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30 September, 2011

Guardo-te num canto recalcado da memória.
Afinal, quem é que lê um livro por amor?
Parvoíce! Depois o amor acaba, mas fica preso nas páginas, nas linhas, nas palavras, nas letras.

Lembro-me de o achar bonito, mas de pensar que, graças a Deus, a vida já me tinha mostrado (porque dizer que aprendi é pretensioso demais) essas lições.
Lembro-me de todos dizerem que eras o Príncipe mas eu pensar que eras a Raposa.
Lembro-me de saber que ao ler deveria sentir ser a Princesazinha, mas sonhar ser a Rosa.

Estás algures numa prateleira, nem sei se te levei para a casa nova.
Sei que tremo de ódiozinho de estimação quando alguém rejubila com esta leitura, porque sinto que não são precisas as suas poucas páginas para percebermos a mensagem. Basta olhar à volta.
Cuidado é com o motivo da leitura, com a ideia de que um livro pode ser uma Bíblia (olha a redundância) e abrir portas de uma mente ou de um coração, para sempre.

Guardo-te num canto recalcado da memória.
Só me lembro de ti, quando de ti falam, como aqueles momentos da vida que precisam de ser recordados para acordarem, porque não marcaram o suficiente.

Mas hoje dei por mim a pedir aos céus um planeta pequenino só meu, onde só tenha que me sentar, falar para a minha Rosa, dar-lhe todo o o Amor do Mundo e onde possa acreditar, sem ter que sofrer mais do que as desilusões que poderia causar a mim mesma.

10 August, 2011

Old books.
Yellow pages, hand-witten remarks...

[Fazem-me sonhar... acho que é fruto das arrumações]

01 August, 2011

In a nutshell: o fim-de-semana foi maravilhoso.
Começou com a minha pessoa, as apresentações (que até que correram bem!), pipocas e jelly-beans.
O HP desiludiu na sua estupidez, mas as gargalhadas não faltaram. E isso é que importa.

Continuou com passeios e surpresas (ovos, ovos, ovos e doce da casa de Mateus! - posso começar todos os Sábados assim?).
Troca de presentes que acertaram na mouche, fizeram alguém feliz, o que me deixa feliz.
Com a chegada do meu menino a casa, com a escolha do nome e a telepatia entre a minha pessoa e a pessoa que quer ser minha.
[Mas porquê que toda a gente me pergunta o que eu ainda não consigo responder? Deixem-me habituar, sim?]
Um bom jantar em família, com ananás feito de caramelo.

Domingo começou com os parabéns ao HP, mas passou já com a sensação que as "férias" do mundo estavam a acabar.
Com visita à praia, com mais passeio, quase como se o mundo cá fora não existisse.
O dia acabou com pedidos, perguntas, propostas.
Com o gato a dormir aos meus pés.

A história sobre o nome do gato será contada um destes dias, prometo! Com fotos também...

11 February, 2011

Hoje, estou doentinha - fanhosa, ranhenta e a falar pelo naguiz.
Hoje, começam-se a notar os efeitos secundários dos tratamentos na minha mãe - cheira-me que isto vai ser difícil. Who was I kidding?
Hoje, está sol e ando a passear uma echarpe nova.
Hoje, é 6ª feira.
Hoje, celebro os meus 150 seguidores... embora duvide que o/a n.º 150 perceba alguma coisa do que escrevo.
Hoje, venho aqui partilhar duas descobertas: um excerto do livro que estou a ler e que me roubou o coração; e uma fotografia da Susana, na minha adorada Sintra, que faz todo o sentido para e em mim.

Ele escancarou a janela e da cama via-se o céu de nuvens brancas, muito delgadas.
Tu és da cor do céu, já viste? - e apontou com o dedo na direcção correcta.
Eu alimento-me de nuvens, porque na realidade não sou uma pessoa, sou um anjo - disse ela com ironia triste.

As cordas, Fátima Pombo

Bom fim-de-semana, com direito a tudo, sim?

26 January, 2011

Lembram-se da garrafa de Baileys que o GGCC deixou órfã?
Pois, 'tadinha, foi atacada, em pleno frigorífico, por mim e pela Carrrla.
Agora? Agora, rimo-nos sozinhas quando vamos buscar iogurtes e chamamos-lhe "Leite com chocolate da UCAL".
Se e quando o GGCC cá vier, buscar os seus pertences, pomos as culpas na Sr.ª da limpeza. Shiiiu!
[Porque foi uma limpeza, ah foi.]

E eu, que, ontem, fui aproveitar a minha hora e meia de almoço e o Sol e o facto de trabalhar na baixa da cidade?
Fui respirar o cheirinho a castanhas e sentir o frio nas pernas - que estava de vestido - e dei um salto à FNAC para ir levantar um DVD que tinha reservado.
Perdi-me no "banho de Cultura" e vim de lá com mais 3 livros e outro DVD.
Quase €30, bonito!
Mas vim de lá a rir-me sozinha, com companhia para o fim-de-semana, e satisfeita com as pechinchas.

Hoje, só quero que a Carrrla chegue depressinha, porque é ela que tem a chave da casa de banho...

12 January, 2011

...não vos entregueis,sob nenhum pretexto, à meditação melancólica das vossas falhas. Rebolar no lodo não é, com certeza, a melhor maneira de alguém se lavar. 

Venha a chuva, o vento e o escuro.
As obrigações e a máscara para me fazer andar na rua.
Já que, como não trato os bois pelos cornos, a vida me mostrou que ainda não é já que posso ser eu.
Mas foram uns belos dois anos, então não foram?

Por enquanto, sento-me (porque não me apetece rebolar) no lodo.

26 October, 2010

Ontem, no metro descobri a metáfora que me define neste momento:
Sou um balão.
Que vive do sopro, do ar que entra. De cada palavra, visita, vista, vez.
Aí, revivo. Ganho forças. Paciência.
Mas quando deixada no canto, começo a mirrar.

Percebi isto enquanto lia o livro-oferta do coração da B..
Em que me cruzei com a Mélodie. E pensei. Eu sempre achei que fosse ser assim. O Mundo é incrível quando temos 15 anos...
Mas falta-me o cão. O castelo. E os netos. As memórias. E as fotografias.
E a loucura. E a coragem.

07 September, 2010

Primeiro que tudo obrigada por todo o carinho ontem.
A quem saiu do seu caminho, a quem mandou um beijinho e um abraço mais alto que todos os outros por entre a chuva.
São o motivo porque sorrio de âmago desfeito mas de coração quente.

Mas ora agora peço ajuda. Sim, da prática.
A situação é a seguinte: de há duas noites para cá (porque será?...) like clockwork acordo perto das 4h da madrugada, depois de adormecer normalmente por volta da meia noite, com um bocadinho de Tv vista e umas páginas de livro lidas.
Acordo a essa hora e fico cerca de duas horas às voltas na cama. Certinho!
Não é frio, não é calor, não são pesadelos. E não é disco riscado, porque dou por mim a pensar em tudo e em toda a gente.
Resultado: adormeço perto das 6h a ter que me levantar às 8h. E fico o dia inteiro presa na molenguice. O que me prende a fluidez de pensamento e as palavras. Note-se que ganho o pão de cada dia a escrever e a estrategar.

Preciso de ajuda. Alguém tem conselhos para partilhar? Técnicas fáceis?

Um obrigado bocejante.

02 August, 2010

Do fim-de-semana...
Sexta foi bom. Gosto de partilhar os meus receios com a J. Parece que quando lhos digo a ela não parecem tão mal. EU não pareço tão má.

Sábado não foi exactamente como eu ansiava. Não fomos Setembro. Não marquei 31 de Julho como outra data a celebrar, como maior certeza. Fico sempre sem perceber. Sou eu que crio expectativas ou és tu que, no fundo das escadas, não consegues subir. Ou faltam-te as palavras e isto é só isto?

Domingo foi mais. Foi ouvir o meu segundo nome como se fosse o primeiro, como com a família. Simples e naturalmente. No local onde antes me ria dos outros (toma que é para aprenderes...) A forma como fazemos planos sem os fazermos. Quando sei que muitos não se vão concretizar, mas se me concretizas outros que eu nem pedi. A tua euforia, alegria, soltura. Serei assim tão diferente?
Um dia... passamos do plural ao singular, já te senti mais longe... lá estou eu e as expectativas...

Ao fim da noite confessei-me, partilhei o meu poço. Nada demais, não é caso único. Sinto que assim dei novo fôlego. Tentar é um dos melhores verbos, acredita. Quase pareceu o início, mas quando leva a mim, reentra o silêncio.

Começar com o pé atrás, é não começar.
Cristina Flora

Talvez o meu erro seja começar com os dois pés juntos, em força, com tudo.
Fico muito feliz, ou muito indecisa e, automaticamente triste.
Mas hoje sacudo o capote da tristeza com a euforia de Domingo, a felicidade da F. e o aniversário da B.
Agora, vou-me enterrar em folhas a contar os minutos.

26 July, 2010

Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!

Florbela Espanca

Hoje sinto-me uma retornada. Qual viagem de barco para a metrópole depois de dias no cenário da savana.
Percebi acima de tudo que vivo de e os medos. Que são eles que me aterrorizam, mas que também são eles que me empurram para a frente. À sua conta demoro e perco-me e oscilo. Mas cresço e avanço - não pulo que é para não cair.

Tudo para dizer Lisboa correu bem. Entrou em mim com um sorriso à vista da placa da Abuxarda e não mais me largou. Estou agora sentada a assimilar. Nada de fantasmas, de arrependimentos, de memórias ocas.
Só Luz e Sol e mimo. Pão de queijo à chegada, abracinhos teletubbies, caminhadas e uma gatinha amarela.

Ser chamada de "enviada pela Providência". Sair para o calor, beber muita água, ter o Rossio a refrescar-me as costas. Subir a cidade ficar overwelmed by it all. Tirar 300 fotografias em duas tardes. Caminhar o chão de princesas e ver que a cidade que me amedrontou afinal é linda, o Tejo tem três cores e não depende de filtros e pontos de luz e histórias barrocas para enganar/encantar.
Um jantar de família verdadeiro, famílias únicas, com pesca de carne pelo meio. Duas amigas de todas as horas, de muitas histórias sempre a meu lado a olhar e a partilhar a leveza e o à-vontade comigo.

Sem confusões, sem exageros, a vida fluiu como quando se está no sítio certo, na hora certa.
Miradouros e azulejos e estátuas e palacetes.
Carinho e saudade e vontade de ficar mais e mais dias ao lado da cadeira de baloiço.
Sei que foram os dias perfeitos, que não me apressei. Agora, viajas sem mim. Até uma cidade minimamente neutra. Se foste para o lixo ou se ensinarás mais alguém, não sei. Mas sei que cortei as amarras.

Ficaram-me a faltar a A. e a E.
Mas o nosso dia já esteve mais longe.

Este foi o fim-de semana de enterrar o machado. Ver o bom para além do mau. Parar com as culpas.
A mim. De mim.

E o B a cantar-nos. Por favor vê isso.

23 July, 2010

Todo o corpo me doi, mas já estou no meu cantinho.Soube, dez minutos depois de estar nesta sala, que a porta que me protege as costas recebia antes os caminheiros de Santiago. Estou sentada numa sala onde antes já se ajudou muito gente com o propósito, a luta de vencer uma meta... sinto-me orgulhosa, sinto-me em casa.

Estou a horas de partir para Lisboa. Contente pela alegria que ouço nas vozes das minhas meninas, segura de que vou fechar capítulos, saudosa da viagem. Com vontade de arrumar tudo nas suas devidas gavetinhas, de uma vez por todas para seguir a minha vidinha. E de ouvir muita música e fazer uma purga pelo caminho. Porque é que raio continuo a agir como se retornasse à casa de onde me levaram? Se não gosto da minha avó que é o meu sangue lá. Se o que lá se passou não foi Amor? Um dia ainda vou perceber... digo eu.

Não tive direito a matar saudades ao almoço, nem sei quando vou ter. Passo a vida a relembrar-me que tu não sabes a minha história, que não percebes o aperto no estômago, a tua importância neste momento mais que em outros.
Na tua confusão vais dizendo o que quero ouvir, vamos chegando onde sempre nos senti, mas falta a pessoa, o "naco de carne".
Pelo que vejo a tríade vai ficar em suspenso até ao próximo fim-de-semana...

Só espero que Lisboa funcione como Vila Real em Janeiro. Seria um óptimo deja-vu.

20 July, 2010

Realmente não há nada como conversar.
Realmente a Móninha diz e tem razão: as palavras são o bem mais permanente, que mais marca. Nada as apaga, muito depois de se terem esfumado no ar.

Parece-me ter passado as últimas 24 horas a falar, quanto mais não seja comigo própria...
E cheguei a algumas conclusões:
- Tenho a minha personal hero que amo;
- Tenho quem se preocupe comigo;
- Sei com quem contar, a quem toco;
- Sei o que afinal ando a sentir, por mais que atirem achas para a fogueira, para me confundir;
- Fogueira essa que anda mortiça;
- A coleira está na minha mão, por vontade mútua, e só tenho que me lembrar de passear e não me esquecer de alguém no parque...;
- Tenho um medo terrível de tropeçar e de ser afastada;
- Estou-me a controlar para não criar demasiadas expectativas;
- Sei que ultrapasso os meus limites pelo bem dos outros;
- A minha veia profissional mantém-se pois consigo mostrar dinamismo e vontade que me escapam pelos dedos;
- A Serra do Pilar é um bom sítio para pedir alguém em namoro (eu inspiro frases destas?);
- Estou farta de fãs, quero vivenciadores;
- Tudo indica que vá mesmo ver a Serra e o Pedro, o resto do programa, tenho planos para cada uma das companhias;
- Sou ansiada em Lisboa com direito a surpresas;
- Um livro vai ficar órfão pelas ruas, à espera de iluminar mais alguém;
- Tenho medo mas também tenho vontade;
- Gosto de mim - e é que gosto mesmo.

No meio de confissões, raspanetes, tentativas de percepção, lágrimas, gargalhadas, sonhos com os pés no chão e começo do recomeço do recomeço... hoje estou aqui. Mais leve, mais calma. Um bocadinho mais eu.

Photo by Neemi

19 July, 2010

Não, este Blogue não foi alvo de OPA por parte da IURD, agora CAE.

Este fim-de-semana?
Foi bomzinho... descobri que estou nos píncaros do desemprego pois já ando a dar coaching para entrevistas de emprego e construção de CV aos amigos recém-desempregados (aaah as belas noites de 6ª feira que assim se vão... e o voltar para casa cheia de fome e em vez de ir para a cama ir parar à cozinha...). E a ordem de ir para a cama que já são horas...

Sábado: descobri que, provavelmente, sou a reencarnação do Shô Dôtor Professor Salazar e a S. é a "minha" D. Maria. As gargalhadas à custa disso foram do melhor... e o lugarzinho para estacionar, que em conjunto com a hora de encontro já começam a ser tradição... o resto das coisas ficam sob a alçada de culpabilização do chá Beach Feeling, digo eu...
E dores e cama e mensagens de madrugada que ficaram sem resposta...

Domingo: Móninha, Maracuja, Farturas, Chinoises e conversa. Saudades, dores e cansaço. Nós e Rita à espera de outro dia.
E enganos nos números de telemóvel. E um aniversário esquecido. E um fã novo. E mais cansaço e livros e sono.

Hoje: começo a espalhar a Boa Nova. Para já minha e acarinhada no coração dos meus. E escondida dos outros. Não tenho culpa se o passado me apanha e me assusta. Prefiro assim.
E eu de novo na Tv, a achar-me estúpida feia de magra. Mas com a certeza que o VR havia de ter orgulho e que a SSC se havia de arrepender um bocadinhinho e dar-me o 14...
Ainda o dia vai a meio e só me apetece uma coisa.
Um beijo teu.

29 June, 2010

Em todos estes dias de solidão simpática, saudade doce e sentimento frémito, longe daqui, cruzei-me com um livro que me pedia para ser descoberto, na prateleira da biblioteca no quarto, há alguns meses.

Morde-me o Coração de Patrícia Reis.

Actual, sentido, duro, sentimentalista (a redundância é propositada...). O Era uma vez... do correr atrás do que pensamos nós e nosso e afinal não foi. A história da ilusão e memória açucarada (porque elas são-no sempre) que até nos pode fazer andar e fugir e voltar ao Mundo, se formos corajosos. Seguido do renascer não pedido, seguido do acordar para a realidade, acabando na reconstrução. Tudo para ser real.

A Maria do livro pede, em desespero, a quem ela sempre viu como um amor de Verão: Anda, anda morder-me o coração, na vontade de se sentir viva.

Embora me releia no Xavier a quem foi feito esse pedido, compreendi a Maria desde a primeira linha - e sabia que ao fim dos dois centos de páginas ela iria agir tal e qual como as palavras desfiadas o mostraram.

Eu?
Dou o meu coração a morder todos os dias. Em mordeduras maiores ou menores, simples mordiscadelas simpáticas.
Não porque precise que me roubem pedaços para me sentir viva, qual Maria. Não porque não saiba se sinto se me arrasto.
Mas sim e sempre porque gosto de me dar, de saber que um bocadinho de mim foi, algures no tempo, saboreado não só por mim.

[E sem querer, porque este devaneio me ocorreu ontem ao adormecer - no meio das dores imensas de corpo - este pensamento vai muito ao encontro aos valores de Saint-Exupéry, que celebramos hoje...]
 
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