Há muito tempo que não fazia isto. Talvez porque há muito... não me identificasse tanto.
Mas, acima de tudo, obrigada Carlos (visitem o No Limite das Ondas, para mais)... porque, mais uma vez, encontraste as palavras, que, na minha confusão, me falham.
Foram estas as que quis ir dizendo... numa tarde de Amor doloroso, mas verdadeiro e total.
Quantas vezes sinto-me como um espaço vazio e nada faço para o ver preenchido.
Quantas vezes sei que a culpa é minha, esqueço-me que há um mundo lá fora, e fico no meu, à espera que o fim do mundo aconteça. Assim tudo ficaria resolvido, não precisaria de procurar uma agulha num palheiro nem teria que disfarçar o que sinto. E quem julga que o que sinto é o que alguns sentem, estão enganados, sou especial, tenho que pensar desta forma, só assim faz sentido o beco sem saída em que me vejo quando paro para pensar e por vezes o faço. Resta-me a migalha que consigo agarrar quando estou demasiado ocupado para me desligar do que sinto.
Quantas vezes depois das férias tenho forças para aos poucos e poucos fazer a diferença no meu quotidiano, e com o passar do tempo, cruzo os braços e vejo a vida a passar. No fundo não devo querer o mesmo que os outros têm, ou o que aparentemente os outros querem e têm ou julgam ter…acredito que nem tudo o que se vê é a realidade de quem sente.
Quantas vezes o meu coração fica apertado dentro do meu corpo apesar do espaço em branco e vazio.
Quantas vezes já tentei afastar de mim pensamentos que adormecem em mim e não os consigo acordar. Quantas vezes esqueço-me de que há sonhos que vale a pena dar-lhe pernas para andar, mas esqueço-os…é a forma como vejo as coisas, quando vejo a realidade pintada com cores reais e não com as que gostaria que fossem.
Nas férias esqueci-me do espaço vazio que sinto dentro de mim. Já contava com isso, e ainda tive direito a uma miragem, um sorriso e um aceno de cabeça que me fez duvidar da minha capacidade de bom observador. Nada muda quando deveria, é como se um choque em cadeia pudesse fazer a diferença na monotonia que é o desenrolar duma vida.
Por vezes quero ir para lugares desconhecidos, mas grande parte do tempo prefiro ficar onde estou, senti-me agasalhado, não corro o risco de sentir frio e fome, mas acabo por sentir o frio da alma e a fome do coração. Que se lixe o lixo que entulha os pensamentos.
Porque o Universo é fascinante...
E as coincidências... os Sinais... me fazem pensar.
Mas, acima de tudo, obrigada Carlos (visitem o No Limite das Ondas, para mais)... porque, mais uma vez, encontraste as palavras, que, na minha confusão, me falham.
Foram estas as que quis ir dizendo... numa tarde de Amor doloroso, mas verdadeiro e total.
Quantas vezes sinto-me como um espaço vazio e nada faço para o ver preenchido.
Quantas vezes sei que a culpa é minha, esqueço-me que há um mundo lá fora, e fico no meu, à espera que o fim do mundo aconteça. Assim tudo ficaria resolvido, não precisaria de procurar uma agulha num palheiro nem teria que disfarçar o que sinto. E quem julga que o que sinto é o que alguns sentem, estão enganados, sou especial, tenho que pensar desta forma, só assim faz sentido o beco sem saída em que me vejo quando paro para pensar e por vezes o faço. Resta-me a migalha que consigo agarrar quando estou demasiado ocupado para me desligar do que sinto.
Quantas vezes depois das férias tenho forças para aos poucos e poucos fazer a diferença no meu quotidiano, e com o passar do tempo, cruzo os braços e vejo a vida a passar. No fundo não devo querer o mesmo que os outros têm, ou o que aparentemente os outros querem e têm ou julgam ter…acredito que nem tudo o que se vê é a realidade de quem sente.
Quantas vezes o meu coração fica apertado dentro do meu corpo apesar do espaço em branco e vazio.
Quantas vezes já tentei afastar de mim pensamentos que adormecem em mim e não os consigo acordar. Quantas vezes esqueço-me de que há sonhos que vale a pena dar-lhe pernas para andar, mas esqueço-os…é a forma como vejo as coisas, quando vejo a realidade pintada com cores reais e não com as que gostaria que fossem.
Nas férias esqueci-me do espaço vazio que sinto dentro de mim. Já contava com isso, e ainda tive direito a uma miragem, um sorriso e um aceno de cabeça que me fez duvidar da minha capacidade de bom observador. Nada muda quando deveria, é como se um choque em cadeia pudesse fazer a diferença na monotonia que é o desenrolar duma vida.
Por vezes quero ir para lugares desconhecidos, mas grande parte do tempo prefiro ficar onde estou, senti-me agasalhado, não corro o risco de sentir frio e fome, mas acabo por sentir o frio da alma e a fome do coração. Que se lixe o lixo que entulha os pensamentos.
Porque o Universo é fascinante...
E as coincidências... os Sinais... me fazem pensar.