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30 July, 2010

Amo-te tanto ! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.

Florbela Espanca

Ando demasiado Florbeliana... mas é mais ou menos isto.
Para o Amor e para as incertezas da vida.
É nas dúvidas e na nostalgia que está muitas vezes a poesia que nos floreia os dias.

Venha o fim-de-semana e os muitos planos.
Jantarinho com sobremesa, passeio até outras Eras, música que vai aproximar, trabalho/conversa/matar saudades...

A mãe já está melhor. Eu já estou menos nervosa, embora só me acredite no Sábado à noite. Não quero criar expectativas mas não me consigo impedir...
Façam figas por mim, okay?!

29 July, 2010

Sorrio pelo que pode vir a ser, a acontecer. Impero ao meu coração que seja positivo, que esqueça o medo da repetição, o nervosismo. Porque se tu começaste, vais continuar. Estou disposta a apostar em ti, como não antes. Não procuro cenários perfeitos, não sou ousada, mas acho que estas coincidências, lá onde o outro diz... vão dar-nos a oportunidade. Acção-reacção. Porque quero fazer-te sorrir agora que os dias começam a melhorar um bocadinho.

Sorrio pelo convite. Dito com aquelas palavras nervosinhas de quem gosta, de quem está a dar um passo pequenino. Como o bilhete é meu - ai do teu amigo que o venda! - já me estou a rir do giro da situação: eu com uma mordaça para não morrer, o que tu vais dizer. Aveiro outra vez, outra vez sem paixão louca. Mas com a sensação de complementaridade e a vontade.

Sorrio pela óptima notícia da A. Estou mesmo de lágrimas nos olhos. Com vontade de correr os muitos quilómetros que nos separam para dar um beijinho e um sorriso rasgado. Porque ainda há milagres do dia-a-dia. Minha querida, sai para os teus campos, sente o teu muito calor, ri, chora, salta... vais ver que tudo hoje tem outro sabor!

Sorrio pelo orgulho e olhos brilhantes dos meus pais. A quem dei pequenos presentes de amor e liberdade. Ao pai algo que o representa e vai criar momentos ternurentos entre ele e o Guica. À mãe, o meu coração e o da Anita, no fio que ela não tira - a não ser por medo. E o alívio ao final da noite porque a mãe não ficou no hospital, pelo menos hoje, não ficou internada. É nestes momentos que sou obrigada a aceitar que não és imortal. Mas ninguém me faz aceitar que a tua sorte e a tua força se acabam.

Tantos sorrisos, todos diferentes, por motivos distintos.
E um outro ainda, multo enigmático, que acompanha o meu ever so present "Será?..." So shoot me se parece que vivo numa grande questão...

27 July, 2010

To whom it may concern,
A quem sempre se perguntou e fica confuso e não me percebe, é assim que eu sou. É assim que eu levo a vida.
Nos dias em que acredito na Luz, na Sombra, na intuição ou percepção, quer precise de apoio de quem acho que sabe mais do que eu; ou mesmo quando me dá a loucura e faço alguma coisa sozinha.
Para mim a piada está no still trying to figure out.
Por muito que isso me desespere certos dias.

26 July, 2010

Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Florbela Espanca

Hoje sinto-me uma retornada. Qual viagem de barco para a metrópole depois de dias no cenário da savana.
Percebi acima de tudo que vivo de e os medos. Que são eles que me aterrorizam, mas que também são eles que me empurram para a frente. À sua conta demoro e perco-me e oscilo. Mas cresço e avanço - não pulo que é para não cair.

Tudo para dizer Lisboa correu bem. Entrou em mim com um sorriso à vista da placa da Abuxarda e não mais me largou. Estou agora sentada a assimilar. Nada de fantasmas, de arrependimentos, de memórias ocas.
Só Luz e Sol e mimo. Pão de queijo à chegada, abracinhos teletubbies, caminhadas e uma gatinha amarela.

Ser chamada de "enviada pela Providência". Sair para o calor, beber muita água, ter o Rossio a refrescar-me as costas. Subir a cidade ficar overwelmed by it all. Tirar 300 fotografias em duas tardes. Caminhar o chão de princesas e ver que a cidade que me amedrontou afinal é linda, o Tejo tem três cores e não depende de filtros e pontos de luz e histórias barrocas para enganar/encantar.
Um jantar de família verdadeiro, famílias únicas, com pesca de carne pelo meio. Duas amigas de todas as horas, de muitas histórias sempre a meu lado a olhar e a partilhar a leveza e o à-vontade comigo.

Sem confusões, sem exageros, a vida fluiu como quando se está no sítio certo, na hora certa.
Miradouros e azulejos e estátuas e palacetes.
Carinho e saudade e vontade de ficar mais e mais dias ao lado da cadeira de baloiço.
Sei que foram os dias perfeitos, que não me apressei. Agora, viajas sem mim. Até uma cidade minimamente neutra. Se foste para o lixo ou se ensinarás mais alguém, não sei. Mas sei que cortei as amarras.

Ficaram-me a faltar a A. e a E.
Mas o nosso dia já esteve mais longe.

Este foi o fim-de semana de enterrar o machado. Ver o bom para além do mau. Parar com as culpas.
A mim. De mim.

E o B a cantar-nos. Por favor vê isso.

23 July, 2010

Todo o corpo me doi, mas já estou no meu cantinho.Soube, dez minutos depois de estar nesta sala, que a porta que me protege as costas recebia antes os caminheiros de Santiago. Estou sentada numa sala onde antes já se ajudou muito gente com o propósito, a luta de vencer uma meta... sinto-me orgulhosa, sinto-me em casa.

Estou a horas de partir para Lisboa. Contente pela alegria que ouço nas vozes das minhas meninas, segura de que vou fechar capítulos, saudosa da viagem. Com vontade de arrumar tudo nas suas devidas gavetinhas, de uma vez por todas para seguir a minha vidinha. E de ouvir muita música e fazer uma purga pelo caminho. Porque é que raio continuo a agir como se retornasse à casa de onde me levaram? Se não gosto da minha avó que é o meu sangue lá. Se o que lá se passou não foi Amor? Um dia ainda vou perceber... digo eu.

Não tive direito a matar saudades ao almoço, nem sei quando vou ter. Passo a vida a relembrar-me que tu não sabes a minha história, que não percebes o aperto no estômago, a tua importância neste momento mais que em outros.
Na tua confusão vais dizendo o que quero ouvir, vamos chegando onde sempre nos senti, mas falta a pessoa, o "naco de carne".
Pelo que vejo a tríade vai ficar em suspenso até ao próximo fim-de-semana...

Só espero que Lisboa funcione como Vila Real em Janeiro. Seria um óptimo deja-vu.

21 July, 2010

A mala está quase feita e os bilhetes comprados.
Mostrei-te o meu receio e não o viste, nem sequer perguntaste de onde vem.
Preocupas-te que vá sozinha e como vou... mas deixaste-me adormecer sozinha.

Sei que há braços abertos para me receber, sorrisos de quem me quer ver viva e sobrevivente.
Decidi como cortar a última amarra de uma memória que já não é (sempre) minha, apenas espero que a cidade me receba cheia de Luz e vento para fazer com que as palavras voem e as páginas sejam arrancadas de forma poética - e em câmara lenta era ainda mais bonito.

Comecei a manhã a matar saudades de um tempo que não vivi em pleno. Graças à minha personalidade, ao facto de ainda não saber viver comigo aos 18 anos. Vejo os outros, mas sei que não deixei marcas... não gosto de aparecer, mas gosto que me vejam.
Obrigado RF porque apesar da nostalgia, fazes-me sorrir.

Comecei a manhã com as tuas palavras presas na garganta, sem perceber porque brincas com elas e comigo. Porque dizes o que dizes, porque demonstras o que não acho que sintas, mas sobre o que não ages. Essa simpatia ultrapassa-me, essa amizade cria outros sentimentos.
Adormeci irritada a clamar um abraço de outros braços porque sei que, se me pedires, seja onde for, eu deixo todas as outras hipóteses para trás. E volto a viver a contar quilómetros.

E o jantar implorado do nada amanhã. E o não do Polvo Paul. E o David Fonseca a cantar-me aos ouvidos.
Mais logo trago-o até aqui.
Sou tipo o baterista por fora (mas mais bonita, vá...) e sinto-me o gatinho amarelo por dentro...

20 July, 2010

Realmente não há nada como conversar.
Realmente a Móninha diz e tem razão: as palavras são o bem mais permanente, que mais marca. Nada as apaga, muito depois de se terem esfumado no ar.

Parece-me ter passado as últimas 24 horas a falar, quanto mais não seja comigo própria...
E cheguei a algumas conclusões:
- Tenho a minha personal hero que amo;
- Tenho quem se preocupe comigo;
- Sei com quem contar, a quem toco;
- Sei o que afinal ando a sentir, por mais que atirem achas para a fogueira, para me confundir;
- Fogueira essa que anda mortiça;
- A coleira está na minha mão, por vontade mútua, e só tenho que me lembrar de passear e não me esquecer de alguém no parque...;
- Tenho um medo terrível de tropeçar e de ser afastada;
- Estou-me a controlar para não criar demasiadas expectativas;
- Sei que ultrapasso os meus limites pelo bem dos outros;
- A minha veia profissional mantém-se pois consigo mostrar dinamismo e vontade que me escapam pelos dedos;
- A Serra do Pilar é um bom sítio para pedir alguém em namoro (eu inspiro frases destas?);
- Estou farta de fãs, quero vivenciadores;
- Tudo indica que vá mesmo ver a Serra e o Pedro, o resto do programa, tenho planos para cada uma das companhias;
- Sou ansiada em Lisboa com direito a surpresas;
- Um livro vai ficar órfão pelas ruas, à espera de iluminar mais alguém;
- Tenho medo mas também tenho vontade;
- Gosto de mim - e é que gosto mesmo.

No meio de confissões, raspanetes, tentativas de percepção, lágrimas, gargalhadas, sonhos com os pés no chão e começo do recomeço do recomeço... hoje estou aqui. Mais leve, mais calma. Um bocadinho mais eu.

Photo by Neemi

19 July, 2010

Em vez de um beijo, recebi uma facada, que falhou o centro do coração e fixou-se um bocadinho mais ao lado.
O suficiente para sobreviver. O suficiente para perceber que não estou bem. O suficiente para perceber muita coisa. O suficiente para me perder em dúvidas e em lágrimas.
É para parar de sonhar? Simplesmente avisem-me, porque já estive mais longe.

Não quero ser injusta para com o mundo, mas que não percebo, ah isso não, não percebo.
Perdoem-me o ser só humana. Deixo a pasta do heroismo para vocês.

E agora que venham os fantasmas, o second guessing e a viagem a Lisboa - qual cereja no topo do bolo. Pelos vistos eu aguento tudo, so bring it on!

God, oh God. Will you give me a break?
Não, este Blogue não foi alvo de OPA por parte da IURD, agora CAE.

Este fim-de-semana?
Foi bomzinho... descobri que estou nos píncaros do desemprego pois já ando a dar coaching para entrevistas de emprego e construção de CV aos amigos recém-desempregados (aaah as belas noites de 6ª feira que assim se vão... e o voltar para casa cheia de fome e em vez de ir para a cama ir parar à cozinha...). E a ordem de ir para a cama que já são horas...

Sábado: descobri que, provavelmente, sou a reencarnação do Shô Dôtor Professor Salazar e a S. é a "minha" D. Maria. As gargalhadas à custa disso foram do melhor... e o lugarzinho para estacionar, que em conjunto com a hora de encontro já começam a ser tradição... o resto das coisas ficam sob a alçada de culpabilização do chá Beach Feeling, digo eu...
E dores e cama e mensagens de madrugada que ficaram sem resposta...

Domingo: Móninha, Maracuja, Farturas, Chinoises e conversa. Saudades, dores e cansaço. Nós e Rita à espera de outro dia.
E enganos nos números de telemóvel. E um aniversário esquecido. E um fã novo. E mais cansaço e livros e sono.

Hoje: começo a espalhar a Boa Nova. Para já minha e acarinhada no coração dos meus. E escondida dos outros. Não tenho culpa se o passado me apanha e me assusta. Prefiro assim.
E eu de novo na Tv, a achar-me estúpida feia de magra. Mas com a certeza que o VR havia de ter orgulho e que a SSC se havia de arrepender um bocadinhinho e dar-me o 14...
Ainda o dia vai a meio e só me apetece uma coisa.
Um beijo teu.

16 July, 2010

Vou para fim-de-semana de coração nas mãos. Literalmente.
Tirei-o do peito pronta a mostrá-lo e oferece-lo. E de há 48 horas para cá... ele ficou cá fora, ao frio - tanto que até chuviscou durante a noite - a tremer de expectativa.
São os amigos que me desiludem, a ansiedade profissional que me trai e acabo por falhar simplesmente porque resolvi citar alguém... É o deixar de ter resposta porque a novidade acaba (eu não gosto de jogos desses!...).
É o afastamento porque sou humana e sinto e gosto.
É a expectativa do retorno ao Passado quando eu já não existo. [E quando re-entrar na cidade vão haver lágrimas nos olhos... mas quem será o causador?]
És tu que não vês, porque não sabes. E só falas quando empurrado. Eu até empurro, mas preciso de motivação. E aí entramos num ciclo-vicioso.

É o querer chorar e não puder por tudo o que vem de fora e faz tremer ainda mais o coração que já está quietinho, pequeno e grande e forte e fraco, nas minhas mãos.

Sou, desde sempre, uma Mandy, que se fez Miranda. Os outros acredita(ra)m muito mais depressa na Miranda, será que é porque ela ocupa mais "espaço", chama mais a atenção?
Mas eu sou uma Mandy, zinha, inha... daquelas que se sente mesmo invisível... sorriam à minha doçura e amabilidade como fazem a todos os outros... não a desprezem. Começo a ficar farta!*

Venha o fim-de-semana minimamente ocupado, a força para seguir os conselhos (quem é que me manda andar a omitir ah?), e o só me ir abaixo sozinha, si?

* Quem não percebeu o anterior momento esquisofrénico, é favor ver mais um pouco de Grey's Anatomy. Mais concretamente um certo episodizinho da 6ª temporada... é que acho que aquela Senhora é mais uma das que faz parte do clube VIP: 148 - actualmente com 3 embros sendo eu a Presidente vitalícia...
 
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