
Ainda falta muito para ser politicamente correcto o suspirar pelo fim-de-semana?
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18 October, 2011
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05 October, 2011
Há pontos fortes e pontos fracos em todos os dias, todos os momentos, todas as decisões.
Os meus neste momento são o anel, com três corações, no dedo anelar esquerdo, o calcorrear uma cidade e encontrar-me lá no meio, o ainda conseguir aproximar alguém com o meu sorriso, o olhar fundo nos olhos e ver lá sentimento, forte, grande, segunda oportunidade.
Os amigos que me rodearam quando o chão falhou, quando o dia se tornou breu.
O meu ponto muito forte é falhar, cair, esfolar os joelhos e, mesmo assim, ter pessoas que me dizem que me amam, que se orgulham, que os inspiro.
Os meus pontos fracos neste momento avassalam-me.
Mais uma vez, dei um passo em falso, vou ter que correr contra o tempo se não quiser perder esta minha mais recente vitória.
Luto contra a vergonha, o medo, a frustração.
Luto para me salvar a mim... nunca, antes deste fim-de-semana, me vi tão necessitada.
Amanha, começo uma nova rotina.
Amanhã, é hora de olhar para o dia com outros olhos.
E eu quero conseguir.
Os amigos que me rodearam quando o chão falhou, quando o dia se tornou breu.
O meu ponto muito forte é falhar, cair, esfolar os joelhos e, mesmo assim, ter pessoas que me dizem que me amam, que se orgulham, que os inspiro.
Os meus pontos fracos neste momento avassalam-me.
Mais uma vez, dei um passo em falso, vou ter que correr contra o tempo se não quiser perder esta minha mais recente vitória.
Luto contra a vergonha, o medo, a frustração.
Luto para me salvar a mim... nunca, antes deste fim-de-semana, me vi tão necessitada.
Amanha, começo uma nova rotina.
Amanhã, é hora de olhar para o dia com outros olhos.
E eu quero conseguir.
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30 September, 2011
Roubado, com carinho, no cantinho da Gi.
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25 September, 2011
Faz-me mal cruzar-me contigo.
Com o teu mundo, as tuas novidades, a tua nova vida.
Faz-me mal pensar em ti, atrasa-me o avanço, aumenta-me as dúvidas, faz-me querer voltar ao sítio de onde fugimos.
Tendo em conta o tempo que passou, as voltas que demos, num mundo tão aparentemente próximo e que só me mostra que nunca estivemos perto, pergunto-me: devia ter-te tido?
Com o teu mundo, as tuas novidades, a tua nova vida.
Faz-me mal pensar em ti, atrasa-me o avanço, aumenta-me as dúvidas, faz-me querer voltar ao sítio de onde fugimos.
Tendo em conta o tempo que passou, as voltas que demos, num mundo tão aparentemente próximo e que só me mostra que nunca estivemos perto, pergunto-me: devia ter-te tido?
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19 September, 2011
Contra os meus próprios princípios aviso que este cantinho ficará, de hoje em diante, um pouco mais parado.
Todos os posts publicados entre amanhã e o princípio de Outubro estão agendados já há algumas semanas.
Contudo, não consigo manter a máscara de que a vida flui deste lado, apenas porque desse lado o esperam.
Há demasiadas nuvens negras deste lado, demasiado cansaço.
Quando e se conseguir retornar, serão os primeiros a saber.
Um beijo com carinho, a todos os que, em qualquer um de todos estes dias passados, passaram por cá,
izzie
Todos os posts publicados entre amanhã e o princípio de Outubro estão agendados já há algumas semanas.
Contudo, não consigo manter a máscara de que a vida flui deste lado, apenas porque desse lado o esperam.
Há demasiadas nuvens negras deste lado, demasiado cansaço.
Quando e se conseguir retornar, serão os primeiros a saber.
Um beijo com carinho, a todos os que, em qualquer um de todos estes dias passados, passaram por cá,
izzie
01 September, 2011
Cansam-me os sonhos adiados, as metas curtas de possibilidade, as nuvens que toldam e vendam os olhos que querem mais além.
O cheiro podre da desilusão e da miséria, o som estridente do não.
A ausência do que se vale em troca do que nos é dado.Cansa a falta de um sol que não aquece senão as mãos.As migalhas mascaradas de troféus e a desfaçatez das diferenças.A falta de ideias que jaz neste chão macilento e doente.. e a palidez decrepita do nosso "acreditar".
É assim a minha vida profissional, nas palavras de uma colega de curso (do mesmo ano, será coincidência?).
E mesmo assim, com "companhia", não deixo de me sentir sozinha, abandonada, quase amaldiçoada.
Morro de medo de todos os dias acreditar menos, enquanto me revolto porque não aceito o conformismo.
Sou feita de emoções paradoxais.
E mesmo assim, com "companhia", não deixo de me sentir sozinha, abandonada, quase amaldiçoada.
Morro de medo de todos os dias acreditar menos, enquanto me revolto porque não aceito o conformismo.
Sou feita de emoções paradoxais.
29 August, 2011
Fugi, por momentos, para céus mais estrelados, ventos menos fortes, brisas mais quentes para o coração.
Mas as nuvens negras voltavam.
Só depois de muita luta com o guarda-chuva, com a pele encharcada, consegui ver que, tal como nos desenhos animados, a nuvem negra estava por cima da nossa cabeça, culpa da nossa imaginação e do apertado do nosso coração.
Ao final do final do fim-de-semana, o céu abriu-se como as portadas das janelas e, finalmente, conseguimos ver o pôr-do-sol e algumas estrelas.
21 July, 2011
Esta é uma música claramente de um Gajo para uma Gaja.
Em que sujeito A* dá palmadinhas (de amor) nas costas de fulana B e lhe diz: sou de pedra, um sapiens mesmo, foge enquanto podes.
A música continua, o gelo começa a derreter e :Espera aí, não fujas que tu és fofa, até tens jeito e o atrasado mental aqui sou eu.
Continua que estás a fazer um bom trabalho e eu até gosto de ti e até me estou a esforçar.
Agora digam-me: sou muito má pessoa por, no meu caso, ser eu o Gajo aqui?
Isto de ser Gaja-gajo é estranho.
A sociedade e todos os seus cânones não nos prepara para isto...
*sim, eu sei, que neste caso, o dito Sr. é gay...
Em que sujeito A* dá palmadinhas (de amor) nas costas de fulana B e lhe diz: sou de pedra, um sapiens mesmo, foge enquanto podes.
A música continua, o gelo começa a derreter e :Espera aí, não fujas que tu és fofa, até tens jeito e o atrasado mental aqui sou eu.
Continua que estás a fazer um bom trabalho e eu até gosto de ti e até me estou a esforçar.
Agora digam-me: sou muito má pessoa por, no meu caso, ser eu o Gajo aqui?
Isto de ser Gaja-gajo é estranho.
A sociedade e todos os seus cânones não nos prepara para isto...
*sim, eu sei, que neste caso, o dito Sr. é gay...
16 June, 2011
Nunca me tinha acontecido isto.
Chegar aqui, começar um texto e escrever, apagar, escrever, apagar... Dei início a três textos diferentes. Nenhum deles era este.
Desisto! Já vi que hoje não vou conseguir escrever o que queria.
Será que me tornei tanto jornalista que preciso de perguntas para obter respostas?...
Afinal o que é isto?
Auto-censura? Burrice? Falta de vocabulário?
Causas externas não são, porque nunca ninguém me impediu de escrever.
Passa-se tanto cá dentro é incrível como não é visível de fora.
Encomendem-me um divã!
Dizem que as primeiras vezes são difíceis.
E eu realmente não gostei desta.
Sinto-me muda, privada da minha liberdade.
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20 May, 2011
Posso pedir que o meu mundo pare?
Ou então ande muito, muito devagar?
O dos outros pode continuar no seu ritmo. à sua vontade.
Mas eu preciso de tempo e oportunidades para dar passos, muitos passos, os passos certos.
Porque voltou o aperto no estômago, the dreams on hold.
Porque o meu mundinho, em vez de andar mais ou menos a uma velocidade normal anda aos solavancos.
E como eu, por muito triste que ande, escolho sempre acreditar... depois sou chamada de precipitada.
Por favor, peçam comigo aos céus, ao universo, a todos os deuses, de todas as religiões... que me dê mesmo a oportunidade, que não me puxe o tapete. E que seja a certa, a acertada.
Cansa ter sempre medo, estar sempre na expectativa, sentir que não posso olhar para o lado...
Ou então ande muito, muito devagar?
O dos outros pode continuar no seu ritmo. à sua vontade.
Mas eu preciso de tempo e oportunidades para dar passos, muitos passos, os passos certos.
Porque voltou o aperto no estômago, the dreams on hold.
Porque o meu mundinho, em vez de andar mais ou menos a uma velocidade normal anda aos solavancos.
E como eu, por muito triste que ande, escolho sempre acreditar... depois sou chamada de precipitada.
Por favor, peçam comigo aos céus, ao universo, a todos os deuses, de todas as religiões... que me dê mesmo a oportunidade, que não me puxe o tapete. E que seja a certa, a acertada.
Cansa ter sempre medo, estar sempre na expectativa, sentir que não posso olhar para o lado...
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16 May, 2011
O meu corpo, neste momento, diz-me que eu vou ficar.
Os dias bons e os dias maus acontecem aqui. As tentativas não dão em nada. As viagens não arrancam do mapa, da mente.
[Realmente já me avisaram que não teria uma vida de grandes viagens...]
Sei que sonho, que tenho sempre pontas soltas que me puxam para outros lugares. É verdade que as minhas grandes memórias e celebrações também acontecem fora daqui. E, em cada uma delas, um pouco do meu coração fica lá - como que a imaginar que se calhar, só talvez, o meu lugar seja lá.
Mas acabam por ser só os bocadinhos bons, as pausas a que tenho direito para continuar a vida.
O meu corpo ressoa vais ficar...
Por um lado concedo, por outro, ambiciono. Porque não posso ficar eternamente a contar os dias e porque os sonhos começam a perder a cor, enquanto a inércia volta à minha mente.
Por isso, só por isso, como tu dizes, empurro-me para a frente, abalo os alicerces, assusto. Porque tenho medo e não quero "morrer" no mesmo sítio, porque tenho ciúmes dos outros.
Sei que, quando estivermos sós, vais olhar para mim, com os olhos da sabedoria e da consciência, vais sentir a minha dor - que já sentes, mas que o dia-a-dia não deixa acalmar - mas vais suspirar de alívio.
[Engraçado... como o que eu procuro todos os fins de dia é mesmo o teu abraço, no nosso loft almofadado...]
O meu corpo segreda: vais ficar...
E uma onde de revolta levanta-se. E depois? Depois sinto a imensidão dos teus olhos.
Porque é aqui que tu estás.
Amo-te.
A minha chance, a minha sorte?
Para quando a sensação, que os outros parecem ter, que as peças estão no sítio e os obstáculos são só isso - e não uma forma de vida.
Pergunto.
Mas não peço resposta.
Sei que não há.
06 May, 2011
Parece-me que o mundo está de pernas para o ar. Parece-me que as portas se fecham e as janelas se batem em vez de deixarem entrar o sol.
Palavras sempre sentidas da minha Carla que me orgulha tanto.
[Ai que saudades de uma boa conversa, com sushi - ainda melhor!]
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02 May, 2011
não, ò Izzie de Vasconcellos e Andrade?

Pois sim, mas não.
Porquê?
Porque não fico extasiada com o que deixa os outros em alegria.
E porque estou ressabiada com o que tenho.
Posso voltar a 23.09.2003? Ou a 01.03.2007?
Nessas alturas, ao menos, acreditava nalguma coisa - quanto mais não fosse, em mim.
Porque raio é que eu nunca fui uma menina cor-de-rosa?
Alguém me tira deste filme? Agradeço colocação numa comédia levezinha, que de humor negro já eu estou cheia.
A gerência agradece.
Pois sim, mas não.
Porquê?
Porque não fico extasiada com o que deixa os outros em alegria.
E porque estou ressabiada com o que tenho.
Posso voltar a 23.09.2003? Ou a 01.03.2007?
Nessas alturas, ao menos, acreditava nalguma coisa - quanto mais não fosse, em mim.
Porque raio é que eu nunca fui uma menina cor-de-rosa?
Alguém me tira deste filme? Agradeço colocação numa comédia levezinha, que de humor negro já eu estou cheia.
A gerência agradece.
21 April, 2011
Hoje achei que devia passar por aqui...
Porquê hoje? Porque parece 6ª feira - não que isso faça muita diferença na minha vida actual...
Porque reparei que estou a deixar este cantinho ao abandono, como quando fugia dele...
Porque hoje fazias 81 anos...
Porque esta semana foi de tudo e nada e eu tenho que desabafar as lágrimas e largar um pouco da dor e do veneno para não assustar os outros - cá fora.
Comecei a semana a sentir que tinha tudo, um mundo, a mudança nas mãos.
Voltei a onde fui feliz, olhei para todos os recantos e revi-me e senti-me. E percebi que afinal não, não posso lá ficar. Será sempre a home away from home. [Talvez resquícios de uma vida passada?]
Sabem a sensação de ter tudo a fugir.nos das mãos?
Fiz toda a viagem de regresso com a calma que não tive antes - isso devia ser positivo, certo?
Para regressar e saber que afinal o meu lugar é aqui. Acho que nunca me senti tão presa, tão desconsolada com o meu próprio lugar.
Vejo os golpes de mestre, os moving on with life, as little breaks. E duvido de mim. Revolto-me contra o oco das falsas oportunidades vestidas de favorzinhos.
Porque não posso, não me deixam. E os sonhos morrem. Ou eu tenho que os começar a ver só como sonhos e não como planos.
Doi-me a saudade de ti, meu avô, do teu orgulho declarado, de achar que a força da tua crença me faria mudar o mundo, ou pelo menos, o meu mundo. Porque foi assim que me educaste. A acreditar no poder da sabedoria, do conhecimento, de todas as coisas na vida. Porque todos haveriam de ver o que tu vias. A tua grande costela de sonhador, qual tua Eva - feita de uma parte de ti.
Doi-me ver que me perdi, que não levo o mundo à frente como mostrei aos outros desde pequena. Que por amor, por respeito, por medo conheci o lado negro da manipulação e me conformei. Deixei de me sentir guerreira. Agora apenas bramo a espada em todas as direcções para não sofrer maior ataque.
Vivi uma semana de tudo e acabei com o de sempre, o pouco de todos os dias.
Porquê hoje? Porque parece 6ª feira - não que isso faça muita diferença na minha vida actual...
Porque reparei que estou a deixar este cantinho ao abandono, como quando fugia dele...
Porque hoje fazias 81 anos...
Porque esta semana foi de tudo e nada e eu tenho que desabafar as lágrimas e largar um pouco da dor e do veneno para não assustar os outros - cá fora.
Comecei a semana a sentir que tinha tudo, um mundo, a mudança nas mãos.
Voltei a onde fui feliz, olhei para todos os recantos e revi-me e senti-me. E percebi que afinal não, não posso lá ficar. Será sempre a home away from home. [Talvez resquícios de uma vida passada?]
Sabem a sensação de ter tudo a fugir.nos das mãos?
Fiz toda a viagem de regresso com a calma que não tive antes - isso devia ser positivo, certo?
Para regressar e saber que afinal o meu lugar é aqui. Acho que nunca me senti tão presa, tão desconsolada com o meu próprio lugar.
Vejo os golpes de mestre, os moving on with life, as little breaks. E duvido de mim. Revolto-me contra o oco das falsas oportunidades vestidas de favorzinhos.
Porque não posso, não me deixam. E os sonhos morrem. Ou eu tenho que os começar a ver só como sonhos e não como planos.
Doi-me a saudade de ti, meu avô, do teu orgulho declarado, de achar que a força da tua crença me faria mudar o mundo, ou pelo menos, o meu mundo. Porque foi assim que me educaste. A acreditar no poder da sabedoria, do conhecimento, de todas as coisas na vida. Porque todos haveriam de ver o que tu vias. A tua grande costela de sonhador, qual tua Eva - feita de uma parte de ti.
Doi-me ver que me perdi, que não levo o mundo à frente como mostrei aos outros desde pequena. Que por amor, por respeito, por medo conheci o lado negro da manipulação e me conformei. Deixei de me sentir guerreira. Agora apenas bramo a espada em todas as direcções para não sofrer maior ataque.
Vivi uma semana de tudo e acabei com o de sempre, o pouco de todos os dias.
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21 March, 2011
Este fim-de-semana estive acompanhada todos os dias.
Acordei com o Sol quentinho, fui ver a maior Lua das últimas décadas.
Comi pizza fria, bebi uma Guiness, provei um novo chá.
Falei das mudanças, do trabalho, dos outros.
Vi os diferentes brilhos nos olhos, medi as minhas expectativas.
Não sei é por ser Março, não sei se por estar nos meus 4 dias mais difíceis do ano... mas percebi, que por mais voltas que a minha vida tenha dado nos últimos 2 anos... tenho saudades de estar verdadeiramente apaixonada.
A Paixão sem limites, sem medos, a querer falar nisso e mostrar. A tomar atitudes, a puxar a corda, a descobrir.
Já percebi que tenho propensão para viver situações menos fáceis, when it comes to Love. Até as olho como experiências, testes e tudo o mais.
Não tinha percebido é que isso, toda a confusão, me está a afastar daquela boa loucura insana, que é a Paixão.
O pior de tudo?
É que já nem posso culpar alguém.
Acho que já se tornou "defeito de feitio".
Volta Paixão, estás a-perdoada... [e não, não me é fácil admitir isto. Nem bonito...]
Acordei com o Sol quentinho, fui ver a maior Lua das últimas décadas.
Comi pizza fria, bebi uma Guiness, provei um novo chá.
Falei das mudanças, do trabalho, dos outros.
Vi os diferentes brilhos nos olhos, medi as minhas expectativas.
A Paixão sem limites, sem medos, a querer falar nisso e mostrar. A tomar atitudes, a puxar a corda, a descobrir.
Já percebi que tenho propensão para viver situações menos fáceis, when it comes to Love. Até as olho como experiências, testes e tudo o mais.
Não tinha percebido é que isso, toda a confusão, me está a afastar daquela boa loucura insana, que é a Paixão.
O pior de tudo?
É que já nem posso culpar alguém.
Acho que já se tornou "defeito de feitio".
Volta Paixão, estás a-perdoada... [e não, não me é fácil admitir isto. Nem bonito...]
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17 March, 2011
Nas últimas noites tenho sonhado com pessoas que já saíram da minha vida.
Porque calhou, porque nos cortaram os laços, porque eu as pus fora.
Sonho com elas no "antigo papel", sonho com elas diferentes, sonho comigo sempre a ser simpática, a sorrir e a mostrar a saudade que sinto - no fundinho.
Todos os dias acordo a contar menos um dia no meu calendário, como os presidiários.
Quase todos os dias acordo a desejar estar noutra fase da minha vida, que, geralmente, já passou.
Acho que o meu cérebro ficou de tal forma afectado pelos últimos 9 meses da minha vida que as fronteiras, os limites e os objectivos perderam a forma.
Aceito a partida das pessoas, agradeço a sua presença, mas fico de mão estendida à sua sombra. E só a dormir o meu inconsciente me mostra isso.
It's all a blurry mess.
Porque calhou, porque nos cortaram os laços, porque eu as pus fora.
Sonho com elas no "antigo papel", sonho com elas diferentes, sonho comigo sempre a ser simpática, a sorrir e a mostrar a saudade que sinto - no fundinho.
Todos os dias acordo a contar menos um dia no meu calendário, como os presidiários.
Quase todos os dias acordo a desejar estar noutra fase da minha vida, que, geralmente, já passou.
Acho que o meu cérebro ficou de tal forma afectado pelos últimos 9 meses da minha vida que as fronteiras, os limites e os objectivos perderam a forma.
Aceito a partida das pessoas, agradeço a sua presença, mas fico de mão estendida à sua sombra. E só a dormir o meu inconsciente me mostra isso.
It's all a blurry mess.
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15 March, 2011
Ainda hoje assumi: não ando a primar pela paciência para as pessoas. Não ando muito blogger.
Passo o dia a desejar não pensar. Não tenho muito para dizer, a minha mente está em loop, numb, sempre no mesmo deserto árido, sempre com a mesma paisagem..
Poucas são as pessoas que "permito" estar ao meu lado e mesmo assim, quando lá estou sou só o invólucro.
Doi-me ver a minha mãe a definhar - e morro de medo de acabar assim, rai's partam a carga genética. Doi-me estar entregue a um mundo que magoa, trespassa e aniquila. Doi-me estar entregue à minha Sorte, quando não sinto sorte nenhuma.
Calo-me, porque se falo, quase o faço a chorar, engulo as lágrimas e fujo das pessoas.
Valha-me a "liberdade", que está para chegar.
Passo o dia a desejar não pensar. Não tenho muito para dizer, a minha mente está em loop, numb, sempre no mesmo deserto árido, sempre com a mesma paisagem..
Poucas são as pessoas que "permito" estar ao meu lado e mesmo assim, quando lá estou sou só o invólucro.
Doi-me ver a minha mãe a definhar - e morro de medo de acabar assim, rai's partam a carga genética. Doi-me estar entregue a um mundo que magoa, trespassa e aniquila. Doi-me estar entregue à minha Sorte, quando não sinto sorte nenhuma.
Calo-me, porque se falo, quase o faço a chorar, engulo as lágrimas e fujo das pessoas.
Valha-me a "liberdade", que está para chegar.
[...]
Tenho o corpo a correr
Tenho a noite a trespassar
Tenho a noite a trespassar
[...]
Deixa andar
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir
Deixa ser
Quando queres entender o que não podes disfarçar
Escolhes não sentir mas não é teu para decidir
[...]
Mesmo longe caiem rosas
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
Como pedras preciosas
Que confundem a razão
[...]
Tiago Bettencourt & Mantha - Largar o que há em vão
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11 March, 2011
Engraçado, como a vida ganha todo um novo nervoso miudinho, quando dá uma volta de 180º, acompanhada por dois murros na mesa e um fantástico wake-up call e o retorno ao nosso usual self.
Mesmo que não se veja grande luz ao fundo do túnel depois disso...
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25 January, 2011
Ando com uma sede enorme de mudança.
Talvez porque as coisas à minha volta não mudem assim tanto.
A vida dá saltos, muda-me a vida e depois estagna no que mudou e faz-me sentir que pouco se mexeu.
Será da capacidade de adaptação, da insatisfação?
A última acho que não. Não sou exigente, o que mais peço é evolução sustentada, estabilidade, paz e realização - tudo com tempo que eu não sou de pressas.
Já vi gente ser mais pedinchona e eu até trabalho por isso.
Quero mais que ideias e planos. Fascínios. Tentativas.
Meus e dos outros.
Quero sair desta Casa antes que fique sozinha e presa. Louca e drenada.
Quero a minha oportunidade verdadeira de sentir sem medo ou esforços sobre-humanos, quero as peças todas a encaixar, o sentimento a fluir.
Domingo ofereceram-me um pequeno livro de pensamentos.
Uma das páginas já me sussurrou que não corra atrás da mudança, que estou no local certo para este momento.
Tudo bem, aceito. Só estando aqui, agora, posso vislumbrar o que está no horizonte.
Por outro lado, o mesmo livrinho, contou-me uma história:
Na Antiguidade existia uma taça que se foi enchendo de todo o tipo de sabedoria - a boa, a má, a vinda das aprendizagens ou a resultante de discussões - até que um sábio, depois de responder a todas as perguntas que a plateia lhe pôs, e vendo que cada gota sua transbordava da taça, escolheu finalizar a sua apresentação colocando uma pétala de rosa na superfície da água.
Esta lá ficou, sem ondas, sem fazer transbordar a taça, clara e sem peso. Mas com tal beleza e singularidade que não mais se olhou para a taça da mesma forma.
É isto. A capacidade de mudar, sem alterar.
Também eu quero ser pétala - jezz! que pretensiosa! - dar uma nova visão, sem criar ondas.
E de ter uma pétala na vida, com esta força.
Talvez porque as coisas à minha volta não mudem assim tanto.
A vida dá saltos, muda-me a vida e depois estagna no que mudou e faz-me sentir que pouco se mexeu.
Será da capacidade de adaptação, da insatisfação?
A última acho que não. Não sou exigente, o que mais peço é evolução sustentada, estabilidade, paz e realização - tudo com tempo que eu não sou de pressas.
Já vi gente ser mais pedinchona e eu até trabalho por isso.
Quero mais que ideias e planos. Fascínios. Tentativas.
Meus e dos outros.
Quero sair desta Casa antes que fique sozinha e presa. Louca e drenada.
Quero a minha oportunidade verdadeira de sentir sem medo ou esforços sobre-humanos, quero as peças todas a encaixar, o sentimento a fluir.
Domingo ofereceram-me um pequeno livro de pensamentos.
Uma das páginas já me sussurrou que não corra atrás da mudança, que estou no local certo para este momento.
Tudo bem, aceito. Só estando aqui, agora, posso vislumbrar o que está no horizonte.
Na Antiguidade existia uma taça que se foi enchendo de todo o tipo de sabedoria - a boa, a má, a vinda das aprendizagens ou a resultante de discussões - até que um sábio, depois de responder a todas as perguntas que a plateia lhe pôs, e vendo que cada gota sua transbordava da taça, escolheu finalizar a sua apresentação colocando uma pétala de rosa na superfície da água.
Esta lá ficou, sem ondas, sem fazer transbordar a taça, clara e sem peso. Mas com tal beleza e singularidade que não mais se olhou para a taça da mesma forma.
É isto. A capacidade de mudar, sem alterar.
Também eu quero ser pétala - jezz! que pretensiosa! - dar uma nova visão, sem criar ondas.
E de ter uma pétala na vida, com esta força.
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