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29 April, 2011

Chamem o que quiserem.
Eu só sei que me sinto assim: entre grades.
Todos os dias mais, todos os dias pior.
Como se o mundo estivesse a acontecer lá fora, mas não tanto para mim. Como se os meus sonhos fossem todos esfumar-se e a vida ficar ainda mais vazia.
Humm... gomas!...

A Primavera anda aí em força... e eu, que nunca acreditei na força das hormonas e do calor, sinto-me terrivelmente desapaixonada. Há carinho, há crença, coisas muito bonitas. Há dias em que quase dou a mão à palmatória e só me falta "gritar" um "Volta, estás aperdoado!", à moda do Shôr Hermano...
Mas nada de paixão, da louca e da fervorosa... nada há meses, muito meses.

Aaah gostava tanto que o meu coração palpitasse...

De pouco me serve a vista onírica e enevoada do Douro que me brinda lá fora.
Por aqui pouco se sorri... só sinto o peso do mundo e das pequenas obrigações.

27 April, 2011

Um doce da "minha" Riiiita.
Se bem que eu, ultimamente, só me revejo no último verbo.

25 April, 2011

A cidade é um chão de palavras pisadas

A cidade é um chão de palavras pisadas
a palavra criança  a palavra segredo.
A cidade é um céu de palavras paradas
a palavra distância  e a palavra medo.

A cidade é um saco  um pulmão que respira
pela palavra água  pela palavra brisa
A cidade é um poro  um corpo que transpira
pela palavra sangue  pela palavra ira.

A cidade tem praças de palavras abertas
como estátuas mandadas apear.
A cidade tem ruas de palavras desertas
como jardins mandados arrancar.

A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá.
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
não há rua de sons que a palavra não corra
à procura da sombra de uma luz que não há.
José Carlos Ary dos Santos
Porque só ele sabia que todos somos uma pequena cidade, repleta de tudo o que escrevia, sem igual.
Mais do que representar o 25 de Abril pela certeza que as palavras (e os homens) seriam livres um dia, este é o homem que me arrepia sempre!

Sorri Ary, já há luz. 

24 April, 2011

Nothing is so strong as gentleness and nothing is so gentle as real strength.
Ralph W. Sockman

Mestrias que me têm faltado: Gentileza e força...

21 April, 2011

Hoje achei que devia passar por aqui...

Porquê hoje? Porque parece 6ª feira - não que isso faça muita diferença na minha vida actual... 
Porque reparei que estou a deixar este cantinho ao abandono, como quando fugia dele...
Porque hoje fazias 81 anos...
Porque esta semana foi de tudo e nada e eu tenho que desabafar as lágrimas e largar um pouco da dor e do veneno para não assustar os outros - cá fora.

Comecei a semana a sentir que tinha tudo, um mundo, a mudança nas mãos.
Voltei a onde fui feliz, olhei para todos os recantos e revi-me e senti-me. E percebi que afinal não, não posso lá ficar. Será sempre a home away from home. [Talvez resquícios de uma vida passada?]
Sabem a sensação de ter tudo a fugir.nos das mãos?
Fiz toda a viagem de regresso com a calma que não tive antes - isso devia ser positivo, certo?
Para regressar e saber que afinal o meu lugar é aqui. Acho que nunca me senti tão presa, tão desconsolada com o meu próprio lugar.
Vejo os golpes de mestre, os moving on with life, as little breaks. E duvido de mim. Revolto-me contra o oco das falsas oportunidades vestidas de favorzinhos.
Porque não posso, não me deixam. E os sonhos morrem. Ou eu tenho que os começar a ver só como sonhos e não como planos.

Doi-me a saudade de ti, meu avô, do teu orgulho declarado, de achar que a força da tua crença me faria mudar o mundo, ou pelo  menos, o meu mundo. Porque foi assim que me educaste. A acreditar no poder da sabedoria, do conhecimento, de todas as coisas na vida. Porque todos haveriam de ver o que tu vias. A tua grande costela de sonhador, qual tua Eva - feita de uma parte de ti.

Doi-me ver que me perdi, que não levo o mundo à frente como mostrei aos outros desde pequena. Que por amor, por respeito, por medo conheci o lado negro da manipulação e me conformei. Deixei de me sentir guerreira. Agora apenas bramo a espada em todas as direcções para não sofrer maior ataque.

Vivi uma semana de tudo e acabei com o de sempre, o pouco de todos os dias.

04 April, 2011

Estou de volta a uma vida que já não conhecia há quase um ano e meio... Numa semana em que tive direito a tudo: muito sono. muita conversa, ansiedade, nãos e um eclair.

[O internamento da minha mãe foi adiado, mas ela passou muito bem a semana - será da companhia?]

E cá estou eu... sitting, waiting, wishing...

26 March, 2011

Sobre o fim deste capítulo na minha vida.
Da minha rebeldia e do meu sofrimento.
De não saber o que há amanhã.
A Casa é um lugar finito na minha vida.

 Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
 [...]
Chega a onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
[...]
Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Jorge Palma - A Gente vai continuar
Ficam as memórias, os dias, os recantos e os laços que tive que cortar.

24 March, 2011

22 March, 2011

21 March, 2011

The latest one, depois da visita de um jóve com um aspecto, digamos... feminino:

A. - Aquele florzinha que cá veio ficou deslumbrado, quando te viu a escrever: "Canhota! UAU! Fantástico!"
izzie - Claro! Ainda não tinhas percebido que tudo o que é homem fica fascinado por mim?
A. - Mas então ele ficou fascinado à 2ª visita. Porque à 1ª tu ofuscaste...
Carrla - Mas vocês não viram que ele fez isso tudo para piscar o olho ao outro estagiário?

[E agora estamos p'aqui às gargalhas...]
 
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