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31 December, 2010

Ora, a palavra de 2010 foi Mudança.

Então:
- Comecei 2010 apaixonada;
- Com um emprego novo;
- Com uma meta fútil, relacionada com a beleza;
- Apanhei a bebedeira da minha vida;
- Cheguei a casa com as badaladas da manhã;
- Fui a festas loucas;
- Esforcei-me e não me esforcei;
- Tive um nickname amoroso;
- Voltei a Londres;
- Candidatei-me a um mestrado;
- Soube que a operação não meu caso não é plausível;
- Perdi o emprego;
- Não entrei no Mestrado;
- Consegui o emprego dos meus sonhos;
- Fiz as pazes com Lisboa;
- Passei a trabalhar entre 9 a 12h por dia;
- Comecei uma pseudo-relação;
- Voltei a ver o meu pseudo-homem minimizar-me devido ao meu problema físico;
- Celebrei o meu quarto de século;
- Participei num evento mundial, como organizadora;
- Conheci o meu "naco de carne";
- Tive paixões platónicas e apaixonados assolapados;
- Fiz um mini-retiro de auto-ajuda - que deu os seus resultados;
- Aumentei o meu clube de fãs;
- Tomei a minha resolução para 2011;
- Encontrei amigos e apoios onde não esperava;
- Comecei o meu caminho de Luz;
- Desiludi-me com amigos de longa data;
- Provei 5 sabores de beijo diferentes;
- Realizei o sonho da adolescência da minha irmã;
- Recebi declarações de amor - até bastante inesperadas;
- Estou a enfrentar o "bicho" de novo, lá em casa.

Parece-me... que tive o que pedi.
Assim sendo, para 2011 espero Evolução.
Que a vida me continue a premiar. A mostrar os Picos e Vales, para que cresça e aprenda, mais e melhor.

Por aqui, que partilhemos a Vida e tenhamos histórias para contar - entre sorrisos, muitos. 

- - -
Parabéns Maridão! :)
15.10.2010
Não consigo escrever o que o trabalho me demanda.
Menti-te. Omiti-te. Não interessa.
Interessa que tenho lágrimas nos olhos.
Interessa que o meu corpo não vai ser meu, em prol do futuro mais semelhante ao de todos, este fim-de-semana.
Vendida, interesseira... grito cá dentro.
A minha roda gira ao contrário. Tenho os pólos dos ímanes coincidentes, repelem-se.

E sabes do que não me esqueço?
Do brilho nos teus olhos. Da surpresa. Da vontade de estar na tua vida. Da forma como saí.
Do chá com cheiro a amêndoas. De acreditar outra vez
De acordar para a vida, da madrugada fria, das badaladas da igreja.

Sabes do que me lembro?
Do teu corpo nú, perfeito, sobre a cama. Inesperado. Tudo o que eu esperava.
Da rapidez entre sonho e palavra. Entre brincadeira e realização.
Do desejo, quase saudade, no teu beijo.
Foi um sorriso que vi?

Da minha incapacidade para falar.
Sou a Forte, que cá está por um motivo.
De quem todos se esquecem do problema ao fim de 10 minutos.
Mas neste momento, que não me parece assim tão passageiro, como o pintei na mente adolescente que escondo; só sinto a porta a fechar-se.
Tu de um lado, eu do outro. E memórias.
Tu, do hotel que difamas. Eu, do teu lenço.

Os meus homens e os lenços...

Tenho um tipo de sorte diferente. Tenho muito e agarro-me ao que falta. Ocupo o tempo menos do que devia. Ocupo o espaço que me deixam porque não me imponho.
Talvez, numa próxima vida, nos cruzemos outra vez. Triângulo de arestas agrestes.
Homem que me prende. Que reúnes as coincidências. Que me fazes voltar aos rituais, para que no fim, só me possa culpar a mim mesma.

Quero(-te) mais do que sempre mostrei.
E gostava de ser sucinta sobre isso.
Aaah espera. Eu sempre fui a que escreve demais.

Fica a adrenalina e o jeito inato.
A harmonia ritmada da certeza que os nossos corpos cumpriam.
Os olhos gélidos, a voz grave, a indiferença que morriam nos (nossos) recantos.
A intensidade do teu beijo acordou o meu gosto.
O teu corpo âncora, equilíbrio, carne e química.

Arcanjo, o que vai sobrar de nós... sou eu no teu lugar. E as sombras que ganharam luz.

30 December, 2010

... era estar assim.
[Parece-me que toda a gente está... merecidamente, no doubt about it. E eu também quero. Mas não estou a conseguir...]

27 December, 2010

Hoje, não sei se pelo frio, se pela vida que me ultrapassa, as minhas palavras são as daqui.
Porque é que faço, em várias vertentes da vida, quase todos os dias.

Há pessoas que se refugiam no humor, que fazem do sarcasmo e da ironia seus aliados e amigos. Há pessoas que gozam com aquilo que no fundo é o que mais querem, é o que todos querem, e que se vestem de pedras de granito, fortes e frias mas que no fundo são como um kiwi (ou como uma ostra, é mais giro e tal), a casca é feia e áspera mas o interior é bom e com sorte até é doce, pelo menos para quem gosta. Há pessoas que exteriorizam um certo desprezo pelo amor na sua vertente da manifestação de afectos e mimos. Há pessoas que fogem quando alguém lhes diz gosto de ti, há pessoas que soltam gargalhadas quando lhe oferecem uma flor, há pessoas que soltam um só podes estar a gozar, ca nojo! quando lhes verbalizam um sentimento, uma emoção. Há pessoas que guardam para si aquilo que verdadeiramente sentem, não por medo nem por acharem que ninguém é um digno merecedor de tal partilha, mas sim porque lhe dão tamanha importância que tem medo de vulgarização e banalização a que assistem todos os dias.

24 December, 2010

21 December, 2010

Se a vida fosse certinha, direitnha... eu faria 25  anos hoje - em vez disso, tive pressa e quis conhecer o Verão.

Faz hoje um ano conheci a força, o significado do Yule. Festejei-o, acordando para a vida, no meio de um temporal. Sonhei a cada trovão, dei a volta à minha vida.

Desta vez, este ano, a mudança começou ontem. Com o esforço para melhorar e me elevar, como em tempos passados. Com lágrimas e Comunicação. Revivi, uns metros à frente. Got my slate clean.

Hoje, tal como prometido, há chuva lá fora. Nervoso miudinho de não saber como as coisas vão ser daqui para a frente.
E carinho suficiente para dizer e acreditar nestas palavras:
Vejo a beleza à minha volta,
Vivo com paixão e propósito,
Estou acordada, energizada e viva.

[...]
Sou livre para ser quem sou [...]

Que os sentimentos e a sua aceitação e assumpção continuem.

20 December, 2010

Ontem, no meio da chuva, vinha a ouvir isto.
Cantei, senti, apercebi-me.

Sou eu, sem a torpe das drogas.
Sinto-me frustrada, no meio de um caos que não pedi. Com o qual não sei lidar para o qual não encontro solução.
Quando a nota dominante é a desilusão.

17 December, 2010


Porque cheguei agora de almoçar com passeio junto ao Rio.
Porque ontem recebi uma surpresa pelo correio que me faz sorrir.
Porque logo há jantar, para celebrar.
Porque já não sei viver sem o Tiago.
Porque hoje o Sol brilha lá fora e eu sinto-me protegida e amada.

Eu vou ser alguém.
E tu, sempre serás também. A minha fonte de vida.

14 December, 2010

... que não sonhava?
Então toma! Pimbas! Tumbas!
Dois sonhos "estúpidos", para não dizer praticamente impossíveis de acontecer na realidade.

1º sonho - a Carrrla aqui do Gabinete a limpar o nosso micro-ondas (toda contente e housewife-ish) onde aquecemos o almocinho.
Impossível porquê? Porque o dito aparelhometro anda a precisar de limpeza há duas semanas, mas eu sei que vou acabar a ser eu a tratar disso - Deus queira antes do Natal!

2º sonho - eu e a minha família e alguns amigos de férias, na China.
Impossível porquê? Porque a China é um dos 3 países nos quais nunca hei-de por os meus pezinhos de Cinderela (medo com fundamentos históricos).
E não só estávamos todos contentes, como tudo estava relacionado com comida.
Os chineses desatavam a falar português fluente comigo ao fim de 5 minutos.
A China teve restaurantes, cidade, praia e bosques num piscar de olhos, assim de um momento para o outro.
Até o MacDonalds era estranho.
Maaas assisti ao por-do-Sol mais bonito de todos os tempos. A conjugação perfeita de azul-escuro, rosa e vermelho.

Resultado: acordei cheia de fome. Já me ri de manhã. E sinto cada vez mais necessidade de férias.

13 December, 2010

Este fim-de-semana foi difícil.

A notícia de como vai ser o tratamento, os prazos, a vida on hold.

Fui assolada de pesadelos, todas as manhãs acordei sufocada.
Fui apontada e acusada por pessoas que me conhecem há quase 15 anos, por manter o meu passo, apesar do coração apertado.

Este fim-de-semana senti-me drogada, envolta por um véu. Como nos tempos idos em que recorri a fármacos para sobreviver.
A diferença?
É que agora não estou a recorrer a nada.
O meu corpo arrasta-se, cansado. Os meus olhos choram. E eu sinto mas não consigo viver o que sinto.
Qual sonâmbula pela cidade, pelos dias.

Estou neste momento a chorar copiosamente no meu Gabinete, a aproveitar que ainda estou sozinha.
Não percebo como posso estar assim, já tão cansada, irritada, arisca, amedrontada, se a verdadeira luta ainda não começou.

Hoje dois grandes amigos, dois apoios festejam o seu aniversário.
Sorrio por eles mas receio não conseguir sentir o dia.
E eles merecem.
Mas a irritação e a revolta vencem-me.

09 December, 2010

Porque ela não é só um coração de ouro, ela é filigrana...

06 December, 2010

É oficial.
O "bicho" voltou, outra vez.

Voltou a atacar a minha mãe. Assusta a família. Faz correr lágrimas às escondidas. Escurece o futuro.

O "bicho" voltou.
E desta vez, eu tenho medo dele.

- - -
Obrigada a todos pelos carinhos.
Pelos ombros para chorar.
Por estarem desse lado.

03 December, 2010

Hoje recebi um telefone... e dei uma gargalhada.
Ouvi do outro lado You've made my day.

5 minutos depois, porque trabalho num Gabinete de Loucos, ouvi a piada do ano.
Resultado: liguei à pessoa que me ofereceu a gargalhada e pimba! Retribui-a.

Ou seja: eu, este Gabinete e os telemóveis somos a prova de que o Universo é mesmo grande e rege-se pela lei da Retribuição.

Metade da piada do Gabinete - que se referia a casos sexuais com colegas estranhos e a vossa querida e imaculada izzie em acrobacias calientes - está na ironia da situação... shiiiu! E mais não digo.

Obrigada Homem dos Caramelos.
Sim, eu sei que está frio.
Que o gelo já dura. E que hoje vai piorar e que, pelos vistos, amanhã o Sol foge para se esconder outra vez.

Sim, eu sei que os meus dedos gelam, todas as manhãs, a caminho do metro.
O rosto cora. O calor do corpo entra em conflito com a brisa que me rodeia.
De luvas, casaco e boina.

Sim, eu sei tudo isso.
Que há quem se queixe das mãos, dos dedinhos em cubo ártico.
Quem dê as boas-vindas ao sofá, à manta, ao chá.

Eu alegro-me com o frio lá fora.
Alegro-me com o aproximar do Natal, da aletria, do aquecedor.
Alegro-me com as palavras de quem não me falha, de quem não me surpreendeu, porque são positivos, porque estão comigo todos os dias. A certeza é uma coisa boa.

Só tenho medo... que o frio tome conta de mim, da minha família, do Natal este ano.
Já não tenho 9 anos para acreditar que és rainha. Já não tenho 20 anos para achar que és a mulher mais forte do mundo e te vais safar sempre.
Tenho medo e por isso, torno-me gelada.

02 December, 2010

Hoje sinto-me sozinha.
Lonely. Vendo a palavra naquela versão romântica, de sala vazia, frio e tudo muito branco à minha volta.

Quero extravasar. Quero loucura. Quero desviar a atenção da minha mente.
Migalhas doces, expectativa.
Natal quase à porta, frio.

Quero que o calendário salte. Pule e avance.
Por tudo, por nada.
Pelos dias e noites que aí vêm.

Hoje vou ver o primeiro cantinho, às escondidas.
Mas por mim? Por mim estava no sofá, aconchegada, com um livro, chá e a mente vazia.
Hoje não quero pensar.

So sing it Tiago:

Com medo de ter perder Amor Maior... porque um dia, a sorte acaba?...

29 November, 2010

Foi fim-de-semana de mais ou menos isso.
Começo e café na 6ª.
Trabalho e Natal no Sábado.
Amigos e olhares no Domingo.

Agora, vou voltar ao trabalho. Ver se aqueço, porque o Gabinete está gelado.
Ter uma conversa.
Esperar pelos pingos gelados, do lado de fora da janela.

É 2ª feira, minha gente! E eu só tenho vontade de ronha...

25 November, 2010

Já vi estes textos muitas e muitas vezes na blogosfera.
Em que aceno, em que sorrio, em que gargalho.
Sempre pensei fazer um... mas perco-me tanto nos sentimentos que não arrancava.

Depois cruzei-me com a Inês... e vi que com uns tweeks and cuts chegava lá.
Parto dela, para mim:
Gosto de "imaginar". Não gosto que tentem adivinhar o que imagino. Gosto de inventar palavras. Não gosto que me chamem "nina", "miga"ou "fofa". Gosto de receber mensagens. Não gosto que mandem "jokinhas doces" ou variantes. Gosto que me escrevam. Não gosto que me digam "fica bem". Gosto de conversar. Gosto que me percebam, especialmente quando não estou a dizer tudo que queria. Não gosto que me questionem acerca de coisas óbvias, nem que façam um grande floreado para dizer alguma coisa. Gosto de dias de sol, de crepes (e suas variantes)., de asiático, italiano, indiano. Não gosto de me sentir à parte. Gosto que se lembrem de mim. Não gosto que tenham de me lembrar de alguma coisa. Gosto de conquistar. Não gosto de ser vista a preto e branco. Gosto da cama feita de lavado. [...]. Gosto de descobrir música que ninguém conhece. Gosto que me ofereçam musica. Não gosto de pseudo-intelectuais nem de textos com palavras complicadas. [...]. Gosto de gostar e gosto que gostem de mim. Não gosto de exibicionismo. Gosto planear e concretizar sonhos. Não gosto de ter de fugir a situações desagradáveis. Gosto de grandes preparações; de listas, de fazer surpresas. Não gosto que desvalorizem o meu trabalho. Gosto de observar. Não gosto de ter medo que me julguem por quem sou. Gosto de me sentir corajosa. Não gosto de ser tímida quando não conheço bem as pessoas. Gosto de feedback. Não gosto de obrigações. Gosto de ti. [...]
 
Alguém quer ajudar/acrescentar à lista?
Confio em vocês...

24 November, 2010

A izzie anda por aí...
De cabeça no ar, completamente surpreendida, incrédula, personagem principal de uma novela venezuelana, dobrada - para ser pior!

De coração descompassado com tanto trabalho, e incompetência, e medo e discussões. O medo, sempre o agoiro que me assusta e parece vir de todos os lados.

De corpo que treme porque vai dar um dos maiores passos da vida, (quase) sozinha. - prometo que não vou desatar a falar de decoração e a por fotos da sala dos meus sonhos e da mobília que vou comprar no IKEA...

De olhos no calendário à espera que o dia 31.12 chegue depressa, com as badaladas e as despedidas e, como Deus é grande, 12 dias de férias.

Se olharem com atenção, a izzie está sentada à secretária do Gabinete - quase como se tivesse criado raízes - mas por dentro... aaah por dentro!... corre que nem louca. Ora bailarina ora barata tonta!

23 November, 2010

Durante 18 anos fui uma criança, uma menina, uma neta feliz.
Uma princezinha sem tiara mas o orgulho dos teus olhos, a certeza que não tinhas errado tanto.

És o meu passeio pelo jardim, o meio da torrada.
O gostar de mim incondicionalmente mesmo quando levanto os olhos para o céu e falo contigo a saber que fiz asneira.
Sei que no meio da zanga pequenina, da marotice nos olhos, me sorris e me queres feliz.

Hoje, se o dia deixar, vou-me sentar no banco do jardim, com a noite à minha volta e pensar assim:

Porque foi como vejo, agora, que me estavas a ensinar a ver o mundo.
E no paradoxo, fico feliz por um dos meus maiores defeitos ter vindo de ti.
Estou orgulhosa dos meus genes.

Há 7 anos aprendi o sabor amargo da saudade. E desde aí, todos os dias aprendo o sabor mais doce do amor incondicional.

22 November, 2010

19 November, 2010

Ainda um Domingo disse à S.: Querer é poder.

Entretanto, porque esta semana está a ser tão, mas tão pródiga... encontrei estas palavras da Mariana, que adaptei, pouco, pouquinho, para mim:

Sou estupidamente romântica e ainda assim, estupidamente fria e racional.
Sou disciplinada mas sou um espírito livre e lascivo.
Sou pela construção duma vida feita à medida mas quero pegar numa mochila e perder-me no mundo.
Sou pela espiritualidade [...].
Sou um anjo, a menina impecavelmente educada e correcta mas também sou a desbocada, asneirenta e impulsiva.
Sou terna e sou brutal.
Sou sentimental e sou carnal.
Sou decidida e encontro-me completamente perdida.
Sou corajosa e só me apetece fugir.
Sou madura, sou infantil.
Sou livre, sou uma prisioneira dentro de mim.
Sou pelas palavras, sou pelas acções.

 Sou ... não sou... serei??

Quero assentar, quero explodir em mil cores e experiências.
Quero amor, quero tudo o resto.
Quero viver, quero sobreviver.
Quero ser a melhor, quero desistir.
Quero ter o controlo, quero ir com a maré.
Quero ser uma boa pessoa, quero ser um animal sensitivo.
Quero viver de bem com a minha consciência, quero não ter consciência, apenas impulsos.
[...]
Quero clarividência, quero dormência.
Quero regras, quero liberdade ilimitada.
Quero algemas de seda, quero sentir a pó por baixo dos pés descalços.

Quero saber quem sou, quero que nada disto importe...


É isto tudo.

Bom fim-de-semana - que o meu vai ser de trabalho...

17 November, 2010

Passo 1

Passo 2
Passo 3

Em pessoas que jogam um certo jogo...
Se jogo? Quando quero - que é quase todos os dias. Quando o corpo deixa. Quando tenho resposta/proposta.
A diferença é que I don't lean in for the kiss. I stretch...

Desde 24.09.2010

16 November, 2010

But the verb there... can be intriguing.
[E ainda bem que saltamos o dia 23.]

15 November, 2010

O fim-de-semana foi mais um dos bons.
Apesar da tempestade lá fora, de Sábado ter sido uma quase repetição do Yule, sem UCI hero..., de Domingo me fazer sentir oca, foi muito bom, .

Esqueçamos o sair do trabalho às 21h de 6ª feira... lembremos o Mojito na Foz, enquanto chovia lá fora.
A conversa boa, a preocupação dos amigos... a gargalhada incrédula.

A sesta no Sábado. O bar só para nós. As conversas perversas. A minha pessoa, que não é minha amiga.
O cinema de madrugada inesperado, o filme bom, com pipocas que mal chegaram para 3. A paixoneta pouco declarada que me deixou a pensar...

As horas de conversa no carro. A tarde de Domingo contigo. Em que, cada vez mais, dás passos na direcção que quis há meses, mas que se aceitar agora... é por je ne sais quois.
E um livro novo, oferecido pelos amigos.

E uma 2ª feira que não o parece... e eu só quero que chegue Sábado.
Para descobrir qual será a forma da minha próxima tatuagem.
Até lá... Vem aí repetição de Lisboa, frases dúbias com 2º significado... ciumeira, percepção de universo paralelo.

Apetece-me brincar com o Sol lá fora, brincar com as palavras... talvez para esquecer este nervoso miudinho.

12 November, 2010

Dele, do menino. Do blogue.

Two years, inteirinhos.
Bons, maus, péssimos, maravilhosos, cheios!
Repletos de mim, de vós.
De amor, sonho, ódio, rancor, espera, perguntas, capacidade, medo - crescimento.

O Unleash alonga-se no tempo, com os seus presentes e epifanias, vencendo o meu coração e convencendo-me que, afinal é parte de mim.

To all of you, my loves a huge thank you.

Sou mais, melhor graças a este cantinho.

12.11.08 - o dia em que uma vidinha mudou.

11 November, 2010


Ai meu Deus... perco-me a rir com esta imagem...

[Eu nunca disse aqui... mas QUERO CASAR COM ESTE HOMEM - sem desapego para com o Albano e o Johnathan - e ter pequenos Chuck Bass(tards)]
Neste momento... queria ser várias. Clonar-me.
Várias versões de mim, sempre presentes. Sempre (mais) capazes.
Para poder dizer sim a todos os nãos que digo. Para viver em todos os universos paralelos.

Se algo falhasse, a versão que viveu nesse universo ficaria broke into pieces e desapareceria out of thin air.
Mas ao menos teria experimentado.

Será que assim me sentiria melhor?
Com menos medo da ampulheta de areia fina?...

10 November, 2010

Ontem tinha desculpa para não conseguir trabalhar. Hoje não.
Ontem foi espaço claustrofóbico e gargalhada abafada. Hoje é cachecol colorido à volta do pescoço.
Ontem foi gente e confusão. Hoje é silêncio, folhas e palavras.
Ontem foi chuva e frio. Hoje é Sol e brisa.
Ontem foi conversa e meias palavras, luz e escuro, peças partidas. Hoje é falta de vontade deste Gabinete e muita vontade do Sol lá fora.

É pedidos, é saudades.
E eu?
Eu só quero deitar a Casa para trás das costas, esquecer o trabalho e perder-me nas ruas da Baixa com o meu cachecol novo, os óculos de Sol e o blusão.
Chá no Jardim de Inverno, livro no comboio.

Ou então Ontem, outra vez - quando pedi um arco-íris, nesta janela.

[Estou com medo do jantar de Natal... bitter-sweet you know?]

- - - 
Aaah e Parabéns Z.B dos caracolinhos aloirados!

09 November, 2010

É assim que sou.
A luta interna/eterna.
O frio que é quente.
A independência que grita por ajuda.

Reticências, intermitente, faseada, questionante.

As acções não são de todo as sonhadas.
Não sou perfeitinha, cor-de-rosa, sou humana.
A carne, o coração, a mente são a minha tríade.

A mente grita Vive, Faz! - não confundir com consciência...
O coração treme.
A carne... já foi mais forte.

Já não sou inércia, mesmo que ande, corra em círculos repetitivos.
Enfado?
Temos pena.
Mas estou aqui por mim e por poucos mais.

Sempre eu, mais eu.
Mesmo quando o caminho é mais humano que etéreo.
Esta sou eu.
Que me vou descobrindo.
Já tinha saudades de te citar, das nossas conversas, da nossa capacidade de sentir e ver, ler.
Mesmo quando me lembras disto, aqui em cima, no meio de um Mac, atolhado de pessoas, enquanto chove lá fora.
Tens medo por mim, eu vivo para a tua felicidade.
Lembraste-me 2009: vive! - olha a bela m*rda que deu... tosca!
E ontem, já o escuro morava lá fora, resumiste ao ponto de me arrepiar: private, private, private... amo-te.
Pois claro, Luv u, my person.

08 November, 2010

Sim, porque foi.
Na medida certa, porque a perfeição não existe e se existe, pintava-a de enfadonha.

Neguei a luxúria e parti a caminho da cidade nascente. Reconheci todos os cantos do passado que já não sou.
De braço dado com alguém que vive a euforia do fim, em que me revi. De sabrinas e lenço para não me separar de ti. O prato preferido, a tradição por perguntar, as histórias. A garrafa de Casal Garcia.
O braço dado, para não tropeçar, e os beijinhos na mão.
O concerto perfeito, em que me cantaram, te cantaram, nos cantaram.
O gajo canta uma relação em meia hora.
Regresso, madrugada, confissões e abraço.

Eu e a minha pessoa no restaurante de há um ano. Completamente diferente.
Banquete quente, conversa nossa, análise dos outros.
Doce e picante. Vontade e chocolate.
Nós, no nosso só nosso, na tosquice que roça a loucura.
Planos para mais. Canções no carro.
If you had a Bad Romance, put on your PokerFace, call Alejandro and Just Dance.
Elas são mesmo a mesma pessoa...

Voltar anos atrás, ouvir-te no mesmo sofá. Como quando tínhamos 19 anos.
Mostrar-te que procuramos lá em cima a mesma força, mas de formas diferentes.
Os nossos olhos não são os mesmos.
Medo pelos teus sonhos sem rede, como sempre, como de há 13 anos para cá.
Tento ser a tua razão, a almofada para não caíres desamparada.
E a certeza que os teus dias vão ser do lado de lá do oceano.

O fim-de-semana foi quase perfeito.
O quase fazendo toda a diferença, porque me faz sorrir.
Porque o arrepio permanece, a visão estremece e o som é este.

05 November, 2010


Quando eu consigo.
Enquanto der/houver. Quando há feedback e clima. Quando o frio é só por fora e os olhos brilham de antecipação.
[Ao fundo ouve-se: Uma Lady na mesa, uma louca na cama...]

Concerto oferecido hoje.
Visita devida e jantar amanhã.
Encontro da adolescência Domingo.
E planos para (me) melhorar, para olhar por mim.

Hoje sorrio. A condizer com o Sol, com o lenço e as sabrinas.

04 November, 2010

Mas não seria eu se não viesse cá dizer isto:
Uaí so sirius Dilma, Uaí so sirius?

[Já tinha saudades do Kibe, em conjunto com os e-mails do GGCC e as conversas com o Tuninhas... as melhores gargalhadas do dia!]
Isto

E isto

"(...) She can lead you to love
She can take you or leave you
She can ask for the truth
But she'll never believe you
She'll take what you give her as long as it's free
Yeah, she steals like a thief but she's always a woman to me. (...)"

Billy Joel - She's always a women to me

É o que eu vou sendo. A aceitar as voltas, ofertas e possibilidades que me dão - para não perder tudo, será?
A fazer malabarismos com a minha mente, a minha vontade, as pequenas mudanças e as palavras dos outros.
- - -
Aaah e já tenho, na gaveta, o presente da vida, dos sonhos, da adolescência da minha irmã.
O Natal podia ser já amanhã. Só para a fazer feliz.

02 November, 2010

Obrigada C., Obrigada S., Obrigada G. e Obrigada C.
Partes do todo de que também sou parte. Peças que completa(ra)m o puzzle.

Vi em vocês qualquer uma das miríades que poderei vir a ser no Futuro.
Realmente tínhamos que nos encontrar.

Abri a porta, assimilei as repetições.
Segui a minha carta final.
Agora, é fazer.
Agora, é esperar.

Retorno (a mim).

[Olha a Whitney... :) ]

Peço a todos: keep your fingers crossed!...

27 October, 2010

Porque, graças à incompetência e cuzinho virado para a lua dos outros, estou em lágrimas no Gabinete.
Com vontade de bater a porta, sair e voltar.... lá para o ano novo.
Porque se calhar nem davam pela minha falta.

Porque me lembro do jantar de 17 de Setembro e só penso que tu és perfeito para me deixar mandar dois berros e chorar. Que tu também sabes e percebes.

E porque sonhos são só sonhos.
E a downfall já começou.

Faz-me falta o ombro, e a paciência e a cofiança para chorar.
Resultado: estou a chorar na mesma, mas com os colegas da Casa parvos a olhar para mim no Gabinete.
Nice.
NOT!
Incrível como tenho as maiores conversas, as melhores, em que digo tudo, em que o meu humor e witty charm estão em alta... quando apenas te imagino.
Brinco, innuendo, mostro, sem mostrar demais. No jogo, que, já devia saber, não me costuma correr assim tão bem. E na minha mente só olhas. Ouves.

E depois, lá fora, não te vejo.
E depois, lá fora, outros tentam outra vez.
E eu vejo, que pela 2ª vez neste ano, me deixo ficar calada, sem pedir resposta.
E depois, lá fora, vejo, triste, quem já cometeu o meu erro.

Nem isso me chega para libertar as palavras. Para aloucar. O medo do não é maior que eu - mas... também, eu sou pequenina...

Sobra-me o aperto no peito.

26 October, 2010

Ontem, no metro descobri a metáfora que me define neste momento:
Sou um balão.
Que vive do sopro, do ar que entra. De cada palavra, visita, vista, vez.
Aí, revivo. Ganho forças. Paciência.
Mas quando deixada no canto, começo a mirrar.

Percebi isto enquanto lia o livro-oferta do coração da B..
Em que me cruzei com a Mélodie. E pensei. Eu sempre achei que fosse ser assim. O Mundo é incrível quando temos 15 anos...
Mas falta-me o cão. O castelo. E os netos. As memórias. E as fotografias.
E a loucura. E a coragem.

25 October, 2010


Do fim-de-semana.
Em terra estranha.
Estranheza. Pára-arranca. Saudade. Sonho. Cobardia. Repetição. Grito abafado.

De volta a casa.
Abraço apertado. Lembrança. Conversa. Casa de pantanas. Óculos novos. Sol de manhã.

Fica o desconsolo. A cobardia. Em eco, para não me deixar esquecer.

22 October, 2010

Penso assim, quando me sinto muito girlie...
Embora as três últimas sejam mesmo uma crença pessoal eterna/interna. Acredito, mesmo quando não é bem para mim.

Este fim-de-semana, para mim, é de fuga.
Se há 9 meses foi de fuga do passado. Hoje é de fuga do dia-a-dia.
Espero que a Lua me acompanhe, que o frio me espere. Com música e muitos pensamentos e sorrisos. Que o ar e a energia mudem, como antes.
E no terminal minimalista e antigo, o abraço dos meus meninos.

Durante dois dias serei mais que Izzie, serei Polly Pocket, com tamanho medido, reconhecida pela ternura.
E oferecerei a mim mesma os pecados que não vivem comigo nos outros dias.
Liberdade. Recarregar baterias dando cabo do corpo. Fotografias.
E 2ª cá estarei, no melhor estilo zombie.

Dancem. Bebam. Gritem. Cantem. Abracem e observem.
Eu vou estar a fazer algo do género.

21 October, 2010

Ando a questionar as minhas assumpções.
Ando a libertar-me. Grito. Digo mal do Mundo.
E vou agradecendo o que me vão dando.

Isso quer dizer que ando a ser?

20 October, 2010

Se estou apaixonada.

Parece que todos estão. Ou tentam. Ou começam. Que descobrem a paixão no canto mais escondido e tudo flui.
Poucos acabam.
Poucos vivem no limbo e na crença como eu.

Eu bem digo... o frio aproxima os corações.

- - -
A carne é fraca, a loucura muita...

19 October, 2010

Incrível como as grandes novidades que nos ligam, me são dadas por outros, nas frases mais simples. Por quem partilha o espaço connosco, todos os dias.
E ontem voltou a ser assim. Fiquei sem saber se fico triste ou contente. Se vejo os dias extra como uma oportunidade ou como horas que se vão arrastar e mostrar-me que c'est fini.

E tu, com os teus timings que me adoçam e me matam, apareceste para um momento digno da tua fase de corte.
Fomos, ao frio, pelo meio das gentes, escondemo-nos num canto. Falamos do teu quase fim, da minha vontade de fugir. Mas não de nós. Há um nós? Falamos da diferença entre o que será a vida fora da Casa, porque somos diferentes.
Fazes-me sempre beber café. Impedi-me de te tocar. Supostamente estou irritada contigo.

E hoje, a minha prova de fogo voltou, para me morder o rabo. Lá se vai o almoço. Ficam as músicas para as quais o UCI Hero me abriu os olhos...

Deixo a que está há meses na minha playlist, ali ao fundo.
A que eu sinto como minha, porque é o que eu quero fazer todos os dias, ouvir alguém cantar para mim.
[Eu que nem gostava deste hóme... que gozava com ele. Devia ter ficado naquela noite na Maia, a ouvir com atenção.]

18 October, 2010

Começou com a voz da Móninha, certeira, verdadeira. A funcionar como a parte acordada da minha intuição. Como a certeza da minha percepção.
Não que outras pessoas (a Bela, a A.) já não mo tivessem dado a entender noutros dias... mas parece que tenho que aprender por mim, com ela. Pelo medo, pela certeza verbalizada.
Escusado será dizer que comecei o fim-de-semana irritada. Zangada. Com vontade de me cruzar contigo na rua. Levar-te para um canto e satisfazer a MINHA vontade: a de tirar tudo a limpo.

Resumi-me a falar com as paredes e a esforçar a minha mente, o meu sorriso para os meus.
6ª, o chá quentinho na companhia das amigas.
Sábado, o impasse de sempre, a tarte de maçã em que ninguém me conseguiu enganar.
Domingo, Domingo fechei-me em casa. Dei-me chá e um banho. E fiquei deitada envolta no cheiro do meu cabelo molhado e na vontade de ser mais crescida. A vida lá em casa e a revolução cá dentro levaram-me a uma das coisas que mais odeio: falhar aos meus.
Não foi novidade, mas falhei na mesma.
Se não foi novidade, devia ter vergonha certo?
Mas sou só humana.
[Quando a minha intuição e a primeira impressão acertam, se realizam, lembro-me sempre de nós, em Sintra.]

Passei o fim-de-semana inteiro a cruzar-me com a tua música.
Não consegui ficar entusiasmada com os sonhos dos outros. Limitei-me a ouvir. E a chorar a ver um documentário na 2.

Do fim-de-semana guardo o princípio do fim.
E o toque da mão do meu sobrinho. A mão pequenina na minha. A cabecinha encostada ao meu ombro. A falar sem parar. A minha versão pequenina. O meu orgulho que me tira a paciência.
Guica, foste o meu momento de paz nestes dias. Apesar da confusão, da raiva, do menina-objecto, do naco de carne. Foste o momento em que pensei gosto disto, ficava aqui a segurar a tua mãozinha.

15 October, 2010

É dia de azáfama aqui.
170 páginas de clipping. Um estagiário a caminho (daqui a um mês e partilhado, mas pronto).
Tenho que escrever uma carta, em inglês, e não me apetece. Caution, as this is one of the signs of the Appocalipse...

Estão-me a dar com uma mão o que eu queria na outra. Injusta, ingrata? Talvez.
Tenho a mentalidade dos What ifs...

Tive agora mesmo um lapsos linguae, cuja resposta me intrigou. O que é que raio queriam dizer?
É análise pessoal, profissional?
Acho que começo a concordar com o T. As paixões platónicas valem muito mais a pena... São a parte doce do algodão, sem as caries.

É fim da semana. É o dia porque andei a suspirar a semana toda.
Dizem que vai estar Sol. Até há planos.
Quando a minha mente é um loop deste pensamento.
Porque agora todos os cantos são pormenores, fica a música, o toque que ficava sempre a meio. Mais uma vez, trazida de surpresa...
Quando, por mim, dançava isto, toda a noite.
 
Desde que significasse...

14 October, 2010

Sentada aqui no Gabinete, com a minha Carrrla - e a apagar fogos de todos os lados... - a acabar a que sempre vi como a minha primeira prova de fogo aqui na Casa (mas que afinal não foi, porque já saltei muitos arcos aqui dentro, entretanto); voltei a ouvir uma música da minha adolescência.

[É o que dá ter uma Designer da nossa idade, que andou connosco na Escola...]


Gostaria que fosse mais ou menos isto.
Ai se não gostava...

13 October, 2010

Partilha 10 coisas que AMES:
1 - AMO a minha família, em primeiro sempre - Casa I em Caranguejo;
2 - AMO a minha Móninha e os meus;
3 - AMO a minha profissão. Mesmo sujeita a bocas do GGCC. Já a Casa de trabalho... cada vez menos...;
4 - AMO chá. E brincos. E certos tipos de doces...;
5 - AMO escrever, e acho que se nota (Prof. de Português do Secundário: in your face!);
6 - AMO observar - para depois guardar as memórias;
7 - AMO música...;
8 - AMO ler - actualmente, é a única coisa que me liberta;
9 - AMO conversar. A falar é que a gente se entende e se conhece. Ou não fosse eu a Gaja da Comunicação;
10 - AMO cada vez mais a Natureza. As viagens inesperadas e os pormenores.
[A ordem, à parte dos 3 primeiros lugares, pode não ser necessariamente esta...]

Devia passar este desafio tão doce a 10 alminhas. Mas, como sou generosa, deixo-vos escolher.

- - -
Dois à partes (parece a expressão do dia) da actualidade:
a) adoro a EDP. De paixão. E não é só por causa do Museu da Electricidade...
É que, como eles são 'miguinhos, posso ouvir o Albano a dizer Gosto de ti. Amo-te muito. Quero-te tanto. Todas as noites. Oh meu querido, andas-me a espiar? ;)
b) O Metro do Sul do Tejo está em risco de fechar. Oooh pa mim tão triste... cof cof! [esta é mesmo muito private...]

12 October, 2010

E entras na sala.
E a minha imagem (mental) é outra. E as tuas palavras (recordadas) outras ainda.
E o teu cheiro fica no ar.
E eu sei que é segredo e que é só nosso, como num universo paralelo.

És from moment one. Desde aí que acertei no que pensei.
Penso tão bem, sinto tanto. E não sei lidar com isso.
Morro de medo, pena, saudade. Não sei o que comecei. É que não sei mesmo.
O que vai ser de mim?
Dos sonhos e da vontade?
Fomos só isso?... E agora somos dia-a-dia. E no dia-a-dia, só isso?

Eras brincadeira entre amigos, areia demais para a minha camionete. Tanto que todos brincam e nem imaginam. Agora és teasing tenso e pedido descoordenado que me apanha de surpresa, és quem analiso e espero. És toque e foge. És jogo sujo. És fazer-te esperar. És e mostras vontade.
Que figurinha acabo eu a fazer, com esta idade; tudo pela forma como lanço as redes...

Graças ao segredo tenho que viver e limitar-me a aceitar que apenas estamos vivos nos olhos um do outro.
E entras na sala e o teu cheiro fica no ar. E em mim.

Gosto de reconhecer os meus homens pelo cheiro. Sempre gostei.
És mais que gosto, és a um passo do vício...
A 23.01.2009 publiquei-a aqui. Como cachimbo da paz. Para acabar um ódiozinho e começar um grande, grande amor.
Porque a palavra beginning é difícil, mas sabe-me e soa-me tão doce, quase fluída, como se tudo fosse correr bem, na voz dela - e porque assim estou definitivamente perto da minha Móninha:

E nos últimos dias a minha mente ficou presa em...
You could be a sweet dream or a beautiful nightmare
Either way I don't wanna wake up from you
Beyoncé

Watch the sunrise
Say your goodbyes
Off we go
Some conversation
No contemplation
Hit the road

It's not that I didn't care
It's that I didn't know
It's not what I didn't feel,
It's what I didn't show
Maroon 5

Pareço uma jukebox. Ritmos diferentes. Up and down. Memórias. O habitual quando não consigo falar. Mas acima de todas está esta. Que sou eu. No meu mês. Em viagem.
Therefore... an endless string of Love
... esta seria eu :)

Tipo: A culpa é do grandalhão que namora com a pequenina!... - não é Vitinho?

11 October, 2010

Para lutar. Que não perco. Que sofro mais calada.
E acredito. E treino as falas no escuro. E sou uma montanha-russa de vai correr bem e já passou o meu tempo. Porque o Universo já brinca cá dentro. Para que eu aprenda. E faz-me voltar a rituais de meses passados.


Hoje pela blogosfera toda a gente fala em recomeçar.
Na brisa fresca do Outono que os empurra para fora da cama e os faz agir.
Eu... estou com uma vontade louca de fugir aos gritos. Esconder-me na cama a sonhar acordada.
Porque sim... sou fraquita.

E ainda há quem me lembre.


Por isso decidi. Vou começar pela 2ª vez. Aceitar quem me quer arrastar e ensinar. Porque preciso de ensinamentos com fundamento. Preciso mais do que a falsa sensação de força a que me entrego simplesmente porque há quem assim pense de mim.

Openning up on a lockdown. Turning my selfish mode on.
 
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