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30 September, 2010

29/09/2010

Meine Liebe,

Escrevo-te da sala que dominou os últimos 6 dias da minha vida. Na tua cidade, no meio da confusão. Sento-me no silêncio impossível, rodeada de frio.
Percebo neste momento que não te guardo rancor. Só uma enorme estranheza, como se falasse de um estranho e recordasse uma imagem desfocada da televisão. E a vontade superior de querer ter a última palavra...
Vejo-te como a porta para todos os outros, vejo-te como quem permite que eu tudo deixe acontecer, sem impor limites, talvez na ânsia do que pensei ter contigo.
Pergunto-me se o deambular, o fugir, o entalar-me com as palavras e arranjar desculpas vai ser sempre este e assim e quando é que isto vai parar. Vivo o medo de não conseguir quem quero, mesmo quando é, momentaneamente, meu.
E porque será isso? Culpo-te da frieza, da falta de crença no lamechas, culpo-te por já não necessitar (ou pensar) de tal.
Ironicamente, a tua cidade, o teu território é capaz de fazer de mim a mulher mais feliz e a mais duvidosa; a mais poderosa e a mais insegura. Dá-me tudo com uma mão para ma tirar com a outra. E me deixar a sentir que não tive nada, in the first place. Já que as memórias não me tiram...
Por ti, pelas ruas, pelos sonhos, não consigo deixar de chegar aqui e sentir que podia ficar, quase como em casa.
Mas, ao mesmo tempo, corto todas as amarras e dou por mim a olhar para as cores e a luz e o céu e a tentar assimilar tudo para mim, como que se a roubar a todos os outros, para te tirar a ti, porque não mereces o que tens. Porque retornas como lapsos linguae, em sustos repetidos, mea culpa de quem temporiza uma ilusão falsa.
Tu és um não sei, um ainda bem que saíste, o melhor vazio de informação. És quem não faz falta, mas és também a praga que assusta, o véu que separa, o vento frio que faz sair da praia; invisível, mas perceptível. Até ao dia em que eu crescer...
Sou o rótulo do quero, não quero, do que os outros têm, das memórias pequenas e do não sei o que fazer com o que me dão. No momento falho, presa na engrenagem do medo, e martirizo-me pelo que podia agora dizer, depois de ter pensado, mas sem saber se vou ter oportunidade.
És a frustração e a culpa das lágrimas; de quem se seguiu e não percebo e vejo fugir, quando o queria aqui, devagar, como num encantamento.
- - -
Escrevi esta carta ontem. No meio de uma sala vazia, de "fim de festa", no gelo do ar-condicionado.
Enquanto planeava todo o trabalho que me esperava em cima da secretária, agora que voltei.
Foi a semana do tudo e do nada. Da euforia e do medo. Da vontade de gritar e só ser silêncio. Da viagem tensa, com laivos de reconstrução do dia-a-dia. o querer ouvir sim ao convite que nem era meu, ou feito por mim.
Tenho medo, sou pequena. E vou acabar a guardar o que não posso contar apenas e só em mim.
Sei que as lágrimas me vão apanhar quando acordar para a noção de personal little secret bliss stuck in time.
E eu só queria retornar às 2h de dia 25.
Quero mais. E outra vez. E outro lugar. Quero repetição, ênfase, para colar e ficar. [Querer é poder? E ter?...]

28 September, 2010

Tinha que vir guardar este pedaço, esta memória, este momento aqui.

Ainda estou em Lisboa, presa ao trabalho, sem horários e pouco tempo para respirar. Em 5 dias dormi um belo total de 15 horas. Estou afónica, cansada, dorida, preocupada.
Quase esquecida dos meus, sem acesso a informação, para além da minha, problemas para resolver. Noutro contexto estaria isolada.

Mas não! Surpreendida, exultante, vencedora.
Lisboa que me recebes de sol vermelho no céu. Se antes o mar te engoliu, agora é o rio que te renova todas as manhãs aos meus olhos. Ironic in your ways.
Lisboa que me reforças e me trazes as pessoas certas com as palavras que me fomentam. Sinto-me honrada, agradecida.
Lisboa que agora é frémito na pele. Da loucura, do segredo, da mudança que me trazes sempre.

Seja qual for o motivo. Se jogo, se vontade, se curiosidade.
Seja a saudade que já sinto. Do desejo que se repete e que se repita. O medo que fique a memória, apenas.
À entrada do Arcanjo que se dirigiu à janela e olhou o rio só meu, percebi que estranahmente, há algo em mim.

E é tudo o que eu pensava. E é viver com o arrepio e o sorriso.
É verdadeiro...

22 September, 2010

 
I'm selfish, impatient and a little insecure.
I make mistakes, I am out of control and
 at times hard to handle.
But if you can't handle me at my worst, 
then you sure as hell don't 
deserve me at my best.
Marilyn Monroe
Encontrado aqui
Estou tremendamente constipada.
Ranhosa, fanhosa, pesada. A garganta arranhada.
Não estava neste estado desde um belo fim-de-semana em Vila-Real em Janeiro...
[Ao menos os motivos tivessem sido tão bons...]

E tenho o relatório para acabar, a ver se não há mais mudanças.
E vou quase de madrugada para Lisboa...
Só quero que corra bem e, dentro de todo o trabalho, me divirta.

Ao menos já ando a atender chamadas internacionais em inglês, com "Bruxelenses" que adoram o meu último nome... :)

E hoje deixo um grande beijinho, um abraço apertado à minha "anónima" Joana e ao sorriso que me trouxe.
A ver se a vida é mesmo um espelho.
Obrigada.

21 September, 2010

I'm tired and I'm scared and I'm nervous.
Like a mouse in a trap.
Lost in a maze.
Caught up in a will, in a wish. But feeling too damm small.
I was not cut out for this.

Salve-me a alegria e o medo que me causas, mesmo quando tenho que deixar tudo a meio, esbaforida.
E sonho com planos para um fim-de-semana vindouro.
Mas morro de saudades da minha Móninha. E de frustração por ser a única que não tem direito a certezas e histórias bonitas.

A farinha do mesmo saco foi-se. Acabou. Não faz sentido. Então? Corta-se. Mesmo que tenha que ir visitar os seus fantasmas. A verdade é que vou bem acompanhada e demasiado ocupada para me preocupar demasiado.
[Oh... and I'm a liar too... English is still alive and kicking here...]

I'm tired and I'm scared and I'm nervous.

20 September, 2010

The last couple of days I've been bumping into old tales and pages of yesterday, a.k.a the archive of my own blog.
As it turns out... I'm cheating English with Portuguese.
I find myself bored when reading previous texts in English. I finnally like writting in Portuguese.
English, for now, will only be loved  in the words of others.

[Já paravas de ser desmancha-prazeres. Nunca te ensinaram que não se deve minimizar os achivements dos outros?]
And what can one do when it all starts coming from all places at the same time, like some sort of test.
Things I dream of, things I hope for. The best of reactions to a call out.
So there I sit. Reacting, flouting in my own river, ever expecting not to fail.

Copio para aqui o meu status do FB e disseco-o:

Está irritada quando tem todos os motivos para se sentir bem.
Um Moleskine, um abraço, uma voz que adora.
Uma noite de 6ª em que queria ter dado mais.
E Lisboa de novo no seu caminho :)


Apesar do trabalho, que hoje nem é isso... sinto-me irritada. Daquela irritação miudinha que vem do estômago. Até tenho pessoas felizes à minha volta, que tiram 5 minutos do seu dia, apesar dos quilómetros para partilhar o que se passa, comigo.

Vão me oferecer um Moleskine. Finalmente vou ter o objecto de culto, sentir a intelectualidade. E foi gira a oferta. A forma como ele chegou lá. Só tenho que avisar que quero uma capa diferente, como eu.
Adoro abraços. Recebo os melhores sem esperar. Ao ponto de ser capaz de lá ficar. Na conversa, na partilha. If only time stood still.

A tua voz diz-me tanto. Tu dizes-me tanto. E não, não é pela quantidade de palavras. É mesmo por tudo, tão rápido, tão intenso. Com perspectivas de ser bom. Conheço o teu caminho, as tuas palavras, já te vivi noutro invólucro. E tenho medo e desconfio e não gosto do deja-vu, porque prometi que não lá voltava [faz-me lembrar de mim quando era pequenina e caí na ilusão]. E não gosto de ser passagem. Mas gosto de ti.

6ª à noite foi perfeito para first date. Não estivesse eu e o GGCC rodeados de 80 putos ranhosos e com a chefe no andar de baixo. Bem vestidos e cheirosos. Com uma garrafa de Mateus Rosé só nossa e muita conversa, muito innuendo. E mais vontade minha de não ser politicamente correcta. Mas sinto que tenho que o ser, mesmo que não queira. E a primeira coisa que penso é: És M., verdadeiro.

E no meio de tudo isto, lá se mete Lisboa no meu caminho. Dentro de 3 dias lá estou eu, para 6 dias de trabalho louco. Em que tudo o que queria eram uns certos jantares, uns passeios, um bocadinho para respirar, até porque, acima de tudo, vai chover e trovejar...

Só me apetece sentar no topo de um certo pedregulho, ouvir o mar e sentir as estrelas.
A Anniiee passou-me este desafio, em tudo objectivo como eu gosto.
Facto, acção-reacção.

5 factos:

+ Sou teimosa
+ Sou claustrofóbica (sim é mau) [estas duas são iguais, não é cópia...]
+ Canto a plenos pulmões sozinha, mas sou a rapariga que se esconde que nem um rato nas multidões
+ Sou impaciente
+ Penso demais.

Gostos:

+ Pais e mana e sobrinho/afilhado
+ Melhor amiga
+ Amigos de todos os lados
+ Música
+ Abraços
+ Passear
+ Sonhar

Já está.
Não passo a ninguém, mas sei a quem gostava de perguntar...
Feel free to grab it and make it yours.

17 September, 2010

... a música em loop mental hoje é...

Hoje a mãe faz anos.
Começou o dia em grande com acto romântico do pai, a pentear o cabelo da filha, como quando era pequenina.
Recebeu muitos beijinhos. Vai receber mais.
Noto felicidade nos olhos dela. Almoçamos juntas, depois da mana lhe ter oferecido o pequeno almoço e falamos disso mesmo.
A genética é mesmo algo de maravilhoso. Percebi que é dela que vem a minha paixão por aniversários, a importância que lhes dou.
A importância do beijo, do abraço, do hoje é o teu dia.

Não sei se por osmose mas hoje sinto-me mais calma. Nervosa mas menos medrosa.
Como disse ao Gajo Giro Cá da Casa (GGCC) hoje de manhã: Breathe in, breathe out...

16 September, 2010

A Lulu quer o que quer qualquer mulher
Que o amigo a abrace bem
E que a faça rir também.


A Lulu tem um medo mas guarda-se em segredo
O amigo vai esperar que ela queira pô-lo a par.


E se a conversa fica em perigo
ele ri-se um pouco e triunfante
Diz-lhe "É bom ser teu amigo
mas igualmente bom ser teu amante".


A Lulu não traz más recordações
E o amigo atrás diverte-a com canções.


Ela dá-lhe a mão e dá-lhe um pouco do coração
Ele faz de tudo para compreender
Depois de tudo para lhe agradecer.


E se a conversa os põe em perigo
ele ri-se muito e gaguejante
Diz-lhe "É bom ser teu amigo
mas igualmente bom ser teu amante".


B Fachada


- - -
E quando o Amor é tanto que causa problemas?
Resta-me encolher os ombros, de estômago apertado e lágrimas nos olhos.

15 September, 2010

* frase com direitos de autor e que deve ser gritada, ao estilo La Féria, a plenos pulmões e de braços abertos.
Esta é a 1ª de três prendinhas... ihihih

Tu.
Tu não és anexo. És a casa do meu coração. O meu refúgio mental. De quem não fujo.
Tu és obra. De andares infinitos, tocas o céu. E não escombro, nunca.
Tu.
Não és menina. És mulher. Ultrapassas as alturas, os rótulos, as marcas que destroem todos os outros.
Tu és mais.
Tão mais. 4 espelhos não te vencem. Tens o mais doce sabor cáustico. O maior coração. Que nem quando pedes e esperas é vencido pelas trevas.
Tu.
Tu não és tu. És eu. És vida e gargalhada única. És o que os meus olhos não dizem em palavras e só tu sabes ver.

Citando-te, nas palavras certeiras: Que todos tivessem o que nós temos.

Tu Móninha Mómó Christina Excesso Tére Fruty Archer Maça com Iogurte e Bolachinha do meu coração.
Sabes, vês e sentes mesmo quando eu não mostro.

Que a vida continue agora aos 26 anos que celebras hoje, 360 dias depois de mim.
Que a vida se prolongue até aos nossos dias de velhice em Francelos.
Que caminhes a meu lado.
Aí poderei dizer: sou sortuda. Eu estou tãaaaaaaaao feliiiiiiz!
Parabéns - sempre e em todas as situações.
Acredita.

- - -
Aaaah... e Amo-te, 'tá?!

13 September, 2010

O melhor foi o do G. que me pôs à altura dele...
É a mais pura das verdades por mais que me cantem saudades, apontem diferenças ou me façam juras de casamento eterno:
É a história dos meus dias de trabalho:




Ando bonita, eu sei (e muito black and white).
Só preciso de um bocadinho de marketing...

[Apetece-me dizer-te que tenho saudades tuas... e depois pergunto-me: para quê?]
Do jantar de 6ª:

B. - Entrei [para a Faculdade]!!!!
Izzie - Sozinha?! [pensou que ela estava a falar da porta de casa] [Da-lhe uma luz...] Aaaah entraste!!! [E começa aos saltos no quarto]

E. - Então e qual é o significado do teu nome?
Izzie - Pusta e Cara [Querendo dizer Pura e Casta].
E - Isso, isso bebe mais sangria, melheri... Ainda bem que tem um s lá para o meio.


EVO - Ela que beba. Só assim é que a levo para casa comigo. [sobre a Izzie - note-se que a Izzie lhe deu boleia às 3 da manhã, maaaas não ficou lá em casa]
Móninha - Ainda bem que assumes que só assim.


G. - Vá senta aqui na minha perna. É melhor que um banco de pedra.
Izzie - É. Por acaso és bom. És ergonómico.

E boa sangria. E penalties que surpreenderam gente. E Muitos parabéns cantados. E os meus 10 dedicarem-me as Taras e Manias [eu comecei por fugir da mesa mas acabei a cantar com eles]*... E prendas simplesmente fantásticas. E a minha Móninha do meu lado esquerdo a todo o momento para lembrar que sobrevivi aos 24 e que agora tenho o livro da aprendizagem nas minhas mãos.
E dançar muito no Alfaiate. Com a bateria infindável do G. (que tem agora um clube de fãs dispostos a pagar deslocações). O vestido rodopiante da A. E o momento Bonga com o EVO.

O resto do fim-de-semana foi para esquecer...
Mas ao menos vou sorrindo, right?

* assumo aqui perante todos que me revejo nos versos uma lady na mesa, uma louca na cama - embora a mesa também dê para muita loucura.

10 September, 2010

Ontem foi algo de especial, de único, perfeito na sua essência, nem nos meus sonhos pedi tanto.

23 colegas a cantar os parabéns, tantos que nem sabia para onde olhar... (or do I?...)
Telefonemas dos que aquecem o coração, planos e boas notícias.
Conversas que ajudam a colocar a perspectiva no sítio certo desta cabecinha.
Um jantar surpresa organizado pela mana que eu amo e que deixou todos felizes - e muito bem alimentados!
Presentes perfeitos, inesperados que me deixaram como uma criança de 4 anos, aos saltinhos de excitação.

Resumidamente: FELIZ, de lágrimas nos olhos, GRATA.
Passei o jantar todo a querer dizer estou feliz, estou feliz, estou feliz!

E hoje de manhã, telefonema.
E logo à noite... Festa!!! [como diz a Ana] Com alguns dos meus. Só alguns, embora o resto de vós esteja lá em espírito.
Matar saudades, dar abraços, rir muito e andar pelas ruas no meio da música e das gentes.

Ultrapassou todas as expectativas, foi o momento certo para voltar a continuar.

09 September, 2010

Porque eu hoje estou uma babada!
Telefonemas de todo o país, mensagens, posts na blogosfera.
Os colegas a descerem dos Gabinetes e abdicarem da sobremesa por mim, pelo meu bolinho.
Na medida dos sorrisos que me oferecem e do mimo que me dão.

Já sorri, já chorei, já gargalhei.
Já recebi abraços apertados e ouvi a história do meu nascimento pela 25ª vez.
E músicas dedicadas com todo o amor. Pela Fatinha, a música da minha essência.

Se alcancei tudo o que sonhei quando era adolescente? Não.
Mas, por outro lado, passei a sonhar de outra forma.

Deixo-vos a minha palavra favorita: Obrigado.

08 September, 2010

Amor não é prazer, é sacrifício. Sacrifício para esperar, para compreender, para amar.
Descaradamente roubado daqui

E há quem saiba. E há quem mostre. Mas depois há sempre o mas, o não é bem isso. Quem falhe redondamente quando tinha tudo.
Acabei de pedir quem me pede em casamento há 10 anos. Falta a data. E os sinos a tocar. Foi o sorriso do dia.
E aí bate-me. Sim, tenho um clube de fãs. Sim há quem me defenda e levante. Quem viaje quilómetros por mim.
Causo sorrisos e acenos de cabeça.

Amanhã há um jantar. Com mais pessoas que as esperadas. Pequenas surpresas. Esforços.
Prometi a mim mesma que a inércia do ano passado não se repetiria. E estou a lutar tanto.
Encontro-me vazia, drenada. O baque voltou.

Dentro de horas a minha luta pessoal, o susto dos meus pais, a invejinha boa da minha irmã, o terror do meu sobrinho-afilhado faz 25 anos.
Eu cá estou. Amanhã serei um T1.
Ansiosa como todos os anos na minha índole narcisista. Mas sem grandes sonhos.
Só a ideia de sacrifício e compreensão, como em todos os outros dias.

07 September, 2010

Skinned knees + brusied heart = Shattered ego

Com isto peço encarecidamente que parem de me lixar (isto sou eu a ser simpática), sim?
São demasiadas coisas para uma pessoa, uma mente, um cérebro e um coração só.

A gerência agradece, antes que ensandeça.
Primeiro que tudo obrigada por todo o carinho ontem.
A quem saiu do seu caminho, a quem mandou um beijinho e um abraço mais alto que todos os outros por entre a chuva.
São o motivo porque sorrio de âmago desfeito mas de coração quente.

Mas ora agora peço ajuda. Sim, da prática.
A situação é a seguinte: de há duas noites para cá (porque será?...) like clockwork acordo perto das 4h da madrugada, depois de adormecer normalmente por volta da meia noite, com um bocadinho de Tv vista e umas páginas de livro lidas.
Acordo a essa hora e fico cerca de duas horas às voltas na cama. Certinho!
Não é frio, não é calor, não são pesadelos. E não é disco riscado, porque dou por mim a pensar em tudo e em toda a gente.
Resultado: adormeço perto das 6h a ter que me levantar às 8h. E fico o dia inteiro presa na molenguice. O que me prende a fluidez de pensamento e as palavras. Note-se que ganho o pão de cada dia a escrever e a estrategar.

Preciso de ajuda. Alguém tem conselhos para partilhar? Técnicas fáceis?

Um obrigado bocejante.

06 September, 2010

O fim-de-semana não foi bom.
Nada, em nada.

Estou cansada, magoada, sem saber com o que ou com quem contar.
Diziam que as coisas melhorariam quando me aceitasse.
Pronto, já está. Já sei viver comigo, mais ou menos feliz.
Isso não quer dizer que os outros saibam viver com isso, que ultrapassem o óbvio.
Parece que é o meu karma, o meu fantasma, a minha dúvida existencial.

Não tenho culpa se escolhes seguir um caminho e depois não gostas das consequências. Nada fica igual depois de passar o navio. Só mesmo na música dos Delfins.

Não é bonito.
E a ironia é que ainda este fim-de-semana dei por mim a pensar nos "Picos e Vales"...
Mas só me apetece um ombro, verdadeiro, para chorar.
Não é bonito, mas é verdade.
Não me vendam felicidade hoje, não surte efeito.
- - -

Pathos é Caminho, Destino em Grego.
Souly em tradução literal seria "almamente", de corpo e alma.
Qualquer dúvida, dirija-se à caixa de comentários.

03 September, 2010

I souly believe it.

Estou tristinha. Já vai para um dia que não consigo sacudir este meehh dos ombros.
Nothing much, the usual.
O trabalho que cai no colo, a vontade de não fazer nada.
Os segredos que são contados, o não poder dizer nada.
As memórias e a falta de coragem para mandar dois berros.

Safe-me o geladinho com a Móninha hoje. Os planos para o aniversário. A tarde com o Eng. Pardal no Domingo.
O ir parar a Lisboa no fim do mês no primeiro grande acto oficial no meu cargo.

Um beijinho de bom fim-de-semana para todos.
Hoje não estou capaz de mais.

02 September, 2010

Assim.
A ver bolinhas de sabão rebentarem depois de uma das mais belas viagens pelas nuvens dos meus sonhos.

Hoje foi dia das novas tecnologias me trazerem de volta a tua imagem, a tua lembrança. As coincidências da vida que levaram àquele jantar de Lasanha.
Hoje é dia de confessar que és a minha maior pena/perda amorosa desde o CL.

Hoje é dia de perceber que a vida já deu muitas voltas depois de nós.
Que estou luminosa, bonita, forte e tão mais tolerante e paciente. Porque os meus olhos se abriram contigo.
Que há quem se tenha cativado pelo que tu re-acordaste.

Assim.
A ver bolinhas de sabão a elevarem-se no céu das maravilhas que tenho agora.
Do brilho dos meus olhos, do muito porque esperar, do bom que nem esperava.

Seja como, se e quando for. Obrigada Miguel.

01 September, 2010

A Anniiee que realmente me faz a happier person passou-me o desafio...
Por isso cá vai:

1ª Parte - Cada pessoa deve escrever os seguintes factos casuais da sua vida.

Dia mais triste da minha vida
Já conto alguns. 23 de Novembro, a morte do meu avó, o homem que mais se orgulhava de mim à face da terra e o mostrava. 17 de Março, o dia em que quando dei conta... estava envergonhada de mim mesma, por uma pessoa que nem pessoa é. E mais uns outros...
Dia mais feliz da minha vida
Eina! Tantos! Fora o dia em que entrei para a faculdade, o dia em que o Guica nasceu, o dia em que aterrei em Londres pela 1ª vez... há uns que só eu sei ;) 
Manias
[Para mim é mais vícios] Brincos, chá, séries... E a mania de (tentar) ter sempre razão!
Filme preferido
Não sou uma cinéfila louca... mas fora os quatro filmes que figuram uns posts atrás... Cinema Paraíso e América Proibida, sem dúvida!
Poeta preferido
Não consigo escolher um. Sophia de Melo Breyner, Ary dos Santos...
Comida preferida
Tantas...! Carne de Porco à Alentejana, empadão. Comidas italianas, cozinha oriental...
Sou muito
Chata, embirrenta, teimosa. Mas por outro lado... calada, pensativa e evasiva.
Viagem de sonho
Se Londres já está... Nova Iorque, Amesterdão... para começar.

2ª Parte - As maravilhas da minha vida.
Os meus. Os que amo e me retribuem à sua maneira.

3ª Parte - Passar o desafio
anf
a sofs @
Bela

 
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