Eu, habitualmente, já vivo em dois mundos diferentes: o real e o do meu pensamento.
Agora vivo em mais dois: o ansiar e o não saber estar.
Então fujo para a frente. Entro nas fantasias dos outros. Partilho-as enquanto não ganho coragem para ser mais e saber mais.
Conto histórias... sabendo que não sou tão boa como os outros.
Faço planos futeis.
Conto as horas para poder sacudir mais um medo dos ombros e do pensamento.
Vivo em palavras com os (e dos) outros... o que, olhando para o futuro, quero vir a viver em carne.
E esta música não me sai da cabeça... porque imagino um cantor.
[...]
Sempre que o vento te ralhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe
Sempre que a rádio diga
Que a América roubou a Lua
Ou um louco te persiga
E te chame nomes na rua
E te chame nomes na rua
Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz
[...]
Não são mentiras.
E quem gosta de Jorge Palma vai saber apreciar Rui Veloso...
6 thoughts unleashed:
Todos nós vivemos, mais ou menos, em vários mundos, somos o que a situação e as outras pessoas exigem a cada momento.
Beijinho
São mundos que têm de ser vividos pelo menos uma vez na vida. Tu és incrivel!!
beijinho querida
Estou contigo, mas não espero viver todos os planos fúteis que vou fazendo. Lá está, deixei de ter medo.
Como gosto de Rui Veloso=)
E ansiar e não saber estar... hum... são dois dos melhores mundos onde se pode estar!
Bem, Jorge Palma e Rui Veloso são outra coisa (em comparação com o capachinho posterior (estou a ver as postagens de frente para trás.)
já falamos sobre os teus medos.
Já te disse que estou aqui.
mais nada a dizer.
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