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31 December, 2010

Ora, a palavra de 2010 foi Mudança.

Então:
- Comecei 2010 apaixonada;
- Com um emprego novo;
- Com uma meta fútil, relacionada com a beleza;
- Apanhei a bebedeira da minha vida;
- Cheguei a casa com as badaladas da manhã;
- Fui a festas loucas;
- Esforcei-me e não me esforcei;
- Tive um nickname amoroso;
- Voltei a Londres;
- Candidatei-me a um mestrado;
- Soube que a operação não meu caso não é plausível;
- Perdi o emprego;
- Não entrei no Mestrado;
- Consegui o emprego dos meus sonhos;
- Fiz as pazes com Lisboa;
- Passei a trabalhar entre 9 a 12h por dia;
- Comecei uma pseudo-relação;
- Voltei a ver o meu pseudo-homem minimizar-me devido ao meu problema físico;
- Celebrei o meu quarto de século;
- Participei num evento mundial, como organizadora;
- Conheci o meu "naco de carne";
- Tive paixões platónicas e apaixonados assolapados;
- Fiz um mini-retiro de auto-ajuda - que deu os seus resultados;
- Aumentei o meu clube de fãs;
- Tomei a minha resolução para 2011;
- Encontrei amigos e apoios onde não esperava;
- Comecei o meu caminho de Luz;
- Desiludi-me com amigos de longa data;
- Provei 5 sabores de beijo diferentes;
- Realizei o sonho da adolescência da minha irmã;
- Recebi declarações de amor - até bastante inesperadas;
- Estou a enfrentar o "bicho" de novo, lá em casa.

Parece-me... que tive o que pedi.
Assim sendo, para 2011 espero Evolução.
Que a vida me continue a premiar. A mostrar os Picos e Vales, para que cresça e aprenda, mais e melhor.

Por aqui, que partilhemos a Vida e tenhamos histórias para contar - entre sorrisos, muitos. 

- - -
Parabéns Maridão! :)
15.10.2010
Não consigo escrever o que o trabalho me demanda.
Menti-te. Omiti-te. Não interessa.
Interessa que tenho lágrimas nos olhos.
Interessa que o meu corpo não vai ser meu, em prol do futuro mais semelhante ao de todos, este fim-de-semana.
Vendida, interesseira... grito cá dentro.
A minha roda gira ao contrário. Tenho os pólos dos ímanes coincidentes, repelem-se.

E sabes do que não me esqueço?
Do brilho nos teus olhos. Da surpresa. Da vontade de estar na tua vida. Da forma como saí.
Do chá com cheiro a amêndoas. De acreditar outra vez
De acordar para a vida, da madrugada fria, das badaladas da igreja.

Sabes do que me lembro?
Do teu corpo nú, perfeito, sobre a cama. Inesperado. Tudo o que eu esperava.
Da rapidez entre sonho e palavra. Entre brincadeira e realização.
Do desejo, quase saudade, no teu beijo.
Foi um sorriso que vi?

Da minha incapacidade para falar.
Sou a Forte, que cá está por um motivo.
De quem todos se esquecem do problema ao fim de 10 minutos.
Mas neste momento, que não me parece assim tão passageiro, como o pintei na mente adolescente que escondo; só sinto a porta a fechar-se.
Tu de um lado, eu do outro. E memórias.
Tu, do hotel que difamas. Eu, do teu lenço.

Os meus homens e os lenços...

Tenho um tipo de sorte diferente. Tenho muito e agarro-me ao que falta. Ocupo o tempo menos do que devia. Ocupo o espaço que me deixam porque não me imponho.
Talvez, numa próxima vida, nos cruzemos outra vez. Triângulo de arestas agrestes.
Homem que me prende. Que reúnes as coincidências. Que me fazes voltar aos rituais, para que no fim, só me possa culpar a mim mesma.

Quero(-te) mais do que sempre mostrei.
E gostava de ser sucinta sobre isso.
Aaah espera. Eu sempre fui a que escreve demais.

Fica a adrenalina e o jeito inato.
A harmonia ritmada da certeza que os nossos corpos cumpriam.
Os olhos gélidos, a voz grave, a indiferença que morriam nos (nossos) recantos.
A intensidade do teu beijo acordou o meu gosto.
O teu corpo âncora, equilíbrio, carne e química.

Arcanjo, o que vai sobrar de nós... sou eu no teu lugar. E as sombras que ganharam luz.

30 December, 2010

... era estar assim.
[Parece-me que toda a gente está... merecidamente, no doubt about it. E eu também quero. Mas não estou a conseguir...]

27 December, 2010

Hoje, não sei se pelo frio, se pela vida que me ultrapassa, as minhas palavras são as daqui.
Porque é que faço, em várias vertentes da vida, quase todos os dias.

Há pessoas que se refugiam no humor, que fazem do sarcasmo e da ironia seus aliados e amigos. Há pessoas que gozam com aquilo que no fundo é o que mais querem, é o que todos querem, e que se vestem de pedras de granito, fortes e frias mas que no fundo são como um kiwi (ou como uma ostra, é mais giro e tal), a casca é feia e áspera mas o interior é bom e com sorte até é doce, pelo menos para quem gosta. Há pessoas que exteriorizam um certo desprezo pelo amor na sua vertente da manifestação de afectos e mimos. Há pessoas que fogem quando alguém lhes diz gosto de ti, há pessoas que soltam gargalhadas quando lhe oferecem uma flor, há pessoas que soltam um só podes estar a gozar, ca nojo! quando lhes verbalizam um sentimento, uma emoção. Há pessoas que guardam para si aquilo que verdadeiramente sentem, não por medo nem por acharem que ninguém é um digno merecedor de tal partilha, mas sim porque lhe dão tamanha importância que tem medo de vulgarização e banalização a que assistem todos os dias.

24 December, 2010

21 December, 2010

Se a vida fosse certinha, direitnha... eu faria 25  anos hoje - em vez disso, tive pressa e quis conhecer o Verão.

Faz hoje um ano conheci a força, o significado do Yule. Festejei-o, acordando para a vida, no meio de um temporal. Sonhei a cada trovão, dei a volta à minha vida.

Desta vez, este ano, a mudança começou ontem. Com o esforço para melhorar e me elevar, como em tempos passados. Com lágrimas e Comunicação. Revivi, uns metros à frente. Got my slate clean.

Hoje, tal como prometido, há chuva lá fora. Nervoso miudinho de não saber como as coisas vão ser daqui para a frente.
E carinho suficiente para dizer e acreditar nestas palavras:
Vejo a beleza à minha volta,
Vivo com paixão e propósito,
Estou acordada, energizada e viva.

[...]
Sou livre para ser quem sou [...]

Que os sentimentos e a sua aceitação e assumpção continuem.

20 December, 2010

Ontem, no meio da chuva, vinha a ouvir isto.
Cantei, senti, apercebi-me.

Sou eu, sem a torpe das drogas.
Sinto-me frustrada, no meio de um caos que não pedi. Com o qual não sei lidar para o qual não encontro solução.
Quando a nota dominante é a desilusão.

17 December, 2010


Porque cheguei agora de almoçar com passeio junto ao Rio.
Porque ontem recebi uma surpresa pelo correio que me faz sorrir.
Porque logo há jantar, para celebrar.
Porque já não sei viver sem o Tiago.
Porque hoje o Sol brilha lá fora e eu sinto-me protegida e amada.

Eu vou ser alguém.
E tu, sempre serás também. A minha fonte de vida.

14 December, 2010

... que não sonhava?
Então toma! Pimbas! Tumbas!
Dois sonhos "estúpidos", para não dizer praticamente impossíveis de acontecer na realidade.

1º sonho - a Carrrla aqui do Gabinete a limpar o nosso micro-ondas (toda contente e housewife-ish) onde aquecemos o almocinho.
Impossível porquê? Porque o dito aparelhometro anda a precisar de limpeza há duas semanas, mas eu sei que vou acabar a ser eu a tratar disso - Deus queira antes do Natal!

2º sonho - eu e a minha família e alguns amigos de férias, na China.
Impossível porquê? Porque a China é um dos 3 países nos quais nunca hei-de por os meus pezinhos de Cinderela (medo com fundamentos históricos).
E não só estávamos todos contentes, como tudo estava relacionado com comida.
Os chineses desatavam a falar português fluente comigo ao fim de 5 minutos.
A China teve restaurantes, cidade, praia e bosques num piscar de olhos, assim de um momento para o outro.
Até o MacDonalds era estranho.
Maaas assisti ao por-do-Sol mais bonito de todos os tempos. A conjugação perfeita de azul-escuro, rosa e vermelho.

Resultado: acordei cheia de fome. Já me ri de manhã. E sinto cada vez mais necessidade de férias.

13 December, 2010

Este fim-de-semana foi difícil.

A notícia de como vai ser o tratamento, os prazos, a vida on hold.

Fui assolada de pesadelos, todas as manhãs acordei sufocada.
Fui apontada e acusada por pessoas que me conhecem há quase 15 anos, por manter o meu passo, apesar do coração apertado.

Este fim-de-semana senti-me drogada, envolta por um véu. Como nos tempos idos em que recorri a fármacos para sobreviver.
A diferença?
É que agora não estou a recorrer a nada.
O meu corpo arrasta-se, cansado. Os meus olhos choram. E eu sinto mas não consigo viver o que sinto.
Qual sonâmbula pela cidade, pelos dias.

Estou neste momento a chorar copiosamente no meu Gabinete, a aproveitar que ainda estou sozinha.
Não percebo como posso estar assim, já tão cansada, irritada, arisca, amedrontada, se a verdadeira luta ainda não começou.

Hoje dois grandes amigos, dois apoios festejam o seu aniversário.
Sorrio por eles mas receio não conseguir sentir o dia.
E eles merecem.
Mas a irritação e a revolta vencem-me.

09 December, 2010

Porque ela não é só um coração de ouro, ela é filigrana...

06 December, 2010

É oficial.
O "bicho" voltou, outra vez.

Voltou a atacar a minha mãe. Assusta a família. Faz correr lágrimas às escondidas. Escurece o futuro.

O "bicho" voltou.
E desta vez, eu tenho medo dele.

- - -
Obrigada a todos pelos carinhos.
Pelos ombros para chorar.
Por estarem desse lado.

03 December, 2010

Hoje recebi um telefone... e dei uma gargalhada.
Ouvi do outro lado You've made my day.

5 minutos depois, porque trabalho num Gabinete de Loucos, ouvi a piada do ano.
Resultado: liguei à pessoa que me ofereceu a gargalhada e pimba! Retribui-a.

Ou seja: eu, este Gabinete e os telemóveis somos a prova de que o Universo é mesmo grande e rege-se pela lei da Retribuição.

Metade da piada do Gabinete - que se referia a casos sexuais com colegas estranhos e a vossa querida e imaculada izzie em acrobacias calientes - está na ironia da situação... shiiiu! E mais não digo.

Obrigada Homem dos Caramelos.
Sim, eu sei que está frio.
Que o gelo já dura. E que hoje vai piorar e que, pelos vistos, amanhã o Sol foge para se esconder outra vez.

Sim, eu sei que os meus dedos gelam, todas as manhãs, a caminho do metro.
O rosto cora. O calor do corpo entra em conflito com a brisa que me rodeia.
De luvas, casaco e boina.

Sim, eu sei tudo isso.
Que há quem se queixe das mãos, dos dedinhos em cubo ártico.
Quem dê as boas-vindas ao sofá, à manta, ao chá.

Eu alegro-me com o frio lá fora.
Alegro-me com o aproximar do Natal, da aletria, do aquecedor.
Alegro-me com as palavras de quem não me falha, de quem não me surpreendeu, porque são positivos, porque estão comigo todos os dias. A certeza é uma coisa boa.

Só tenho medo... que o frio tome conta de mim, da minha família, do Natal este ano.
Já não tenho 9 anos para acreditar que és rainha. Já não tenho 20 anos para achar que és a mulher mais forte do mundo e te vais safar sempre.
Tenho medo e por isso, torno-me gelada.

02 December, 2010

Hoje sinto-me sozinha.
Lonely. Vendo a palavra naquela versão romântica, de sala vazia, frio e tudo muito branco à minha volta.

Quero extravasar. Quero loucura. Quero desviar a atenção da minha mente.
Migalhas doces, expectativa.
Natal quase à porta, frio.

Quero que o calendário salte. Pule e avance.
Por tudo, por nada.
Pelos dias e noites que aí vêm.

Hoje vou ver o primeiro cantinho, às escondidas.
Mas por mim? Por mim estava no sofá, aconchegada, com um livro, chá e a mente vazia.
Hoje não quero pensar.

So sing it Tiago:

Com medo de ter perder Amor Maior... porque um dia, a sorte acaba?...
 
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