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30 September, 2011

Guardo-te num canto recalcado da memória.
Afinal, quem é que lê um livro por amor?
Parvoíce! Depois o amor acaba, mas fica preso nas páginas, nas linhas, nas palavras, nas letras.

Lembro-me de o achar bonito, mas de pensar que, graças a Deus, a vida já me tinha mostrado (porque dizer que aprendi é pretensioso demais) essas lições.
Lembro-me de todos dizerem que eras o Príncipe mas eu pensar que eras a Raposa.
Lembro-me de saber que ao ler deveria sentir ser a Princesazinha, mas sonhar ser a Rosa.

Estás algures numa prateleira, nem sei se te levei para a casa nova.
Sei que tremo de ódiozinho de estimação quando alguém rejubila com esta leitura, porque sinto que não são precisas as suas poucas páginas para percebermos a mensagem. Basta olhar à volta.
Cuidado é com o motivo da leitura, com a ideia de que um livro pode ser uma Bíblia (olha a redundância) e abrir portas de uma mente ou de um coração, para sempre.

Guardo-te num canto recalcado da memória.
Só me lembro de ti, quando de ti falam, como aqueles momentos da vida que precisam de ser recordados para acordarem, porque não marcaram o suficiente.

Mas hoje dei por mim a pedir aos céus um planeta pequenino só meu, onde só tenha que me sentar, falar para a minha Rosa, dar-lhe todo o o Amor do Mundo e onde possa acreditar, sem ter que sofrer mais do que as desilusões que poderia causar a mim mesma.

29 September, 2011

Quando somos pequenos ouvimos...
Come a sopa ou vem aí o Bicho Papão!
Porta-te bem, porque os meninos maus têm monstros debaixo da cama, que lhes puxam as pernas durante a noite...

Temos medo do escuro.
Das histórias de terror.
Crescemos, criamos defesas, aceitamos.

E quando o monstro é vilão e anjo ao mesmo tempo?
E quando crescemos a querer ser amados por ele? A fazer o nosso melhor?
E quando não chega?
E quando mesmo assim, o monstro sai de debaixo da cama, se esconde na ombreira da porta e passa a atacar com e sem motivo?

De que vale o crescer e as defesas?
Não há casa, não há chão, não há como recuperar da verdade depois de termos aberto a nossa própria caixa de Pandora.

Ontem, aceitei a natureza do meu monstro.
No meu coração continuo a esgravatar a memória, por pedaços do anjo...
Sei, simplesmente, que a luta é desigual.
E que esta... não tenho como vencer.

27 September, 2011

26 September, 2011

Será um erro deixarmos que nos vejam sem defesas? Mostrarmo-nos descalços, despidos, em carne e osso? Flanquearmos a porta, estendermos a mão? Permitirmos o toque, oferecermos a confiança, darmos pedaços do melhor em nós?
Seremos mais felizes se não amarmos, se não permitirmos que nos amem? Se não não abrirmos o coração e partilharmos a vida? Se nos escudarmos atrás de máscaras, esquemas, frases feitas? Se fugirmos de nós mesmos fugindo de quem nos toca?
Seremos mais felizes se optarmos pela dormência em nós? Pela indiferença calculada em relação aos outros?

Seria mais feliz se não sentisse?
daqui

Sempre me orgulhei de sentir muito, de pensar demais (ok, isso se calhar não tanto...).
Costumo ter muito este medo. Já fugi quando reparei que me viam demasiado bem.
Costumo perguntar-me muito, se erguer muros é a melhor maneira de lidar com o mundo.
Não condeno nem apoio. Pergunto mesmo. Assumo que levo a minha vida assim.
Talvez esta visão da vida venha da minha história de encantar favorita da infância: a Rapunzel... Acho sempre que cavaleiro que é "o"Cavaleiro, vai chamar lá de baixo e subir o muro para me resgatar e mostrar o mundo que eu só conseguia ver, ao longe, do topo da torre - o problema é que o meu cabelo só agora está a ficar comprido.

Estou um turbilhão.
Estou esgotada. Dou por mim a pedir para parar. Para tirar um tempo do que corri atrás, do que me dediquei. Sonho com uma vida que, há um ano, considerava fútil, desprovida de objectivo real. Mas o mundo lá fora drenou-me... e eu posso sonhar, não posso?
Há sombras que me perseguem e pequenos brilhos no horizonte, incandescentes, mas fugazes (long live karma).
Mas sei, vivi neste fim-de-semana a certeza de que sou mais, vivo mais, dou mais, quando sinto, quando lembro, quando toco, quando confio.
A máscara será sempre minha, nua nunca estou, serei sempre pedaços, mas estendo a mão à minha maneira,  sou mais eu.


25 September, 2011

Faz-me mal cruzar-me contigo.
Com o teu mundo, as tuas novidades, a tua nova vida.
Faz-me mal pensar em ti, atrasa-me o avanço, aumenta-me as dúvidas, faz-me querer voltar ao sítio de onde fugimos.

Tendo em conta o tempo que passou, as voltas que demos, num mundo tão aparentemente próximo e que só me mostra que nunca estivemos perto, pergunto-me: devia ter-te tido?

23 September, 2011

É 6ª feira!
Vamos todos fazer Aai Uui, como o Rui Reininho...
Até porque esta é a única música que gosto dos GNR.
Have a great one [Eu cá vou fazer mais uma visitinha à A1].

22 September, 2011

Se calhar devia exteriorizar aquilo que penso e que sinto com as pessoas certas. Com as pessoas que merecem. Mas não o faço. E depois? Depois passo a vida mal disposta com tudo e com todos. Às vezes respondo mal a quem não devia, nem tem nada a ver com o que me apoquenta. O pior de tudo? É ter noção disto e não conseguir evitar e não saber o que fazer para não ser bruta como os comboios [...] daqui

É isto, mas eu, a minha vida, a minha cabeça e o que me rodeiam, não dão para mais.
Acho que me vou mudar ali para a Estação de São Bento. Fico perto da "família" e tenho vista para momentos passados bonitos.

20 September, 2011

19 September, 2011

Contra os meus próprios princípios aviso que este cantinho ficará, de hoje em diante, um pouco mais parado.

Todos os posts publicados entre amanhã e o princípio de Outubro estão agendados já há algumas semanas.

Contudo, não consigo manter a máscara de que a vida flui deste lado, apenas porque desse lado o esperam.
Há demasiadas nuvens negras deste lado, demasiado cansaço.

Quando e se conseguir retornar, serão os primeiros a saber.

Um beijo com carinho, a todos os que, em qualquer um de todos estes dias passados, passaram por cá,

izzie
 
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