Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
Sempre Sophia...
[Gostei de te encontrar. Gosto de te conhecer.]
Ando desde o início da semana a pensar na Sophia. No sorriso afável de avó que me traz à memória, na força de mulher e das palavras que oferece. Do carinho que cresceu quando me cruzei com os seus pequenos contos. A Menina e a pérola e o velho feito novo, revisitado.
Apesar de ser considerada literatta não sou de decorar poemas e debitar. Sou de sentir e relembrar.
Dela guardo o "Porque tu..." que mora nos inícios do Unleash.
Mas esta semana fui procura-la e encontrei este. Não sei se o título é este, mas é o florir das ondas que me cativa e faz sorrir. E me faz sentir o poema e ser um bocadinho "ele".
É assim que vejo os dias que passam... por entre muito trabalho, muito cansaço, tumultos inesperados, telefonemas simples e estar com quem vai cimentando amizade nos meus dias.
Tudo porque me sinto a frase que está ali em cima. E nem fui eu que a disse... Disseram-ma, escreveram-ma.
4 thoughts unleashed:
Bonito texto e foto! :)
lembraste-me o 'no teu
deserto', do Sousa Tavares.
vale a pena ler,
embora seja uma
obra muito aquém
das expectativas.
A frase é linda.
E a Sophia? A Sophia era uma mulher sensível, bonita, de fino trato, uma Senhora! E tinha um predicado mais a juntar a outros: escrevia poesia, talvez a mais bela poesia que uma Senhora alguma vez houvera escrito em português...
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