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16 August, 2010


É em ti, no teu cottage rodeado de amores perfeitos, na simplicidade da vida que largaste pelo teatro, que encontro muitas vezes as palavras em que se esconde a vida.
6ª à noite fui com a S. Cházinho a um hot spot da Baixa que deixa tanto a desejar que não vamos lá voltar. A limpeza era pouca e o barulho tanto que acabamos a conversar melhor dentro do carro... Olha somos regular people, 'tá?! Com muito gosto.
A "desilusão" foi tanta que nessa madrugada sonhei que fomos as duas a um sem fim de cafés e bares. Pedíamos chá e davam-nos gelatina... Dá para acreditar?

Sábado uma belíssima viagem à Régua com a A., o E., a S. e a D.I.. A viagem é de tirar o fôlego. E surpreendo-me a mim mesma por ver que, no meio de toda a minha péssima orientação geográfica, encontrei o lugar da foto que nunca me entregaste. O meu coração apertou-se, porque, como sempre, me sinto conscientemente roubada. Afastei essa lembrança, dei os meus olhos ao Rio e às curvas sinuosas e quando dei conta tínhamos chegado. 
[E. - escreve no twitter Régua
Izzie - Não digas que estás na Régua. Isso é muito batido. Estar no esquadro é muito mais in!]

Valeu pela companhia, pelo Sol, pelas vistas, pelas fotos que devem estar lindas, e o almoço tãaaaaaaao bom.
Mas o meu coração pertence a Lamego... sou uma mulher fiel às raízes.

Ontem fiquei por casa, no meu canto, a ouvir os foguetes e a fanfarra lá fora. Ansiei o dia todo por um filme que não consegui (re)ver porque o sono me venceu.

Hoje estou de volta ao meu Gabinete fruto de um fim-de-semana que voou.
Sozinha. Com umas dores de cabeça que me deixam oca.
A preparar uma das prendas de aniversário da Móninha.

[Alvissaras a quem me trouxer um Nimed...]

5 thoughts unleashed:

Poetic Girl said...

As nossas paisagens ainda continuam a nos cortar o fôlego não é? beijoca

Anonymous said...

Ora se avança, ora se retrocede. Um retrocesso que não o é na verdade, mas que se quer a todo o custo evitar por a isso saber. É bom ter quem nos acompanhe. Quem ouça as palavras, as gargalhadas, saídas - felizes ou infelizes -quem nos acompanhe num simples almoço. Quem nos faça ter a certeza de que os dias podem ser diferentes, valer a pena, ainda que, nós, sejamos os mesmos...

Por cá também se ouviu fanfarra. Há coisas que não mudam. E ainda bem que assim é :).

Beijinho, boa semana :)

João Roque said...

O interior português, tão belo e tão esquecido.
Eu também andei por lá, um pouco mais abaixo, pela Beira Interior, a visitar a minha Mãe e o passado.

early bird said...

guardei a imagem deste post, de shakespeare, no meu computador :b achei genial. a minha avó anda sempre a dizer que quando acabar de arranjar a casa dela é quando morre. arrepia-me um bocado, mas às vezes a vida é assim. eu só espero que ela nunca acabe a casa :D

Anonymous said...

Por que nao:)

 
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