31 December, 2009
29 December, 2009
28 December, 2009
27 December, 2009
24 December, 2009
Sorte que possa sorrir e acenar em todos os versos deste louvor. Na nossa normalidade...
23 December, 2009
22 December, 2009
21 December, 2009
18 December, 2009
17 December, 2009
16 December, 2009
Na vida antes de 2009.
14 December, 2009
I took a little time for myself... found a way of starting to get in sync. Came out of the "doctor's" office just soaring, flouting... in happiness. Now, I "just" have to find ways to follows the orders.
Cried tears of joy... and that didn't happen in a while.
Got my work done... in time to watch a movie I missed.
And... then came monday, with actual ideas and will to work.
Let there be many weekends like this one... and Life will get back on tracks.
"Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece. Dura apenas um segundo, mas a sua recordação, por vezes, nunca se apaga."
Porque não esqueço...: "um sorriso que pode governar o mundo..."
09 December, 2009
É... a vida dá muitas voltas. Traz muitas dúvidas e mudanças de rumo. Inclui picos e vales no caminho.
Há quem se perca pelo caminho, quem se desnorteie. Eu, apesar de toda a minha má orientação, nestes últimos tempos... os passitos que fui dando, mesmo que pelo caminho mais inusitado (aquele cheio de urze e urtigas) foram sempre meus e assumidos.
Ou seja, tudo isto para dizer que, para já e ainda, não perdi a vista aos meus valores, às minhas guidelines.
Cá estão eles. Claros, puros e objectivos. Não diria melhor.
E então? Quem partilhou esta visão do mundo com a Humanidade, que cause assim tanta surpresa?
Rufem os tambores...
Pois... mas não deixa de ser verdade.
06 December, 2009
01 December, 2009
Right before I lay my head down to sleep... I feel like kicking something, destroying the castles built up in thin air.
I'd kick everything like a kid does in that little moment right after accomplishing a complex, big puzzle. Having a fit.
Estilhaçaria as construções de Legos que todos guardamos lagures nos nossos sotãos e porões, de bom grado!
Estilhaçar é a palavra da noite/madrugada...
26 November, 2009
Claro que tinha que ser fruto da lembrança do meu querido Pedro Ribeiro e do meu adorado Vasco Palmeirim*...
[Mamma...mamma... Mamma... Dadda?! xD Priceless!]
Como diria o Vitinho, o Freddinho deve estar às voltas na campa... mas é de tanto rir!
* Por falar em ti: um Hélio em Aveiro não é assim tão estranho... eu já lá estive com um... Maaaaas um Palmeirim em Paranhos, isso sim, seria digno de nota, got it?
24 November, 2009
Por um lado, queremos o homem doce, capaz de adormecer o rebento à noite, o homem "quente" que nos olha com os olhos certos. Por outro, as loucuras e devaneios da mente masculina.
Dividimo-nos entre o "serás meu" e o "os bons já são comprometidos"...
E com a mente dividida, numa noite de pesquisa... cruzei-me com este poema, que mais tarde virou canção:
Que me venha esse Homem (Bruna Lombardi*)
Que me venha esse homem
depois de alguma chuva
que me prenda de tarde
em sua teia de veludo
que me fira com os olhos
e me penetre em tudo.
Que me venha esse homem
de músculos exactos
com um desejo agreste
com um cheiro de mato
que me prenda de noite
em sua rede de braços
que me perca em seus fios
de algas e sargaços.
Que me venha com força
com gosto de desbravar
que me faça de mata
pra percorrer devagar
que me faça de rio
pra se deixar naufragar.
Que me salve esse homem
com sua febre de fogo
que me prenda no espaço
de seu passo mais louco.
E só posso dizer: a ti, meu "Homem Completo", peço que também sejas capaz de tal... entre muitas outras coisas.
Porque sim, as mulheres são complicadas, e eu? Não tenho vergonha nenhuma em assumi-lo.
* Tinha que haver alguma razão para esta senhora inspirar o meu nome... para além da beleza, claro! É a inteligência, whatelse?
23 November, 2009
Right in the middle of the year of my life... I lost you.
The kind of losing that has no return.
I found out what it is to be a void. To have someone missing out on all the things we're about to do with our lives.
I know that... if you were here right now... you'd fight to show me, to make me feel that I'm not such a disapointment. That I'm not disapointing.
But than again... my love... that would have come from the heart. And I can only smile thinking about what mum said the other day: You are just like your grandfather...
That is, that would be an honour. As I can only ask, I can only hope to keep my bright smile, my references, all my pride in those I love... like you did when facing turmoil. Till the last minute.
I miss you grampa.
19 November, 2009
A Castros, empresa de iluminação festiva (a minha favorita pelo "espectáculo" que dá todos os anos em Lamego), foi escolhida novamente para iluminar as mais conhecidas ruas de Londres... ah pois é!
Esta empresa de S. Félix da Marinha [aaah terra linda! Ou NÃO!... olha se era Grijó? Ah?! ;) ] apresenta-se assim: “aldeões” duma “aldeia tecnológica”, a “cultivar e a produzir imagens de luz”. São “artesãos”, “magos”, “sábios” e “alquimistas disfarçados de serralheiros, montadores, engenheiros e designers”.
E então também Londres volta, este ano, a render-se à sua “magia”. “London’s lights fantastic”, foi o Evening Standard que disse... mas eu assino por baixo!...
Assim, já a partir de hoje, Londres vai brilhar mais. Ainda mais que nos meus sonhos. Milhões de pessoas vão sorrir, milhares de crianças vão sonhar e ansiar... não sabendo que este Natal volta a ter uma mestria e jeitinho tão portugueses...
Oxford e Regent Street... as saudades ficam ainda maiores...
The way I see it... é assim que deve começar o Natal.
16 November, 2009
Confesso que os meus olhos ainda estão marejados e que, mais e mais, tenho pena que não mores na porta ao lado... algo me diz que serias uma óptima surpresa, as, my friend, we are kindred souls... e se me apoias sem pedir, sem imaginar... só posso imaginar...:
Para todos quanto realmente me conhecem,
Para todos quanto pensam que gostariam de me conhecer,
Para todos os que, depois de olharem, perderam o interesse,
Para todos quanto conheço ou não.
[Obrigada]
Porque são estas as palavras que me bailam na mente. Quando alguém se cruza comigo na rua e e olha mais fixamente. Quando sou deixada para trás. Quando vejo a desilusão pautada na cara de quem me "pintava" de outra forma.
Meu querido, my person... as portas não se fecham sozinhas. E sejam 1.30 ou 5 da manhã... estarei lá para fechar a minha com a vossa ajuda e ajudar-vos a segurar (ou bater com) as vossas.
E como ironia do destino, a música era esta:
12 November, 2009
Yes people! It's my first blogversary! :)
A palce that started out of anxiety and boredom... turned into an addiction... and now, as a great friend puts it, it's just "your soul into words".
Yeahy for me. But not only me... but also for you. ALL of you.
Todos os que leram, que comentaram, que passaram os olhos (e os ouvidos) por esta "piquena" página nos confins da internet. Mesmo vocês que cá vieram parar ao engano e se assustaram; e os que apesar de tentarem a cada post... sentem que cada vez percebem menos... You guys are unique!
Porque nestes 365 dias a vida mudou e, muitas vezes, o ponto de partida foi este cantinho. Deu, dei, demos muitas voltas e não somos mais os mesmos - mesmo que muitas vezes pareça que continua tudo igual...
Thank you all who have shown me the most varied shades of love.
And to all... a good night!
08 November, 2009
Estranhamente... dou por mim a querer retirar as palavras que disse ontem.
Não que fossem ou sejam falsas. Nem eu sei explicar bem... mas também... quem é que as mandou fazer perguntas indiscretas?
Como sempre que me é difícil, quando sou apanhada de surpresa... consigo explicar por muitas, muitas palavras... sem que me esteja a iludir.
Mas não me apetece... e então... dou por mim calada.
Fica a música. Enjoy!
02 November, 2009
"Encontra um homem bom e procura imita-lo. Encontra um homem mau e examina-te a ti mesmo."
Hoje entrei pela porta para dar um bocadinho mais de mim. Para fazer o que muitos (ou serão poucos?) fazem.
E do responsável ouvi a certa altura: "Obrigada por dispores do teu tempo. Porque muitos não percebem que só dando poderão receber." E sorriu-me.
Mas será que ele não vê que eu não estendo apenas a mão? Atravesso essa porta à procura de pessoas, da próxima que me salvará. Eu não dou ponto sem nó.
Sou self-absorved? Não sei. Calculista? Se calhar... Dou porque quero ver os outros melhor e saber que tive algo a ver com isso. Mas... também dou por mim. A ver quando me dão algo. (Se calhar não devia estar a escrever isto...)
Costumo pensar: "A principal diferença está em que eu sou altruísta e ele egoísta". Não duvido disso. Porque quando o meu egoísmo vem ao de cima... está sempre apoiado nos outros.
E depois? Chego a casa e ouço "a minha voz" do outro lado da linha: "É cruel. Mas a revolta está em elas terem seguido em frente e nós não".
Pois é.
Mas eu tento. Com todas as armas e forças que encontro.
Hei-de voltar lá!
28 October, 2009
All this wieght being lift off my shoulders, the knowing that it/I wouldn't last here, the ever so present feeling of being a misfit. I know... and I'm glad.
It's just that... now? C'mon!... I was getting used to having a routine. Even if I didn't like it, I was getting up and making my way to go and get somewhere.
And this time... I do feel the door closing, with a big, a huge bang!
It's getting tiring... me realising I'm a failure in the one department I've always put my faith first, the one I prioritazed. And, apparently... I now also suck at it.
Call me arrogant, call me proud, call me what ever you feel like... this is just me, reacting. It's stronger than me and I can't help it.
So... this evening, I will go out, with a bang if needed, knowing I'm just tired. And I'm no good. Yes... that's right, I'm admiting and accepting, you may now schock in “awww”.
Funny how my recent “befores” are such a mess and all look like a blend of “early today” and “decades ago”.
- - - - -
Vê-las ontem foi ver-nos. O meu I'm asking you please here tão explícito. Tu sabes que mesmo quando não disse as palavras elas estiveram lá, certo? E a presença que te pedi quando o assunto foi o "Podes dizer a verdade. Porque em ti eu confio", é a mesma, ou ainda maior, a que te imploro agora – já reparaste que tudo o que te faço é pedir, exigir, implorar? Porque és a my person e quero-te desse lado. Mesmo que eu tenha que ser a Baby-talker desta relação.
E ao life motto “Gosto de nomes vulgares e perco-me em olhos subejamente conhecidos” segue-se o actualizado “Me chama de filho, me passa seus genes, me joga nos Pupilos” (read with a brazialian accent, please)...
Até pode vir a acontecer magia... a seu tempo.
16 October, 2009
Olho à volta e vejo... problemas, desilusões... e - surpreendentemente! - já não me sinto ir (tão) abaixo, porque, vinda não sei de onde (ou será que sei?...), vem uma pequena Luz.
15 October, 2009
And so I smile, and I blush...
And then, Amanda wrote this on her blog:
"Maybe inside each of us there is a lion, but when we open our mouth to let out our mighty roar, a meow comes out instead..."
Then I wonder... what do I feel like being right now?
And what about you guys? In which cathegiry do you fit in?
- - - - -
Olá?! Sim, tu... sabes aquelas palavras que estás a precisar de ouvir, mas que eu não posso dizer porque não posso largar o mundinho and ask "My kingdom for a train!"?
Vai ali ao conjuntinho de links catitas do lado esquerdo e clica em "Insomnia" (último texto sem título). E então? Só ficam a faltar as três chapadas.
14 October, 2009
Mas este texto já está aqui "parado" desde Abril (?)... e hoje... à luz do que vi... acho que é perfeito.
Não só para mim, mas para todos nós que vivemos aquele momento. Pelos vistos, a distância é real... e a vida? Essa... segue e marca os trilhos.
So... I'm kind of speechless...
Se me tivesses pedido tinha ficado.
Um tempo irreal.
A tua vontade era saciada.
A minha necessidade era satisfeita.
Porque choro? Por desamor. Por querer amar-te e não conseguir.
Por querer gravar na minha pele o teu cheiro, a tua essência e não ficar.
Desaparece na água que ouço correr.
Queria tanto poder recolher pensamentos.
Pensamentos teus, de ti, de nós.
Mas eles não foram desbravados. Não os consigo alcançar.
Não me fazem suspirar, arrepiar, desejar por mais.
Queria tanto que a minha boca sedenta de ti ficasse.
De todos os silêncios contidos, queria pronunciar a palavra amor.
Gritar em desalinho o fogo teu. Suspiro.
Porquê os meus olhos não seguem os teus?
Esforço-me para alcançar o teu horizonte. Em vão.
Queria que ficassem hipnotizados em ti.
Seguem outro vulto qualquer. Sem dono. Sem direcção.
Apesar da alma ausente, o corpo está presente.
E tinha inventado tempo no tempo para te amar.
Aqui: http://sagrado-ou-profano.blogspot.com/
09 October, 2009
Da Fatucha (Para lá das Lentes) e do Daniel (Sair das Palavras) ... pelas melhores razões :)
Às vezes até me esqueço que sou capaz de dar tanto e sentir tanto... e não, não digo isto com pretensiosidade... mas sim porque adoro abraços, dos sentidos, dos apertadinhos, daqueles que unem duas pessoas com fios invisíveis num momento sem tempo.
Por isso? Este é o melhor dos inícios de dia. Retribuo-o não só a eles... pelas razões que já lhes indiquei... como:
- à minha pessoa, à minha eu, Mónica (hoje, Cristina);
- e, do mundo dos blogues: ao "meu" Jorginho, ao Bruno, ao Max, à Isabel, à Eva, ao Vitinho, à Tita, ao Louis, à Amanda Grace e à JB - todos por razões diferentes, que "só nós" sabemos, todos com intensidades diferentes, mas todos, todos merecidos;
- e deixo ainda um abraço a um pequeno grupo de pessoas... eu sei porquê. Vocês? Tirem as vossas conclusões...
Respondo agora às 3 perguntinhas da praxe:
- 1. Quem mais gostas de abraçar no presente? Os que mais amo, no mais verdadeiro significado da palavra e do acto. Dar aquele abraço, o que despe a alma, em vez do corpo, aquele que mostra tudo, sem serem necessárias palavras. A família, outros estão aqui indicados...
- 2. Quem nunca abraçarias? Eu, pessoalmente, renego a palavra nunca. Por isso... esta é a resposta mais difícil. Não me consigo ver a negar um abraço a ninguém... por isso...
- 3. Quem davas tudo para poder abraçar? Como nostálgica que sou... a primeira, primeiríssima resposta é: aqueles que já não posso! ( o meu avô, o Lars, a Joana, a Ana...) e os que, de uma forma ou de outra, já não se deixam abraçar (parvos!). Não me pareça que esteja a responder muito bem a isto, pois não?
Isto tudo para deixar o mais doce a mais apertado dos abraços, não só aos que indiquei, mas também a todos os que me leêm. E aos que "fora daqui" estão ou estiveram na minha vida. (Deixo ao vosso critério guardarem-no e exibirem-no, como só vocês sabem...)
06 October, 2009
- - - - -
02 October, 2009
Já lá estive, "en un bar de bien beber..." depois. Mas desta vez, estarei acompanhada, "de mim" ... a quem não consigo nem preciso de mentir.
y a mi orgullo lo encontré
un puñado de mi dignidad
apostando con tu fe
Quem vir... até pensa...
01 October, 2009
29 September, 2009
E surpreendo-me quando penso. Quando páro e tento reconstruir o caminho até aqui.
Entre gritos e lágrimas, entre descrédito... percebi. Que não sei.
Espantosamente... pela primeira vez na minha vida (acho que é seguro dizê-lo) não sei como cheguei aqui.
Reconheço os passos que dei, quando, como e porquê tomei certas decisões. Consigo até mesmo perceber quando comecei a sentir a “Roda” mover-se. Mas não consigo saber como cheguei “aqui”. E isso doi. E isso magoa. E isso dilacera – e não, não olhem para estas palavras como sinónimos, porque não o são.
Entristeço-me.
Cresci? Vêem melhor de “fora”? Isso é bom...
Mas nunca pensei que fosse ser, sentir, significar isto. Olhar, tentar lembrar, analisar (aaah! palavra que era tão minha, tão eu...) e não conseguir... porque mais e mais sou névoa, de aceitação. Mas não morri, não mataram tudo em mim... talvez esteja “só” em coma.
Tornaste-te, tornaram-se, tenho mesmo é pena de quem podia ter sido mais e se perdeu no meio “disto”, [e lê bem, porque afinal há quem as sinta!] aversão, repugnância. Não pelo óbvio... eu não sou assim tão óbvia. Mas porque me provaram que há pessoas que se podem mascarar de Sonho, de Realização... apenas e só para garantirem (quais intrumentos, marionetas...) que seguimos o Caminho que temos que seguir. Porque não se pode fugir para sempre.
Acorda menina! Acorda, isto é que é a vida! Ou pensavas que te ias safar semrpe? Criaste os teus monstros, alimentaste-os? Agora guerreia com eles, tenta vencê-los. Nem que seja para que percebas a tua faceta humana. E já que tens a mania que escreves também os finais... Então agora diverte-te a sofrer por nunca os teres pintado de cor-de-rosa. Pode ser que aprendas, ou não...?
Lembro-me das palavras que dirigi à pessoa que geralmente se aproxima quando a mudança está para acontecer (mais ou menos lenta). Disse-as para convencer, enquanto me tentava convencer, mas vejo que, qual epifania, não poderia estar mais correcta: “O seu papel não foi o típico. O óbivo e habitual. Foi o de vir abrir portas, de me fazer conhecer-me. Perceber o meu dom, o meu papel e o meu poder.” (Abstive-me foi de acrescentar: “Pena” todo o resto. “Pena” a inocência. A falta de negociação e limites, conscientes. And that's what happened when eager met desperate.)
Porque o momento de viragem, o cerne, não foi juntar duas palavras com um hífen porque é o que se ouve e o que se diz. Foi ir mais longe. Tocar a ferida e dizer: “Aceito-te, como és”.
Já não sou tua. Já não te quero. Já não te pertenço.
Saudade? Surpresa? Ilusão? Dor? Sonho? Plano? Entrega? Esquecimento?
De afirmações... passaram a perguntas, daquelas que se fazem de ombros encolhidos – neste momento, com desprezo. Talvez nasça o dia em que mereças mais. Já mereceste (E como menino mimado, pensaste o quê?... És tão só e apenas isso, um menino). No more.
Uma coisa sei... não gosto de evangelizar (É porque afinal não sou assim tão manipuladora, certo?...). E a distância cresce (respiremos de alívio!) ao ver a falta de essência. Porque não recorro a falsas profecias (de que duvide ao mínimo tremor), a falsas fascinações para viver ou dizer que vivi. Felizes os ignorantes, porque esses ainda te conseguem seguir...
Já eu... prefiro assumir, confessar o vazio. Mas o “não haver” verdadeiro, coerente. E sigo, com os que interessam, com os que contam.
É esta a libertação? Realmente já vivi momentos de Paz (terá sido “podre” como defendia o outro? Não sei, não sou politica...) desde essa manhã.
It most be the works of a white rose in a sea of black vodka...
Agora? Anseio, quase, quase sonho e espero, sem o sabor amargo da "traição" na boca e no pensamento (que nem sequer devia lá estar...).
E não escrevo por dor, por despeito. Sei lá se há algo que me escondam, sei lá que vai passar por essas cabecinhas, que equação resulta de tantos parágrafos... volto a dizer, não sou assim tão óbvia.
This is just that little thing called catharsis.
Quando e se depender só de mim... o tema repetir-se-á muito menos.
25 September, 2009
It didn't even get to burn up in flames... it never got to be flame-ish.
I'm mad, I'm disapointed, the questioning came back, the tears, the fears... but at least I got to see that I still feel, that, after all, I do move on.
- - - - -
Talking about feelings... can someone tell me: what the hell is wrong with people, nowadays?
They can't seam to be, to feel for the pure sake of just it. Like everybody has some second meaning, some innuendo, something (not that good) hidden or implied.
I know, I know... I'm that innocent.
22 September, 2009
Today... is being one of those days, calm – almost too calm – and so, I got thinking (I missed this... plain thinking). About all the subtil chances we almost don't see as we haven't got the time.
For example me:
- I got to enjoy train rides now;
- I love the feeling of reading on the train, when, before, I used to get motion sickness;
- I'm slowly starting to feel more and more free – even if I amaze myself and others on the process...;
- I still feel capable of having fun, unexpected, “empty” fun – please give me more of that!;
- I'm starting to enjoy, more and more, my morning ritual and I (do) feel protected - it's not that futile and I know they're listening;
- Strangely, my priorities have changed;
- When I look at myself now, from the inside, I see myself sitted, watching. On my red dust road, nothing on the horizon, like in a desert, and few bumps on the landscape behind me (a few flowers here and there, and -now- small hills that once were montains. But now, for now... just red dust, a shy sun and the feeling of warmth. And it feels okay.
Yeah... I'd love the “read my mind, act on it, sweap me off of my feet” thing... but I'm not that. So I'll get back to watching, dreaming, hoping and thanking – when my mood allows it! - what I have, instead of just craving.
As... my Dumblie... you are right. "It didn't end when the phone was disconnected. It ended the day it began."
For the begining was of another kind.
15 September, 2009
Por entre pequenas multidões, na sua proporção única, captava os olhares. Qual diamante por entre seixos, qual Praia da Aguda vista da Peninha em dia de Sol. O maior brilho de todos.
Já se sentia atraída por ela, mas sempre com medo. De não ser tão interessante, de não ter tanto para dizer como os outros. De se perder na multidão e não ficar na memória.
E lá se iam cruzando nos pequenos e elitistas corredores.
A proximidade cresceu quando, mais tarde, partilharam o mar de negro, partilhando também os sorrisos e os olhares de Luz, pura Luz. A isso se juntaram brincadeiras e círculos comuns. Mas continuava aquela sensação do "Gostava de te dar mais... mas não será que já tens melhor?"
Os dias correram e a azáfama de escolhas semelhantes mantinha o Caminho afastado, mesmo que incrivelmente perto. Daquela proximidade que se sente mas não se consegue romper através do nevoeiro...
E no final? Depois de palavras bonitas (e sentidas) escritas em pedaços de tecido ondulantes e memoráveis, seguiram o seu Caminho.
Ou assim pensavam...
Do nada, um convite inesperado. Que outro sonho adiou. E aí? Viu o espelho quebrar-se. Ao recusar o convite o laço perdeu a força. Polegarzinho não mais olharia da mesma forma, perderá a confiança, talvez se tenha sentido traída.
As noites amanheceram...
Do nada, uma mensagem. Uma lembrança, uma torrente de memórias e um sorriso permanente que não conseguia esquecer. Uma mão que se oferece, bem esticadinha para segurar Polegarzinho. Porque o relógio não pára mas tem artimanhas...
Menina pequena, grande em força, sabedoria e intuição. Com um coração como não outro que agora chorava e repetia em mantra "Todos são maus até prova em contrário".
Aromas doces, sol quente de final de Verão, sorrisos e acenos enquanto Polegarzinho se começava a erguer e, do outro lado, sob um olhar embebecido e protector, alguém assistia, pensando: "Isto sim é ser forte, é ser alguém."
Mas os meses tropeçaram e seguiu-se o frio gelado de Dezembro. Por entre a escuridão, a neve que magoa, foi a vez de Polegarzinho brilhar com todo o seu esplendor.
Cresceu, cresceu, cresceu como nenhum outro ser humano e combateu medos e demónios. Aquecendo as mais escondidas raízes.
"Afinal" é esse o calor que atrai. Agora sabia porque, antes, tantos a rodeavam. Porque os seus Caminhos se insistiam em cruzar.
Com a certeza de que, ao contrário de outros, o encanto não se perdia, o fulgor não desvanecia, os laços não se quebravam.
Mudou a página do Calendário, entrou por caminhos desconhecidos, gritou "Quero viver!"... e Polegarzinho sempre à espreita, sempre pronta para remendar os rasgões do mar que começou por ser negro, para se transformar no mais puro vermelho de Amor.
Em cada viagem, em cada vai e vem podia sentir Polegarzinho preocupada, temerosa. Mas a saber-se espectadora, no seu canto esperando o final que já sabia, qual contadora de histórias.
Quando a Viagem acabou, a sede de vida secou, o frio e a incerteza voltaram... a única certeza era a Polegarzinha. Mesmo cansada, ciente da pequenez, com seus medos e desconfianças. Sempre presente. Dádiva da confluência, materialização dos pedidos sonhados.
A presença tornou-se indiscutível, a partilha? Necessária como ar em pulmões famintos. Porque "É uma amizade de dádivas, não de interesses".
Por um pedido feito a medo, sob pena de ver a máscara caída, percorreu quilómetros, preencheu vazios, iluminou mundos ouvindo dizer: "É verdade! És mesmo tudo de bom quanto dizem de ti!" e responder com o mais singelo "Obrigado".
Mas Polegarzinho também receia. É apenas humana. Abre os braços à vida recebendo tudo. Desde os mais feios fantasmas aos medos mais banais. Treme hoje à chegada de mais um número, mais uma lembrança de que o tempo não pára. De que já fez e viveu, de que pode ser e viver muito mais!
- - -
Amo-te.
Com toda a minha extensão de Luz, com toda a intuição que não falha.
Sou a pessoa mais sortuda do mundo porque és eu. Porque não foges às lágrimas e ao que é feio. Porque honras a verdade e te dás. Porque aprendeste a dizer Obrigada enquanto (me) ensinas a ser alguém.
Tu sim! És ser, guerreira, mestre.
Dona do abraço mais doce, do porto mais seguro. Guardiã de familias e gerações.
Apenas desejo conseguir seguir o teu exemplo. E ver-nos cair e erguer, crescer, partilhar, chorar, gritar... por toda a vida. Hoje, na data - agora! - assustadora e em todas, todas as outras.
Que o mundo inveje o que nós encontramos.
14 September, 2009
Aqui fica a preparação para amanhã... quero ver esses olhinhos marejados.
Love is, sleep with you inside.
E eu, amo você! [Também posso ficar horas a repetir-te isto ao telefone, numa 4ª feira à noite se preferires...]
10 September, 2009
And all men kill the thing they love,
By all let this be heard,
Some do it with a bitter look,
Some with a flattering word,
The coward does it with a kiss,
The brave man with a sword!
The Ballad Of Reading Gaol, Oscar Wilde
I must admit I was amazed the firt time I saw someone act like this, with no regards and little regrets. For some time I wondered, for some time I tried to find excuses for such behavior, understand as I always try to do, regardless the consequences.
Then came sadness, anger, rage. Then came a book. Handed down by one person I couldn't care more about. And, by the light of love, past and reason, these final words stood still.
Yesterday, in the middle of love and spoilling, in the middle of smiles and blushing. I've realised it. However the day ends, wether you are coward or brave I know that I've healed. All the remaining feelings come from the fact that I'm (only) human. Fighting but not claming to be the greatest warrior. Nor advertising one's power. Simply a fighter, a soldier - all things implied.
As I've survived, everything, the biggest fears and questions. And I'm closer. As I may stop, dubt, cry. But I do that without hiding, faking or illuding.
May this trully be a new dawn, a begining of a great year ahead.
31 August, 2009
Mas, acima de tudo, obrigada Carlos (visitem o No Limite das Ondas, para mais)... porque, mais uma vez, encontraste as palavras, que, na minha confusão, me falham.
Foram estas as que quis ir dizendo... numa tarde de Amor doloroso, mas verdadeiro e total.
Quantas vezes sinto-me como um espaço vazio e nada faço para o ver preenchido.
Quantas vezes sei que a culpa é minha, esqueço-me que há um mundo lá fora, e fico no meu, à espera que o fim do mundo aconteça. Assim tudo ficaria resolvido, não precisaria de procurar uma agulha num palheiro nem teria que disfarçar o que sinto. E quem julga que o que sinto é o que alguns sentem, estão enganados, sou especial, tenho que pensar desta forma, só assim faz sentido o beco sem saída em que me vejo quando paro para pensar e por vezes o faço. Resta-me a migalha que consigo agarrar quando estou demasiado ocupado para me desligar do que sinto.
Quantas vezes depois das férias tenho forças para aos poucos e poucos fazer a diferença no meu quotidiano, e com o passar do tempo, cruzo os braços e vejo a vida a passar. No fundo não devo querer o mesmo que os outros têm, ou o que aparentemente os outros querem e têm ou julgam ter…acredito que nem tudo o que se vê é a realidade de quem sente.
Quantas vezes o meu coração fica apertado dentro do meu corpo apesar do espaço em branco e vazio.
Quantas vezes já tentei afastar de mim pensamentos que adormecem em mim e não os consigo acordar. Quantas vezes esqueço-me de que há sonhos que vale a pena dar-lhe pernas para andar, mas esqueço-os…é a forma como vejo as coisas, quando vejo a realidade pintada com cores reais e não com as que gostaria que fossem.
Nas férias esqueci-me do espaço vazio que sinto dentro de mim. Já contava com isso, e ainda tive direito a uma miragem, um sorriso e um aceno de cabeça que me fez duvidar da minha capacidade de bom observador. Nada muda quando deveria, é como se um choque em cadeia pudesse fazer a diferença na monotonia que é o desenrolar duma vida.
Por vezes quero ir para lugares desconhecidos, mas grande parte do tempo prefiro ficar onde estou, senti-me agasalhado, não corro o risco de sentir frio e fome, mas acabo por sentir o frio da alma e a fome do coração. Que se lixe o lixo que entulha os pensamentos.
Porque o Universo é fascinante...
E as coincidências... os Sinais... me fazem pensar.
28 August, 2009
24 August, 2009
20 August, 2009
18 August, 2009
I don't know if all you have been doing is a lie (more and more I see you as the Great Pretender); I know my efforts weren't, I mean... I hesitate, I'm known for my incoherence, but I know I'm always me.
But, strangely, and against my will, I guess we meet again in the same page. But now, this time, I actually didn't like to see us sharing moments, I felt like you are trespassing my soul by putting my state of mind into (your)words.
I've known, for quite some time now, that that is the general feeling in me, the not knowing how, why, how come. And I know where it comes from. That's the gap between us... I don't act like everything is such a big suprise. I don't, I can't contradict my nature.
The general sensation of crumbles... you brought that to me; but I always thought that you'd come off of it sooner. But then again... we can't forget it is Summertime...
For all the not that nice feelings you made and make me feel... I can't help but feel "good" to see you a bit balanced. Or else life wouldn't be fair... and from you and about you that is all I expect: justice.
So, a previous statement comes to light again “Tu és. Eu... tento não ser.”
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We are allowed to crave for foolish things, right?
All of the practical facts and my rational side tell me that it can't be. That everything is okay. I jsut have to wait... and in normal circumstances I wouldn't care.
I've crossed the line further before and things went along fine... I'm just sick of counting the days and the hours. Being anxious doesn't help, I know, but I can't help it. I'm kinda going crazy here!!!
I just know that now that I killed the cat's curiosity I don't think I'll be pulling a stunt like this one again.
But at least I learned something from it. Like with everything in life, right? [I've breaken another wall]
13 August, 2009
Deitada debaixo dos ramos longos, que quase beijam o chão, ramos que já abrigaram tantos sonhos e gargalhadas, deixa a mente vaguear.
“Para quê um divã num quarto cinzento quando se tem o verde, o laranja e o azul reunidos em torno da brisa?”
Desde há meses que não olha a natureza da mesma forma. Acima de tudo, a natureza humana.
A viva e verdejante – e com ela – aprendeu a ver com os olhos da alma. A ver como os detalhes podem parecer saídos de obras-de-arte. A enquadrar elementos para mais tarde recordar. Aprendeu a resgatar detalhes que tenta, contra a personalidade da sua memória fotográfica, guardar na memória.
Mas a natureza humana... a humana...
Essa natureza não cansa. Será pela capacidade de surpreender? Pelo expectável dentro do inesperado?
Que não a olham como deviam? Sabe. Que, pela sua personalidade fugidia, é sempre vista como responsável e causadora? Imagina.
Porque os sentimentos e a sensibilidade, poucos conhecem. (Às vezes nem ela...)
A maior surpresa reside dentro dela. Dos passos pequenos que dá, que por vezes se transformam em corridas de 100 metros barreiras num passe mágico. Quando as palavras lhe escapam dos lábios. Quando, de manhã, se imagina capaz de fazer algo, que até aí, não fazia parte da sua personalidade.
A temperatura começa a descer... mas o brilho do Sol permanece. No sorriso aberto de que poucos conhecem o esplendor, nos olhos que poucos conseguem ou sabem ler.
Esta unicidade existe ainda? Talvez... o acesso é que se torna difícil. “Todos são maus até prova em contrário.” Profundamente agradecida por quem tem, não consegue evitar um suspiro triste quando esta frase se repete interiormente. Agora percebe a verdade nesta frase, enquanto pensa em largar o mundo por um (certo) abraço. Daqueles que despem, não o corpo, mas a mente. O quanto anseia por esse toque...
E a mente... essa viaja, a uma velocidade cada vez maior.
A relva fofa é o chão que sente, que a prende à realidade... o lugar de onde gostaria de escapar, pelo receio de repetir estórias ou de, mais uma vez, na sofreguidão, escolher o trilho errado.
Olha o laranja do céu mais uma vez. Respira a brisa enquanto tenta sacudir as memórias e deixar permanecer apenas um sorriso. O seu (que parece tão perdido e desprovido).
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Caght in the warmth of you after all the walls came tumbling down.
So here I find myself again... hostage of a dream. When all I seek is reality.
I used to ask “make me believe”. Now... I just want you near, not to test me or to make the nightmares go away... but just to be close.
- - - - -
Vitinho... como é que sabias que aquela é a minha música favorita dos Humanos? ;)
11 August, 2009
Porque tenho estado dividida entre sorrisos e fantasias, vontades e desejos, entre solicitações, entre carne e etéreo... e porque tenho sentido as pessoas mais importantes para mim indecisas também...
A mim, e a vocês que adoro, digo: não olhem a indecisão de lado, como se fosse um convidado inesperado e chato.
Aproveitem o balanço, a agitação miudinha que traz... e tomem as decisões no seu vai e vem.
Então, lembrei-me desta letra... da forma como, dependendo dos dias, pode dizer tanto - (recomendo a versão dos Humanos).
Estou além - António Variações
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
[...]
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
[...]
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
[...]
Não será este, um bocadinho, o Fado dos nossos dias?
- - - - -
Realmente... tu não enganas ninguém...
Será que eu vou conseguir? Incluindo a mim mesma?...
I miss you... I really do...
05 August, 2009
Don't you know what it is?
(Love, love)
Don't you know how it feels?
(Love, love)
Don't you know how it breaks?
(Love, love)
But I know that it kills
(Love, love)
Don't you know how I miss you
(Love, love)
Remember the way I kissed you?
(Love, love)
Don't you know what it takes?
(Love, love)
But I know that
I forgive if you're still aware
But listen to me honey,
This is not fair
But I should keep you if you run away
But if you miss me honey,
I'll be okay
(Love, love)
Don't you know what it is?
(Love, love)
Don't you know how to choose?
(Love, love)
Don't you know how it breaks?
(Love, love)
Well I know how it blooms
(Love, love)
Don't you know how I miss you
(Love, love)
I wanna hold you and kiss you
(Love, love)
Do you know what it takes?
(Love, love)
But I know that
I forgive if you're still aware
But listen to me honey,
This is not fair
When you come again
Cause whit this feeling honey,
I do not stand
And I should keep you if you run away
But if you miss me honey,
I'll be okay
(Love, love)
Don't you know what it is?
I've told you words are failing me. But music never does...
I am lucky and you...
You do make me smile.
Now a little challenge... tell me, when you think of me, what song do you hear in your mind?
And what song would you choose to describe you?