Sob pena de me expor ainda mais... impeço-me de transcrever agora um conjunto de versos - quem é que te manda ler-me os pensamentos?!
Em vez disso relembro tempos antigos... tempos de amizade e entrega ad eternum (ainda me lembro da polémica criada pelo sítio de onde tirei estas palavras). Mas todos os que lá estivemos vivemos, sentimos e partilhamos.
Ora vê lá se te lembras de quem escreveu isto, minha get in:
A verdadeira amizade encontra-se "somewhere over the rainbow",algures num mundo inatingivel que não se pode mudar, algures nas lágrimas de alegria, nos sorrisos de ternura, nos abraços cúmplices, nas ofertas puras, nos carinhos genuninos, na entrega que não espera resposta.
Um amigo não é aquele que se lembra, é aquele que não esquece, como se se o fizesse se esquecesse da sua própria identidade. É um companheiro que adormece connosco sem estar perto e que chora connoco, mesmo a sorrir. Um amigo não é o que pensa como nós, mas o que nos faz acreditar nele. É aquele que se levanta da mesa comnosco quando nós saimos, que nos diz que sim ou que não... um amigo é um irmão ...o irmão que NÓS escolhemos... e quando um dia morrermos, velhinhos, temos a certeza que ele morrerá também comnosco, devagarinho. Um amigo vive somewhere in a place called heart, aquele lugar feito para partilhar.
"A friend is someone who knows everything about you and still loves you"
E não é que continuas a mesma?! (enquanto muitos outros me desiludiram ou fascinaram?)... E eu adoro-te e admiro-te por isso!
Hoje estou nostálgica - como quase todos os dias, mas quis aquecer o coração, lembrar sentimentos alegres e momentos de esperança.
Não seguimos o caminho desejado, mas no final... crescemos mais e melhor com isso; porque fomos e permanecemos verdadeiros, porque não nos perdemos no meio de multidões e separações.
Não me envergonho do meu caminho e repetia-o de novo... mesmo sabendo que repetiria a dor e me iria (re-)encontrar neste preciso lugar.
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Incrível como há lugares que, apesar de pouco percorridos, ficam na memória. Há pessoas que, mesmo por pouco tempo, captaram a minha essência e aceitam-me. Há pessoas que, por muito que fuja, me surpreendem.
Obrigada Carla, Miguel, Mariana e, agora, Marlene. Obrigado Margarida e Patrícia. Obrigada Sónia. Obrigada mesmo aos "actores" que encenam os motivos de gargalhadas. Renovam a minha força e fazem-me sentir dona de um mundo que não é meu.
Obrigado Flávio por me desconcertares, mesmo que não devas e as tuas razões estajam infundadas.
Hoje foi um dia bom... o primeiro das saudades, o primeiro da desabituação, mas bom!
2 thoughts unleashed:
Mas que grande texto.. não admira que estejas no "espelho sentido" x)
Tenho que confessar que mal acabei de ler isto em condições porque já tenho as lágrimas nos olhos. E sabes que mais? Não volto atrás numa única palavra que escrevi.
Porque acredito! Principalmente por isso. Não me canso de acreditar. Acredito no potencial da amizade, acredito nos sentimentos (para mim a única verdadeira linguagem universal) porque acredito que não podemos deixar de acreditar, em nós e nos outros, na vida que nos segue fiel e companheira, madrasta e castradora, mas sempre vida: movimento e emoção.
Ao olhar para trás, também não censuro as rotas percorridas, e algumas voltaria a percorre-las, outras vou guarda-las companheiras junto a mim.
A ti apenas um obrigado por cruzares o meu caminho, por me deixares abrigar-te num cantinho do meu coração, por me entenderes, por estares comigo e partilharmos momentos. ACREDITA EM TI como eu acredito!
LIKES LIKES (e afins)
Um grande beijo e GET IN (não podia deixar de ser)*
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