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15 February, 2010

O mundo lá fora está quase parado. Uma especie de domingo chuvoso, mas em versão 2ª feira de manhã.
Pouco trânsito, pouca gente no metro. Muitos lugares de estacionamento livres.
Muito, muito frio.
Quase não sinto os dedos da mão direita.
3 camisolas e as badaladas lá fora.

O fim-de-semana começou pequenino, com o coração apertado; mas com a ideia de que tudo se resolve.

De manhã, um convite inesperadamente doce, que faz sorrir.
O dia correu e Sábado o relógio fugiu ao controlo. Mas as horas funcionaram a favor.
A novidade que não chocou. Ser e aparecer.
Sair para o frio da noite ao encontro do calor de um universo paralelo em que a madrugada se precipitou e o carro quase me fugiu das mãos.
As horas passam. Pertencemos a partes ainda únicas da vida que se vão solidificando, como pontes.

Hoje o mundo lá fora está parado, cristalizado no frio. Uma ansiada "ponte". Em que mais me parece Natal e não Carnaval.
A noite, em anos, promete folia.
Volto ao trabalho com os ombros mais leves.
Feliz por ter acertado à primeira: Miguel...

Há "pontes" que alteram a perspectiva da passagem do tempo...

12 February, 2010

Hoje quero falar do quão bem me sinto.
Sensação que começou ontem e parece querer predurar.

Ter amigos a ensinarem-nos a abraçarmo-nos a nós mesmos (porque também merecemos). Ter amigos a dizerem-nos que querem ser pegadas no nosso coração. Ter amigos que dizem, em voz alta, aquele medo que achamos que é só nosso; mas mais, que nos compreendem. Que a partir daí vamos ser pessoas diferentes porque também merecemos. Que vamos ser felizes. Que tudo vai correr bem.

Amigos que nos fazem convites inesperados e com quem passamos uma boa manhã. Que nos mostram força e motivos para sentir orgulho onde já nem os vislumbravamos. Amigos que dizem que os fazemos sorrir e que dizem que o nosso ombro é confortável. Amigos que ficam felizes por nós.

Não sei de é de ser 6ª feira. Não sei se foi por recordar Lamego.
Mas sei que hoje me sinto bem. Sei que me vou sentir ainda melhor. Que vou ter o que quero.
Hoje apetece-me partilhar osrrisos com todos.
E desejo que se sintam bem... incluindo o coração quentinho e as borboletas no estômago.

Obrigada,

11 February, 2010

Hoje tive um daqueles sonhos... estranhos.
Não necessariamente um pesadelo, não.
Mas daqueles em que as situações se desenrolam para que nos sintamos mal. E nós, na nossa incompetência, nada podemos fazer.
5 pessoas reunidas numa. 5 situações completamente diferentes... a mesma sensação de frustração.
Acordei com um aperto no peito...

Como diriam as outras: *Humpf*

Depois cheguei ao escritório e cruzei-me com esta música -> Glitter in the air - Pink [e a sua belíssima letra...]
E tenho vindo a acalmar.

10 February, 2010

Sempre que leio algo acredito que o escritor "fala" para mim.
Hoje de manhã, ao chegar ao meu computador ouvi a Vera perguntar: Acredita em si? Sente-se segura o suficiente para aceitar uma nova fase de vida? O Cosmos está à espera da sua autorização! Diga que está pronta, por favor! Dê azo a que as coisas aconteçam.

Pouco depois, a minha therapist, guiada pelo seu sempre maravilhoso timing e pelo grande coração que tem, veio ter comigo e em poucos minutos (porque a internet é uma má e caiu) tivemos uma conversa. Fiquei em lágrimas mas, como sempre, consegui pensar (I know, I know... I think too much) e clarificar certas coisas.
E continuo a dizer... encontrar-me não é o mesmo que aceitar-me.
Tudo se baseou nesta permissa: Love yourself the way that you are so others know they can, too"
E é bom ter amigos assim para martelar o que já sabemos, mas não conseguimos por em prática. [Obrigada]


Então... usando técnicas e sabedorias que me têm vindo a acompanhar, parei, fechei os olhos, reuni-os e pedi. Mais que pedi, abri os braços e iniciei o primeiro passo.
Nestas poucas horas já recebi sorrisos do outro lado do oceano, vislumbrei o papel de pessoas novas na minha vida e sinto-me qual Cristo-Rei à entrada de Almada: de braços abertos para o que aí vem.
Porque estes altos e baixos não se resumem a amores, resumem-se a mim.
[Takes one to know one...]
Hoje, enquanto a minha Nee anda aos saltinhos e faz voodoo; enquanto o meu "1º marido" celebra 25 anos, enquanto a minha pessoa chora mais uma rude perda...
Eu... abro os braços. Garanto que quero aprender mais. E lembro-me do teu sorriso.

09 February, 2010

Vês como os fantasmas se materializam, como os medos voltam e o nevoeiro se adensa?
Imaginas como as questões calcurreiam a minha mente, quais cavalos à solta?
Tu que dizes que pouco me conheceste... mas que a soubeste toda.

Agora, desconfio das palavras doces dos outros. Do carinho que me tentam dar, do não me querer magoar.
Não acredito em mim e encontro sempre a mesma razão para ser momento e não tempo nos outros.

Encontrei a minha sombra. Vivi, sorvi tudo, o desconhecido, acima de tudo.
Mas, embora todos tenhamos parte de sombra; sei que sou Luz demais para isto.
Deixar que os sentimentos se personifiquem é perigoso. Magoa quem menos esperavamos. Eu.
Gostei do sabor, mas essa vida não é minha.
Vivi noites e dias da minha geração. Vi que lhe consigo pertencer, mas que assim não sou eu. Que a minha essência subsiste. Fingi, sem fingir.
Se fui e me senti livre? Sim, sem dúvida!
Mas depois não consigo deixar de querer abraçar o vento e fechá-lo num frasquinho.

Vou saber viver? Acho que sim.
Mas o que mais me assustou foi reconhecer-te num corpo, numa storia que não é a tua. [As pessoas são assim tão iguais? Ou eu é que estou destinada a este cíclovicioso?] Saber ver as mentiras doces e não fugir delas. Gostar de estar a reviver. Por saber prever o final. Por ser a Professora desta vez.
Quer isto dizer que ainda te amo? Não!
Mas quer dizer que me ficaste marcado, que não te posso negar.
Giro... quando o amor se transforma em quasi-nada... só deja-vu.

Voltaram as lágrimas, os medos tão grandes, os ecos maus que não me deixam pensar. Que me fazem voltar atrás, acreditar no radical para mudar ou acabar com tudo.
Mas não por ti.
Por mim, mesmo. Eu tenho feito tão mal a mim mesma em todos estes anos... como tu/vocês conseguiram em meses.
Tu foste só o trigger. A mola de acção. Quem me fez deixar de esconder. E uma vez assumido, não se pode voltar a fechar a caixinha, não é?
Este quarteto que me minimiza voltou porque não (me) sei gerir. Porque sou menina-criança. Porque me deixei influenciar e confundir. Porque continuo a querer sonhar, acreditar, mesmo quando a retribuição me falha, por momentos.
Karma?... Come out, come out wherever you are...

Já não sou música como antes. Em que me sentia nos versos e melodias dos outros.
Amo música... respiro-a. Mas acho que ganhei vida em mim.
Mas agora vejo-me como uma ouvinte de música ambiente. Sentada na mesa de um vintage caffe... à espera do próximo tom que a surpreenda. Porque percebi que prefiro guardar pessoas e lugares. A música é só o condimento.

Agora corria para os braços dele. Não para afogar mágoas ou testar sentimentos.
Sei que o quero. Só não sei em que moldes me vou permitir. Porque os outros não podem ser controlados por nós.
Não porque é giro, entra nos cânones e até sabe reagir. Não pelo fogo que prometemos e sonhamos.
Porque quero o sorriso, a conversa que desliza, o sentir-me nos olhos dele. Ele ainda me deixa acreditar.
Será que alguma vez será mesmo verdade o aceitar? Parece... [Não me venham com teorias do reflexo, ok?]
Corro para os braços dele, peço um beijo roubado. Porque acredito que ainda haja quem seja capaz de, sem dar conta, afastar medos com palavras pouco calculadas.

O problema é que, no fim, estou cá eu para as calcular...

08 February, 2010

Today I want to hear of no tears. Of no regrets, of no fears.
Today my pacience for the lack of a smile is none.

I wanna remember all of you happy... even if we find it difficult.
I wanna get and share great news.
I wanna believe I'm closer to you; and what would have happened if I were awake when you whispered my name last night.

You're feeling that sweet envy one does when you're happy for someone you love. [Right?]
You're thinking of me with a smile.
You're wondering what will happen next.

And this will be a good day.

04 February, 2010

What to do, what to do?!...


Presa entre o querer-te dizer.
Ser vista como (ainda mais) louca!...
E o brincar aos malabaristas...

A culpa é tua. Abriste a caixinha de P.


Obrigada! (com um sorriso estampado na alma)
Be careful!...
As I feel they're robbing me of you.

Be still my heart!...
In the middle of all of them.

It is you, I've senced it.
But...
Walkers cross my path.

The deeds strenght the inside me
The waiting keeps the window open.

What is happening?

Be careful!...
As I feel they're robbing me of you...

03 February, 2010

Vem, vem-me encontrar
Seguindo a luz do luar...


Hoje esta música não me sai da cabeça (deve ser de estar afónica e só a poder cantar mentalmente...).

E duas imagens: os beijos que ficaram por dar.
Um... fruto de agradecimento, da partilha, porque fomos mais nós naquele quarto. Expondo no silêncio.
Outros... fruto do fascinio, da vontade, da espera.

O que significa o brilho no teu olhar? [Já tenho onde perder os meus pensamentos...]

Sim... eu tenho sempre muitas perguntas. Sou uma curiosa...

02 February, 2010

... que, a meu ver, a vida muda em três dias?

Pois é. E o último fim-de-semana reforça essa minha ideia. 70 horas. Muita, mas muita mudança.

(Re)Aprendi que a energia de um local pode fazer toda a diferença. Que quanto mais para norte, mais elevado, melhores e mais puras as vibrações são. E mais uma vez, tal se verificou.

Sob o olhar da Lua Cheia avancei para o interior. Durante a viagem valeram-me os ombros amigos de quem tem vivido comigo. Ao olhar para o seu brilho decidi: estes vão ser os meus dias, para ser eu, para respirar, sem correntes.

E assim foi.

Mal corri para os braços que me estenderam, mal recebi os ron-rons mais queridos... tudo começou a mudar.
Sorriso, música, imagens, conversa.
E sustos, alguns sustos.
E loucura, muita.
E pureza. Deja-vu. Calma.
E partilha, confissões, descobertas.
Muito amor, muita amizade.

Senti-me capaz, senti-me mulher, senti-me eu. Aceite, apreciada.
Doeu retornar. Pensar que dias assim não podem ser vividos todos os dias.

Mas... como a energia e o universo fazem sempre das suas... no momento em que tinha decidido que terias que ser tu a dar um passinho... tu deste.
Surpresa, sorriso malandro (ou será de vitória?), doce desconcerto.
Não conto os dias porque o meu tempo não é o do mundo e tu não tens calendário.
Letting life flow...

Penso, porque esta frase é minha: Com calma e alma...
 
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