Possa estremecer comigo –
E sentir
O mesmo amplexo carnal,
– desnuda-o inteiramente,
Deixa-o cair nos meus braços,
E não me fales,
Não digas seja o que for,
Porque o silêncio das almas
Dá mais liberdade
às coisas do amor.
Se o que vês no meu olhar
Ainda é pouco
Para te dar a certeza
Deste desejo sentido,
Pede-me a vida,
Leva-me tudo que eu tenha
–Se tanto for necessário
Para ser compreendido.
António Botto (1897-1959)
3 thoughts unleashed:
Com calma, que há-de cair. Não se sabe como, não se sabe quem, não se sabe quando. Mas também se se soubesse não teria a mesma piada!
Quem sabe não estará na casa ao lado, na rua ao lado, na cidade ao lado...
Resta procurar sem muita insistência mas com alguma atenção!
Kiss kiss
Não é preciso procurar as coisas acontecem quando menos se espera,
beijo grande
Que bom encontrar o genial António Botto por aqui.
Obrigado.
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