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27 October, 2010

Porque, graças à incompetência e cuzinho virado para a lua dos outros, estou em lágrimas no Gabinete.
Com vontade de bater a porta, sair e voltar.... lá para o ano novo.
Porque se calhar nem davam pela minha falta.

Porque me lembro do jantar de 17 de Setembro e só penso que tu és perfeito para me deixar mandar dois berros e chorar. Que tu também sabes e percebes.

E porque sonhos são só sonhos.
E a downfall já começou.

Faz-me falta o ombro, e a paciência e a cofiança para chorar.
Resultado: estou a chorar na mesma, mas com os colegas da Casa parvos a olhar para mim no Gabinete.
Nice.
NOT!
Incrível como tenho as maiores conversas, as melhores, em que digo tudo, em que o meu humor e witty charm estão em alta... quando apenas te imagino.
Brinco, innuendo, mostro, sem mostrar demais. No jogo, que, já devia saber, não me costuma correr assim tão bem. E na minha mente só olhas. Ouves.

E depois, lá fora, não te vejo.
E depois, lá fora, outros tentam outra vez.
E eu vejo, que pela 2ª vez neste ano, me deixo ficar calada, sem pedir resposta.
E depois, lá fora, vejo, triste, quem já cometeu o meu erro.

Nem isso me chega para libertar as palavras. Para aloucar. O medo do não é maior que eu - mas... também, eu sou pequenina...

Sobra-me o aperto no peito.

26 October, 2010

Ontem, no metro descobri a metáfora que me define neste momento:
Sou um balão.
Que vive do sopro, do ar que entra. De cada palavra, visita, vista, vez.
Aí, revivo. Ganho forças. Paciência.
Mas quando deixada no canto, começo a mirrar.

Percebi isto enquanto lia o livro-oferta do coração da B..
Em que me cruzei com a Mélodie. E pensei. Eu sempre achei que fosse ser assim. O Mundo é incrível quando temos 15 anos...
Mas falta-me o cão. O castelo. E os netos. As memórias. E as fotografias.
E a loucura. E a coragem.

25 October, 2010


Do fim-de-semana.
Em terra estranha.
Estranheza. Pára-arranca. Saudade. Sonho. Cobardia. Repetição. Grito abafado.

De volta a casa.
Abraço apertado. Lembrança. Conversa. Casa de pantanas. Óculos novos. Sol de manhã.

Fica o desconsolo. A cobardia. Em eco, para não me deixar esquecer.

22 October, 2010

Penso assim, quando me sinto muito girlie...
Embora as três últimas sejam mesmo uma crença pessoal eterna/interna. Acredito, mesmo quando não é bem para mim.

Este fim-de-semana, para mim, é de fuga.
Se há 9 meses foi de fuga do passado. Hoje é de fuga do dia-a-dia.
Espero que a Lua me acompanhe, que o frio me espere. Com música e muitos pensamentos e sorrisos. Que o ar e a energia mudem, como antes.
E no terminal minimalista e antigo, o abraço dos meus meninos.

Durante dois dias serei mais que Izzie, serei Polly Pocket, com tamanho medido, reconhecida pela ternura.
E oferecerei a mim mesma os pecados que não vivem comigo nos outros dias.
Liberdade. Recarregar baterias dando cabo do corpo. Fotografias.
E 2ª cá estarei, no melhor estilo zombie.

Dancem. Bebam. Gritem. Cantem. Abracem e observem.
Eu vou estar a fazer algo do género.

21 October, 2010

Ando a questionar as minhas assumpções.
Ando a libertar-me. Grito. Digo mal do Mundo.
E vou agradecendo o que me vão dando.

Isso quer dizer que ando a ser?

20 October, 2010

Se estou apaixonada.

Parece que todos estão. Ou tentam. Ou começam. Que descobrem a paixão no canto mais escondido e tudo flui.
Poucos acabam.
Poucos vivem no limbo e na crença como eu.

Eu bem digo... o frio aproxima os corações.

- - -
A carne é fraca, a loucura muita...

19 October, 2010

Incrível como as grandes novidades que nos ligam, me são dadas por outros, nas frases mais simples. Por quem partilha o espaço connosco, todos os dias.
E ontem voltou a ser assim. Fiquei sem saber se fico triste ou contente. Se vejo os dias extra como uma oportunidade ou como horas que se vão arrastar e mostrar-me que c'est fini.

E tu, com os teus timings que me adoçam e me matam, apareceste para um momento digno da tua fase de corte.
Fomos, ao frio, pelo meio das gentes, escondemo-nos num canto. Falamos do teu quase fim, da minha vontade de fugir. Mas não de nós. Há um nós? Falamos da diferença entre o que será a vida fora da Casa, porque somos diferentes.
Fazes-me sempre beber café. Impedi-me de te tocar. Supostamente estou irritada contigo.

E hoje, a minha prova de fogo voltou, para me morder o rabo. Lá se vai o almoço. Ficam as músicas para as quais o UCI Hero me abriu os olhos...

Deixo a que está há meses na minha playlist, ali ao fundo.
A que eu sinto como minha, porque é o que eu quero fazer todos os dias, ouvir alguém cantar para mim.
[Eu que nem gostava deste hóme... que gozava com ele. Devia ter ficado naquela noite na Maia, a ouvir com atenção.]

18 October, 2010

Começou com a voz da Móninha, certeira, verdadeira. A funcionar como a parte acordada da minha intuição. Como a certeza da minha percepção.
Não que outras pessoas (a Bela, a A.) já não mo tivessem dado a entender noutros dias... mas parece que tenho que aprender por mim, com ela. Pelo medo, pela certeza verbalizada.
Escusado será dizer que comecei o fim-de-semana irritada. Zangada. Com vontade de me cruzar contigo na rua. Levar-te para um canto e satisfazer a MINHA vontade: a de tirar tudo a limpo.

Resumi-me a falar com as paredes e a esforçar a minha mente, o meu sorriso para os meus.
6ª, o chá quentinho na companhia das amigas.
Sábado, o impasse de sempre, a tarte de maçã em que ninguém me conseguiu enganar.
Domingo, Domingo fechei-me em casa. Dei-me chá e um banho. E fiquei deitada envolta no cheiro do meu cabelo molhado e na vontade de ser mais crescida. A vida lá em casa e a revolução cá dentro levaram-me a uma das coisas que mais odeio: falhar aos meus.
Não foi novidade, mas falhei na mesma.
Se não foi novidade, devia ter vergonha certo?
Mas sou só humana.
[Quando a minha intuição e a primeira impressão acertam, se realizam, lembro-me sempre de nós, em Sintra.]

Passei o fim-de-semana inteiro a cruzar-me com a tua música.
Não consegui ficar entusiasmada com os sonhos dos outros. Limitei-me a ouvir. E a chorar a ver um documentário na 2.

Do fim-de-semana guardo o princípio do fim.
E o toque da mão do meu sobrinho. A mão pequenina na minha. A cabecinha encostada ao meu ombro. A falar sem parar. A minha versão pequenina. O meu orgulho que me tira a paciência.
Guica, foste o meu momento de paz nestes dias. Apesar da confusão, da raiva, do menina-objecto, do naco de carne. Foste o momento em que pensei gosto disto, ficava aqui a segurar a tua mãozinha.

15 October, 2010

É dia de azáfama aqui.
170 páginas de clipping. Um estagiário a caminho (daqui a um mês e partilhado, mas pronto).
Tenho que escrever uma carta, em inglês, e não me apetece. Caution, as this is one of the signs of the Appocalipse...

Estão-me a dar com uma mão o que eu queria na outra. Injusta, ingrata? Talvez.
Tenho a mentalidade dos What ifs...

Tive agora mesmo um lapsos linguae, cuja resposta me intrigou. O que é que raio queriam dizer?
É análise pessoal, profissional?
Acho que começo a concordar com o T. As paixões platónicas valem muito mais a pena... São a parte doce do algodão, sem as caries.

É fim da semana. É o dia porque andei a suspirar a semana toda.
Dizem que vai estar Sol. Até há planos.
Quando a minha mente é um loop deste pensamento.
Porque agora todos os cantos são pormenores, fica a música, o toque que ficava sempre a meio. Mais uma vez, trazida de surpresa...
Quando, por mim, dançava isto, toda a noite.
 
Desde que significasse...
 
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