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31 December, 2009

Ora cá está o belo do texto que finaliza o ano.
Nunca pensei vir a escrever dois neste cantinho... quanto mais.

O ano passado deixei os pedidos para fazer em Abril (lembras-te Vitinho?). E o ano precipitou-se das minhas mãos... e tive momentos em que nem eu sei se o vivi. Mas estou aqui... por isso...

Não vou fazer balanços (sou mais de memórias). Não que não os tenha para fazer... e logo este ano!
Mas o rambling seria certo, a incoerência tão minha seria muita... e como há uns dias me roubaram a palavra, então...

Este ano, limito-me a um jogo de palavras:
2009 foi Vida.
Que 2010 seja Mudança.

Perfeitas juntas, interligadas.
Eu vou fazer por isso, vou fazer a minha parte.
Aaaah, happy birthday "foufo"!

29 December, 2009

Let's be happy on the account of expectation.
Even if just for a moment...

The shivers, the anxiety... it will all come out (amazingly!) right... keep your fingers crossed.
No harm can come from branching out.

Algo mais a reter hoje: o carinho e preocupação da Cláudia (sim tu, minha "óptimo feitio"); as conversas "suspendidas" com o Pai Tempo (já há muito tempo não me "prendia" num suspense tão saudável); a alegria e as "figas" na voz da minha Móninha (cue in o momento "elas são mesmo a mesma pessoa" do dia); o sorriso que a Eva me causa...

Ou seja, para voltar a algo com que comecei a forrar este cantinho e que já não faço/digo há muito tempo: obrigada.
[Também] É do nervoso miudinho... por isso sei que não é fruto da "fuga para a frente".

28 December, 2009

Cada vez mais me convenço.
A vida não muda num dia, mas sim em três.

Ok... é claro, há aquele momento. O click, o olhar para onde não é costume, o ver quem nunca antes tinha estado no nosso caminho.
Mas a mudança precisa de tempo, para crescer dentro de nós e ganhar força, nem que seja a de ouvir: Pede. Não tens nada a temer. Muito menos quando podes vir a ganhar. [...] A piada está na espera. [Não está nada!]
E fazer algo.

Só tenho pena que a certeza que tenho sobre outros casos, não acompanhe este "tema". Sei tanto de análise, consigo ler o "Futuro" quando este se baseia nas falhas que os outros vão demonstrar. Mas a certeza que ganhe, por mais que queira?... [Eu não disse que ganhava a aposta?...]
Lado positivo do pequenino vale pessoal: dei um passo por mim. Sorri. Mesmo que tenha que ter recorrido à opção "silêncio" do telemóvel. (Ou seja: fui "para a rua gritar")
Keep in mind: A Sorte protege os audazes (right?)

Posso ir passar o Ano Novo contigo à Peninha? Garanto-te que nem darias por mim...

27 December, 2009

... de filme romântico ou de comédia? [You choose]
O empregado percebeu o "filme" todo. Como quem não quer a coisa (gentileza da casa...) chega à mesa com: um prato, duas fatias de pudim e duas colheres.
E ainda dá a dica: "É para partilharem..."

O "casal" sorri (dá-se assim tanto nas vistas?). Embora ela esteja mais interessada no gelado de morango (caseiro!), que espreita pelo canto do olho.

Conversa puxa conversa, gole de vinho verde puxa gargalhada... quando ela olha... ele já tinha comido o pudim todo, sozinho. (Devagarinho e ainda sorri...) Ela perde o doce e o momento "Dama e Vagabundo" da noite!

Moral da história: não te percas em conversas com o "Tuninhas". Ficas sempre a perder...

Nem imaginam onde eu ia publicar isto... e estou a ouvir jazz pela janela...

24 December, 2009

Sou rainha e imperatriz da máxima "friends will be friends". Sempre. A toda a hora, mesmo que depois descubra pouco merecedor, fugaz, enganador. E não apenas nesta época, nos dias "bonitos".
Acho mesmo que já sangrei mais por amizade do que por amor... se bem que só fui capaz de amar amigos - contrariamente às palavras do meu menino dos trovões. [se te ajuda, não, não sou tua amiga ;)]

Mas a palavra que me toca aqui é normalcy.
Normalidade... uma palavra que tem vindo ter comigo, pé ante pé, para me fazer aceitar(-me), mais que acreditar. [E há quem faça de mim modelo, estandarte... sempre por amor, por orgulho, na melhor das intenções. Só posso sorrir...]
Porquê, se não tem outras implicações? (Apeteceu-me beijar-te ali, ainda mais que em todo o resto da noite...)


I choose my friends not by their skin or other archetype, but by the pupil.
They have to have questioning shine and unsettled tone.
I'm not interested in the good spirits or the ones with bad habits.
I'll stick with the ones that are made of me being crazy and blessed.
From them, I don't want an answer, I want to be reviewed.
I want them to bring me doubts and fears and to tolerate the worst of me.
But that only being crazy.
I want saints, so they dount doubt differences and ask for forgiveness for injustices.
I choose my friends for their clean face and their soul exposed.
I don't just want a man or a shirt, I also want his greatest happiness.
A friends that doesn't laugh together doesn't know how to cry together.
All my friends are like that, half foolish, half serious.
I don't want forseen laughter or cries full of pity.
I want serious friends, those that make reality their fountain of knowledge, but that fight to keep fantasy alive.
I don't want adult or boring friends.
I want hald kids and half elderly.
Kids so they don't forget the value of the wind blowing on their faces and elderly people so they're never in a hurry.
I have friends to know who I am.
Then seeing them as clowns and serious, crazy and saints, young and old, I will never forget that 'normalcy' is a steril and imbecil illusion.
Oscar Wilde


Pena que tenhas traído a amizade.
Sorte que possa sorrir e acenar em todos os versos deste louvor. Na nossa normalidade...

23 December, 2009

Closed the book.
Next, I'll burn it, as flames purify.
There's no doubt. No Save me, no Nevermore.

Just give me time, the proper timing and the exact person next to me.

Now I'll go back to my smilling. Dreaming of a twist in my story... give me one more chance. Come into my path again... and I'll even get a room in the ICUnit ;)
... what to do?...
Sem esperar, e um pouco contrariada, I might add, levaste-me a um sentimento que já não conhecia há algum tempo.

Apetece-me gritar que cá dentro estou fuzzy and warm, que quero chegar até ele, mesmo que o cristal da noite se tenha perdido (para mim o cristal não parte... isso fica para o vidro, reles).

Mas isso significa ter que dar a conhecer, ter que te pedir, ou assumir, confessar.
Logo a ti.

Não, não partilho assim a minha vida!
Não com qualquer um(a) - é como o meu PIN! ;)

22 December, 2009

Há exactamente 353 dias atrás (olha, uma capicua, é pedir desejos minha gente!) só conseguia olhar numa direcção, sentir uma dor, focar-me num aspecto.
Nestes 3 centos e meio de dias... as dores renovaram-se (with a totally different shift), o focus mudou de coordenadas and a big plather of aspects abriu-se diante os meus olhos.

Numa note de temporal diluviano, com direito a tempestade de trovões... celebrando o Yule... dei por mim a sorrir, a cativar, a apreciar o momento, a deambular nos desejos, de novo.
Tanto que uma das minhas verdadeiras essências se mostrou. Foi giro ouvir a tua afirmação enquanto a curiosidade te bailava nos olhos.
Ao ponto de me apetecer propor: Wanna check?

E o velho shift, o stresser, esquecido, mesmo ali ao lado, na cadeira ao lado... insignificante. Mesmo quando a Vida resolveu brincar com a ironia, preferi dar atenção a outros detalhes.

Será que, se afixar na parede do meu quarto, escrito pela minha própria mão, "Serás meu!(?)"

Resumindo: adorei a noite. Adorei!

21 December, 2009

Embrace.
Whatever lies beyond.

Strike like lightning.
Bruise like pain.

Look. Think. Smell. Touch.
Beyond.


[Roubaram-me a palavra.
Queres vir partilhar os trovões comigo?]

18 December, 2009

Ouvi este poema, declamado na timidez de quem não gosta de câmaras (como te compreendo!), mas com o amor na voz de quem vive e faz o que ama.
Finalizou a presença da imagem grande e bonita, que na sua "inocência" enchia o ecrã, com estas palavras:


À vinda do supermercado
diz-me o pequeno monstro
que às vezes me faz companhia:
"E qual será a tua razão de ser?"

Na rua, a tarde rola devagar
entre prédios murchos - e ele
acrescenta: "Não me digas
que são os versos."

E ri-se.


Rui Pires Cabral in Capitais da Solidão

Pintas(te-me) os monstros como negros. Como seres aterradores. Deles aprendi o medo que tu próprio ponhas na voz.
Mas hoje... penso sozinha: não serão eles uma companhia?
São. São parte de nós. Todos nós os temos.
Os meus?... Não me aterram. Ajudam-me a ver o que prefero (?) chamar de cegueira (consentida).

Mas mal o ouvi, fora as similariedades físicas que só eu vejo, lembrei-me de ti.
Como eu sorrio a esta escrita. E tu não.

17 December, 2009

(Sem dúvida!)

Como dizem que tenho mau feitio... encontrei-a. E dela, trago "só" isto:

Não me beijes só para te despedires. Não me mates, porque preciso de viver.

Mas todo ele é magistral.
Porque os olhos se adaptam à escuridão da sala. And there's no such thing as total absence of Light.

16 December, 2009

Que me perca de novo... que seja esta a resposta a cada vez que ouso pedir, mesmo que mentalmente. (O medo já não é tão grande...)

Vocês? Ficam cada vez mais lá atrás. E dou por mim a pensar: Parece que foi noutra vida.

E foi.
Na vida antes de 2009.
Na vida antes de ti. E de ti. E de ti...

As luzes de Natal... brilham lá fora maximizadas pelas gotas de chuva no vidro.
A Luz... mesmo quando parecemos já não acreditar, essa treme cá dentro. Com uma brisa e faulha de Esperança.
Ainda vamos sorrir muito e pelas melhores razões. Acredita.

Agora? Deixa-me sonhar... porque, como diria a outra ontem: "[...] há sempre aquele momento, logo ao acordar, em que ainda achamos que o sonho é real [...]".

Gostei de sorrir assim. Deste arrepio na espinha. De sentir as rodas do tempo a girar, a força da mudança a voltar. Porque mesmo que pareça mais do mesmo; não será. That much I know now.

Onde está o nosso loft? A nossa cela Prada/Gucci contígua. Quero-te aqui comigo. (Nem que seja pelo olhar de medo...)

14 December, 2009

Mum is back. And with great chances of being up and running for Christmas.

I took a little time for myself... found a way of starting to get in sync. Came out of the "doctor's" office just soaring, flouting... in happiness. Now, I "just" have to find ways to follows the orders.

Cried tears of joy... and that didn't happen in a while.

Got my work done... in time to watch a movie I missed.

And... then came monday, with actual ideas and will to work.

Let there be many weekends like this one... and Life will get back on tracks.

"Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece. Dura apenas um segundo, mas a sua recordação, por vezes, nunca se apaga."

Porque não esqueço...: "um sorriso que pode governar o mundo..."

09 December, 2009

[*Algo me diz que este vai ser mais um dos livrinhos que vai mudar mais um bocadinho da minha vida...]

É... a vida dá muitas voltas. Traz muitas dúvidas e mudanças de rumo. Inclui picos e vales no caminho.
Há quem se perca pelo caminho, quem se desnorteie. Eu, apesar de toda a minha má orientação, nestes últimos tempos... os passitos que fui dando, mesmo que pelo caminho mais inusitado (aquele cheio de urze e urtigas) foram sempre meus e assumidos.
Ou seja, tudo isto para dizer que, para já e ainda, não perdi a vista aos meus valores, às minhas guidelines.

Só posso combater pelo que amo, amar apenas o que respeito e, no máximo, respeitar apenas o que conheço.

Cá estão eles. Claros, puros e objectivos. Não diria melhor.
E então? Quem partilhou esta visão do mundo com a Humanidade, que cause assim tanta surpresa?

Rufem os tambores...



Adolf Hitler in Mein Kampf

Pois... mas não deixa de ser verdade.

06 December, 2009

01 December, 2009

... ALL!

Right before I lay my head down to sleep... I feel like kicking something, destroying the castles built up in thin air.


I'd kick everything like a kid does in that little moment right after accomplishing a complex, big puzzle. Having a fit.

Estilhaçaria as construções de Legos que todos guardamos lagures nos nossos sotãos e porões, de bom grado!
Estilhaçar é a palavra da noite/madrugada...
Tanto tempo, tantas horas.
E só agora percebi que... tivesse eu seguido certos conselhos, e permanecido leal ao mote "Aposta em quem conheces...", podia não ter tido o "mundo" (or so I saw it...) na mão mas teria estado mais perto de ti.

Tal como há dois anos e meio, tal como o Homem desse momento, tu conheces-me (o que eu deixo conhecer). O bom e o mau. O óptimo e o péssimo. O bom e o mau humor. O equilibrio. O dar e receber. O estar "lá" (quando "largavas" tudo por mim...). E não foges. E não negas. E viste-me... e não o que se espera que vejam.
E pensar que... se não te desmentisses nessa tarde. E pensar que, se tivesses falado umas horas mais cedo... podiam não passar de "what ifs"; e apenas adiar o que teve que acontecer.
Sempre me disseram. E eu cheguei a vislumbrar... Tomei por amizade, por orgulho, por simpatia (as I always do...).
E soube bem. E sabe bem. Sempre. (o choque pelo contrário... nunca me tinha acontecido...)
E nestas últimas horas que estive contigo, apesar de saber que agora pertences a outra pessoa (e fico feliz por ti, penso: Que bom! Ele está a descubrir o que é!"), quase consegui acreditar. Apeteceu-me dizer-te (quer dizer, eu dizer, disse, mas sempre sob aquela capa): "Nestes últimos meses percebi que não é capricho. Que não é oportunismo. É perceber que seria o todo, a partilha, o encaixe, a aceitação".
E mais uma vez fugi disso. Pelo medo, que o que perdesse fosse mais "caro" do que os ganhos.
Estás do meu lado, eu sei. Proteges-me como podes, como eu deixo. Se dependesse de ti, pelo meu bem, pela minha saúde, farias o tempo voltar atrás.
E eu sorrio de gratidão, enquanto penso nas palavras do David, de quem gostas tanto: "hidden in a smile, can't you hear a cry for love?"
Tudo isto para te dizer que, 11 meses depois da data devida, voltei a ver em ti, a essência do Amor.
E cada vez mais me convenço... amar, não é dizê-lo. É ser capaz de construí-lo.
Eu que o disse, que o "ouvi".
Sei que ser capaz de sonhá-lo, como quase faço quando te ouço, estar nesse teu auge... quase se lhe equivale.
Resumindo... se me permitisse... estaria a apaixonar-me por ti.

26 November, 2009

You all know! I'm a huge fan, they're my all time favorite band... so this had, HAD to come here!What a great way to star the day, and... end the night.

Claro que tinha que ser fruto da lembrança do meu querido Pedro Ribeiro e do meu adorado Vasco Palmeirim*...



[Mamma...mamma... Mamma... Dadda?! xD Priceless!]

Como diria o Vitinho, o Freddinho deve estar às voltas na campa... mas é de tanto rir!

* Por falar em ti: um Hélio em Aveiro não é assim tão estranho... eu já lá estive com um... Maaaaas um Palmeirim em Paranhos, isso sim, seria digno de nota, got it?

You want to make me cry
You want to watch me die
But you don't have the strength

24 November, 2009

Nós mulheres também temos os nossos clichés... uns dias queremos o príncipe alto, loiro e dinamarquês... outros o espécime cheio de confiança a quem só lhe falta cheirar a cavalo e ser mau(zinho) [reparem no importantíssimo "só", porque esta vertente do cheiro é bastante opcional, ok?].
Por um lado, queremos o homem doce, capaz de adormecer o rebento à noite, o homem "quente" que nos olha com os olhos certos. Por outro, as loucuras e devaneios da mente masculina.
Dividimo-nos entre o "serás meu" e o "os bons já são comprometidos"...

E com a mente dividida, numa noite de pesquisa... cruzei-me com este poema, que mais tarde virou canção:

Que me venha esse Homem (Bruna Lombardi*)


Que me venha esse homem
depois de alguma chuva
que me prenda de tarde
em sua teia de veludo
que me fira com os olhos
e me penetre em tudo.

Que me venha esse homem
de músculos exactos
com um desejo agreste
com um cheiro de mato
que me prenda de noite
em sua rede de braços
que me perca em seus fios
de algas e sargaços.

Que me venha com força
com gosto de desbravar
que me faça de mata
pra percorrer devagar
que me faça de rio
pra se deixar naufragar.

Que me salve esse homem
com sua febre de fogo
que me prenda no espaço
de seu passo mais louco.


E só posso dizer: a ti, meu "Homem Completo", peço que também sejas capaz de tal... entre muitas outras coisas.

Porque sim, as mulheres são complicadas, e eu? Não tenho vergonha nenhuma em assumi-lo.


* Tinha que haver alguma razão para esta senhora inspirar o meu nome... para além da beleza, claro! É a inteligência, whatelse?

23 November, 2009

6 years ago, today.

Right in the middle of the year of my life... I lost you.
The kind of losing that has no return.
I found out what it is to be a void. To have someone missing out on all the things we're about to do with our lives.

I know that... if you were here right now... you'd fight to show me, to make me feel that I'm not such a disapointment. That I'm not disapointing.
But than again... my love... that would have come from the heart. And I can only smile thinking about what mum said the other day: You are just like your grandfather...

That is, that would be an honour. As I can only ask, I can only hope to keep my bright smile, my references, all my pride in those I love... like you did when facing turmoil. Till the last minute.

I miss you grampa.

19 November, 2009

So, it's official! A minha London-ite está ao rubro!

A Castros, empresa de iluminação festiva (a minha favorita pelo "espectáculo" que dá todos os anos em Lamego), foi escolhida novamente para iluminar as mais conhecidas ruas de Londres... ah pois é!

Esta empresa de S. Félix da Marinha [aaah terra linda! Ou NÃO!... olha se era Grijó? Ah?! ;) ] apresenta-se assim: “aldeões” duma “aldeia tecnológica”, a “cultivar e a produzir imagens de luz”. São “artesãos”, “magos”, “sábios” e “alquimistas disfarçados de serralheiros, montadores, engenheiros e designers”.

E então também Londres volta, este ano, a render-se à sua “magia”. “London’s lights fantastic”, foi o Evening Standard que disse... mas eu assino por baixo!...
Assim, já a partir de hoje, Londres vai brilhar mais. Ainda mais que nos meus sonhos. Milhões de pessoas vão sorrir, milhares de crianças vão sonhar e ansiar... não sabendo que este Natal volta a ter uma mestria e jeitinho tão portugueses...
Oxford e Regent Street... as saudades ficam ainda maiores...

The way I see it... é assim que deve começar o Natal.

16 November, 2009

Vinha eu hoje aqui para colocar apenas uma música, das velhinhas, com que me cruzei ontem à noite... e que é daquelas que faz sempre ouvir e manter fresquinha na mente... mas antes, fui espreitar o cantinho do meu querido Max.
Confesso que os meus olhos ainda estão marejados e que, mais e mais, tenho pena que não mores na porta ao lado... algo me diz que serias uma óptima surpresa, as, my friend, we are kindred souls... e se me apoias sem pedir, sem imaginar... só posso imaginar...:

Para todos quanto realmente me conhecem,
Para todos quanto pensam que gostariam de me conhecer,
Para todos os que, depois de olharem, perderam o interesse,
Para todos quanto conheço ou não.

[Obrigada]

Porque são estas as palavras que me bailam na mente. Quando alguém se cruza comigo na rua e e olha mais fixamente. Quando sou deixada para trás. Quando vejo a desilusão pautada na cara de quem me "pintava" de outra forma.

Meu querido, my person... as portas não se fecham sozinhas. E sejam 1.30 ou 5 da manhã... estarei lá para fechar a minha com a vossa ajuda e ajudar-vos a segurar (ou bater com) as vossas.

E como ironia do destino, a música era esta:

12 November, 2009

I guess that by now... you've gotten my point.
Yes people! It's my first blogversary! :)
A palce that started out of anxiety and boredom... turned into an addiction... and now, as a great friend puts it, it's just "your soul into words".
Yeahy for me. But not only me... but also for you. ALL of you.

Todos os que leram, que comentaram, que passaram os olhos (e os ouvidos) por esta "piquena" página nos confins da internet. Mesmo vocês que cá vieram parar ao engano e se assustaram; e os que apesar de tentarem a cada post... sentem que cada vez percebem menos... You guys are unique!

Porque nestes 365 dias a vida mudou e, muitas vezes, o ponto de partida foi este cantinho. Deu, dei, demos muitas voltas e não somos mais os mesmos - mesmo que muitas vezes pareça que continua tudo igual...

Thank you all who have shown me the most varied shades of love.
And to all... a good night!

08 November, 2009

James... é sempre o James... I guess I'm a creature of habits, ah?



Estranhamente... dou por mim a querer retirar as palavras que disse ontem.
Não que fossem ou sejam falsas. Nem eu sei explicar bem... mas também... quem é que as mandou fazer perguntas indiscretas?
Como sempre que me é difícil, quando sou apanhada de surpresa... consigo explicar por muitas, muitas palavras... sem que me esteja a iludir.
Mas não me apetece... e então... dou por mim calada.
Fica a música. Enjoy!

02 November, 2009

Sábado li:
"Encontra um homem bom e procura imita-lo. Encontra um homem mau e examina-te a ti mesmo."

Hoje entrei pela porta para dar um bocadinho mais de mim. Para fazer o que muitos (ou serão poucos?) fazem.
E do responsável ouvi a certa altura: "Obrigada por dispores do teu tempo. Porque muitos não percebem que só dando poderão receber." E sorriu-me.
Mas será que ele não vê que eu não estendo apenas a mão? Atravesso essa porta à procura de pessoas, da próxima que me salvará. Eu não dou ponto sem nó.
Sou self-absorved? Não sei. Calculista? Se calhar... Dou porque quero ver os outros melhor e saber que tive algo a ver com isso. Mas... também dou por mim. A ver quando me dão algo. (Se calhar não devia estar a escrever isto...)
Costumo pensar: "A principal diferença está em que eu sou altruísta e ele egoísta". Não duvido disso. Porque quando o meu egoísmo vem ao de cima... está sempre apoiado nos outros.

E depois? Chego a casa e ouço "a minha voz" do outro lado da linha: "É cruel. Mas a revolta está em elas terem seguido em frente e nós não".
Pois é.
Mas eu tento. Com todas as armas e forças que encontro.
Hei-de voltar lá!

28 October, 2009

Well... I'm just sad, plain sad.
All this wieght being lift off my shoulders, the knowing that it/I wouldn't last here, the ever so present feeling of being a misfit. I know... and I'm glad.
It's just that... now? C'mon!... I was getting used to having a routine. Even if I didn't like it, I was getting up and making my way to go and get somewhere.
And this time... I do feel the door closing, with a big, a huge bang!
It's getting tiring... me realising I'm a failure in the one department I've always put my faith first, the one I prioritazed. And, apparently... I now also suck at it.
Call me arrogant, call me proud, call me what ever you feel like... this is just me, reacting. It's stronger than me and I can't help it.
So... this evening, I will go out, with a bang if needed, knowing I'm just tired. And I'm no good. Yes... that's right, I'm admiting and accepting, you may now schock in “awww”.

Maybe this “bang” is, in fact, wider. It's trully me being able to look at all of you with my “first impression eyes”, the ones that saw nothing and knew nothing, like nothing ever really connected us before – it breaks and freezes my heart writting this.
Funny how my recent “befores” are such a mess and all look like a blend of “early today” and “decades ago”.
- - - - -
Vê-las ontem foi ver-nos. O meu I'm asking you please here tão explícito. Tu sabes que mesmo quando não disse as palavras elas estiveram lá, certo? E a presença que te pedi quando o assunto foi o "Podes dizer a verdade. Porque em ti eu confio", é a mesma, ou ainda maior, a que te imploro agora – já reparaste que tudo o que te faço é pedir, exigir, implorar? Porque és a my person e quero-te desse lado. Mesmo que eu tenha que ser a Baby-talker desta relação.

So let's close the door with a bang. Start with an almost clean slate. Venham as gargalhadas regadas a “Tangue!” e as noites em Vermoím... venham os olhares de soslaio... para algo (mais) a bomba sexy e loira terá que servir, certo?
E ao life motto “Gosto de nomes vulgares e perco-me em olhos subejamente conhecidos” segue-se o actualizado “Me chama de filho, me passa seus genes, me joga nos Pupilos” (read with a brazialian accent, please)...
Até pode vir a acontecer magia... a seu tempo.

E como “despedida” peço... cantem comigo: Take me away, take me awaaaaay, to a cela almofadada, almofadadaaaa...

16 October, 2009

As areias movediças sempre me fascinaram.
Sim... eu sei... são a morte certa; a asfixa (mais do que democrática...), o pânico, o fim.
Mas sempre que penso em alguém (engraçado que nunca sou eu...) preso, naquele processo de "afogamento", não consigo deixar de pensar que a areia deve parecer-se algo como papas de aveia. Macia, quente, aconchegante, quase reconfortante. Nesses momentos, quase consigo sentir essa ambiência, esse toque na pele...
E o estranho está em que esta imagem está mais e mais comigo desde Domingo, quando, de certa forma, passei por uma situação quase oposta, a meu ver. Percebo agora porquê quem passou por esse tipo de cerimónia, quem fala, tem um brilho nos olhos, lhe dedica a vida, quase como um viciado. Também eu mal posso esperar por voltar!... mas agora com o medo que não volte a ser igual. Incrível esta minha capacidade de me amedrontar... não? Damm it, girl!

Depois vem o amargo de boca, a frustração. Volto a querer, a estar perto de fazer algo que sempre admirei nos outros. Volto a esticar os braços para agarrar, a esticar para alcançar... algo.
Olho à volta e vejo... problemas, desilusões... e - surpreendentemente! - já não me sinto ir (tão) abaixo, porque, vinda não sei de onde (ou será que sei?...), vem uma pequena Luz.
Então... oh joy!... quero (voltar a) dar, ajudar, sentir, mudar. E na "ânsia" (com melhor índole, desta vez) procuro. O triste? é que pouco encontro.
A uns quero gritar: Não fujas!
A outros sussurrar: Volta...

Mas do que é que gostei mesmo, MESMO?
Ao perder-me nestes pensamentos (que muitos de vocês devem estar a ver como insanos)... quarta-feira, em plena estação de comboios apinhada de gente (em hora de ponta), voltei-me a sentir doce, capaz de ternura.
Porque os olhos da menina pequenina, que agora olha para a rua, para o outro lado do passeio, também hão de olhar para alguém ( ou algo) que a espere à saída da carruagem. Any time soon...

15 October, 2009

I have a firend who keeps on telling me: "I know there's an animal inside you. The exicting, full of lust kind of animal someone will lour out of your cage. You must be amazing when you have no barriers or limits on your mind. And you give in...".
And so I smile, and I blush...

And then, Amanda wrote this on her blog:
"Maybe inside each of us there is a lion, but when we open our mouth to let out our mighty roar, a meow comes out instead..."

Then I wonder... what do I feel like being right now?
And what about you guys? In which cathegiry do you fit in?
- - - - -
Olá?! Sim, tu... sabes aquelas palavras que estás a precisar de ouvir, mas que eu não posso dizer porque não posso largar o mundinho and ask "My kingdom for a train!"?
Vai ali ao conjuntinho de links catitas do lado esquerdo e clica em "Insomnia" (último texto sem título). E então? Só ficam a faltar as três chapadas.

14 October, 2009

Não era isto que eu vinha aqui dizer hoje... o meu espírito não é minimamente este, neste momento.
Mas este texto já está aqui "parado" desde Abril (?)... e hoje... à luz do que vi... acho que é perfeito.
Não só para mim, mas para todos nós que vivemos aquele momento. Pelos vistos, a distância é real... e a vida? Essa... segue e marca os trilhos.
So... I'm kind of speechless...

Se me tivesses pedido tinha ficado.
Teria inventado tempo no tempo para te amparar.
Um tempo que não existe.
Um tempo irreal.

A tua vontade era saciada.
A minha necessidade era satisfeita.
Uma necessidade inventada por mim, para ti.
Porque choro? Por desamor. Por querer amar-te e não conseguir.
Por querer gravar na minha pele o teu cheiro, a tua essência e não ficar.
A tua entrega desvanece nos lençóis.
Desaparece na água que ouço correr.

Queria tanto poder recolher pensamentos.
Pensamentos teus, de ti, de nós.

Mas eles não foram desbravados. Não os consigo alcançar.
Não me fazem suspirar, arrepiar, desejar por mais.


Queria tanto que a minha boca sedenta de ti ficasse.
Dormente por cada beijo teu.
De todos os silêncios contidos, queria pronunciar a palavra amor.
Gritar em desalinho o fogo teu. Suspiro.

Porquê os meus olhos não seguem os teus?
Esforço-me para alcançar o teu horizonte. Em vão.
Queria que ficassem hipnotizados em ti.
Seguem outro vulto qualquer. Sem dono. Sem direcção.
Mesmo assim, se me pedisses tinha ficado.
Apesar da alma ausente, o corpo está presente.
E tinha inventado tempo no tempo para te amar.

Aqui: http://sagrado-ou-profano.blogspot.com/

09 October, 2009

A melhor forma de começar um dia... e uma 6ª feira!
Chego eu aqui... já a suspirar e a olhar para o relógio (ainda faltam 8h e 17m...) e sou brindada com este presente:

Da Fatucha (Para lá das Lentes) e do Daniel (Sair das Palavras) ... pelas melhores razões :)

Às vezes até me esqueço que sou capaz de dar tanto e sentir tanto... e não, não digo isto com pretensiosidade... mas sim porque adoro abraços, dos sentidos, dos apertadinhos, daqueles que unem duas pessoas com fios invisíveis num momento sem tempo.

Por isso? Este é o melhor dos inícios de dia. Retribuo-o não só a eles... pelas razões que já lhes indiquei... como:

- à minha pessoa, à minha eu, Mónica (hoje, Cristina);

- e, do mundo dos blogues: ao "meu" Jorginho, ao Bruno, ao Max, à Isabel, à Eva, ao Vitinho, à Tita, ao Louis, à Amanda Grace e à JB - todos por razões diferentes, que "só nós" sabemos, todos com intensidades diferentes, mas todos, todos merecidos;

- e deixo ainda um abraço a um pequeno grupo de pessoas... eu sei porquê. Vocês? Tirem as vossas conclusões...

Respondo agora às 3 perguntinhas da praxe:

- 1. Quem mais gostas de abraçar no presente? Os que mais amo, no mais verdadeiro significado da palavra e do acto. Dar aquele abraço, o que despe a alma, em vez do corpo, aquele que mostra tudo, sem serem necessárias palavras. A família, outros estão aqui indicados...

- 2. Quem nunca abraçarias? Eu, pessoalmente, renego a palavra nunca. Por isso... esta é a resposta mais difícil. Não me consigo ver a negar um abraço a ninguém... por isso...

- 3. Quem davas tudo para poder abraçar? Como nostálgica que sou... a primeira, primeiríssima resposta é: aqueles que já não posso! ( o meu avô, o Lars, a Joana, a Ana...) e os que, de uma forma ou de outra, já não se deixam abraçar (parvos!). Não me pareça que esteja a responder muito bem a isto, pois não?

Isto tudo para deixar o mais doce a mais apertado dos abraços, não só aos que indiquei, mas também a todos os que me leêm. E aos que "fora daqui" estão ou estiveram na minha vida. (Deixo ao vosso critério guardarem-no e exibirem-no, como só vocês sabem...)

06 October, 2009

Since 3 am I'm walking around... randomly. As usual, for sometime now, not being myself. I'm numb, like sleepwalking.

Again... you woke me up from a dream I was creating for myself. In your usual funny, friend-ish style you shoke me and made me "wake up and smell the coffee".
One of us has got to stop... and it better be me. I think I'm more used to it.

So... here I am again... saying goodbye to something that was never mine to begin with. Parting ways with something I wasn't even willing to assume... as I was predicting the ending of it. (my thing, my thing...)

If only I could sweet dream like before... but no! I'm a grown woman now... (am I?)
- - - - -

É triste ver que o mundo lá fora seguiu em frente.
Enquanto eu brincava ao faz de conta.
Eu não queria... não assim... e lá se foram, pela janela, os "coulda, shoulda, woulda's" da minha vida.
E todos parecem ter conseguido alguma coisa... menos eu.
E eu a achar que tinha agido da forma mais correcta e inclusiva possível.
O tempo não pode voltar atrás? Para o dia 25 ou 26 de Janeiro? Eu agradecia...
Isto faz de mim uma egocêntrica, mimada... certo? Parece que vou ter que começar a dar razão a uns e a outros...

02 October, 2009

Porque logo à noite... talvez.
Já lá estive, "en un bar de bien beber..." depois. Mas desta vez, estarei acompanhada, "de mim" ... a quem não consigo nem preciso de mentir.

Hicimos un trato - Alejandro Sanz

hicimos un trato,
no sé si te acuerdas
si lo olvidaste, olvídame...
y si pasaste...pasa de mi también
que un trato, es un trato,
mucho más que un contrato
me has mentido tanto, que a ver, eh...
hasta mis preguntas se han cansado...
de ti.

y a mi orgullo lo encontré
en un bar de mal beber...
borracho;
preguntando a tu interés:
¿cómo se puede caer tan bajo?
la primera vez, rescaté lo que quedó
del naufragio de mi amor en la tormenta
de tus brazos.
qué fue

un puñado de mi dignidad
a la que nunca di valor
un tesoro que enterré
en esta isla que hay en mí
y la mitad del mapa
se te escapó de las manos
tú no lo sabes pero
ay la mitad del mapa
se te escapó de las manos
hicimos un trato
de esto hará,...un ratitos
y te cansaste siéntate
y si hierves...evapórate
y eso que a mi orgullo lo dejé
en aquel bar de mal beber
hecho pedazos

apostando con tu fe
una ronda a que otra vez me rajo
aunque esta vez...
arrojé lo que sobró
del desastre que dejó el huracán de tu
egoísmo a su paso,
los escombros del bajón
de saber que se quedó
enterrado aquel tesoro
que jamás hemos buscado
y enterrada la aventura
de perderme entre tus brazos
y enterrado aquel tesoro...corazón
los escombros del bajón
de saber que se quedó
enterrado aquel tesoro
y que jamás hemos buscado
porque la mitad del mapa
se te escapó de las manos
tú lo sabes
si tú no lo sabes, te lo digo yo
que es que la mitad del mapa
jamás estuvo en sus manos.

Et voilá!... parece que voltei! Dois posts num dia... upa, upa!
Quem vir... até pensa...
I guess we're both coming back to "normal". (What a cute little word... as we both know we have never been even close to that)
And I don't like that. You don't deserve normal. Not after... me.

(Ò karma, karma onde andas tu?!...)

Agora que já tive o meu momento rant do dia... vou voltar para a minha dor de cabeça, para o trabalho que falta, para os planos de fim-de-semana e para o dilema de convidar, ou não, alguém para... (you fill in the blank).
- - - - -
Como adorava voltar para a minha caminha enquanto o nevoeiro se adensa lá fora... contigo. Que tal deixares o que conheces de lado, abrires bem os olhos e cederes ao que eu te ofereço?
Garanto-te, não te vais arrepender... - verbalização e vizualização, certo? ;)
O mais giro? Vais ler isto e nem te vai passar pela cabeça que és tu. Tãaao cromo...

01 October, 2009

sem ti... Música.

So let's celebrate the rythm, the melody, the various shades of gray that lay between her lines.

For, as far as I'm concerned... Music makes life as we know it.

So... enjoy the "new" tunes! - and now tell me, didn't you miss me? ;)
(E, estranhamente, ainda dentro do tema) Estou em choque! Não é que há quem venha ter ao meu blogue quando procura por letras de músicas da Luciana Abreu? WTF?! :O
*Estavas à espera de referência ao campeão da Malha, Vitinho? xD

29 September, 2009

Já não te pertenço.

E surpreendo-me quando penso. Quando páro e tento reconstruir o caminho até aqui.
Entre gritos e lágrimas, entre descrédito... percebi. Que não sei.
Espantosamente... pela primeira vez na minha vida (acho que é seguro dizê-lo) não sei como cheguei aqui.
Reconheço os passos que dei, quando, como e porquê tomei certas decisões. Consigo até mesmo perceber quando comecei a sentir a “Roda” mover-se. Mas não consigo saber como cheguei “aqui”. E isso doi. E isso magoa. E isso dilacera – e não, não olhem para estas palavras como sinónimos, porque não o são.

Entristeço-me.
Cresci? Vêem melhor de “fora”? Isso é bom...
Mas nunca pensei que fosse ser, sentir, significar isto. Olhar, tentar lembrar, analisar (aaah! palavra que era tão minha, tão eu...) e não conseguir... porque mais e mais sou névoa, de aceitação. Mas não morri, não mataram tudo em mim... talvez esteja “só” em coma.

Tornaste-te, tornaram-se, tenho mesmo é pena de quem podia ter sido mais e se perdeu no meio “disto”, [e lê bem, porque afinal há quem as sinta!] aversão, repugnância. Não pelo óbvio... eu não sou assim tão óbvia. Mas porque me provaram que há pessoas que se podem mascarar de Sonho, de Realização... apenas e só para garantirem (quais intrumentos, marionetas...) que seguimos o Caminho que temos que seguir. Porque não se pode fugir para sempre.

Acorda menina! Acorda, isto é que é a vida! Ou pensavas que te ias safar semrpe? Criaste os teus monstros, alimentaste-os? Agora guerreia com eles, tenta vencê-los. Nem que seja para que percebas a tua faceta humana. E já que tens a mania que escreves também os finais... Então agora diverte-te a sofrer por nunca os teres pintado de cor-de-rosa. Pode ser que aprendas, ou não...?

Lembro-me das palavras que dirigi à pessoa que geralmente se aproxima quando a mudança está para acontecer (mais ou menos lenta). Disse-as para convencer, enquanto me tentava convencer, mas vejo que, qual epifania, não poderia estar mais correcta: “O seu papel não foi o típico. O óbivo e habitual. Foi o de vir abrir portas, de me fazer conhecer-me. Perceber o meu dom, o meu papel e o meu poder.” (Abstive-me foi de acrescentar: “Pena” todo o resto. “Pena” a inocência. A falta de negociação e limites, conscientes. And that's what happened when eager met desperate.)
Porque o momento de viragem, o cerne, não foi juntar duas palavras com um hífen porque é o que se ouve e o que se diz. Foi ir mais longe. Tocar a ferida e dizer: “Aceito-te, como és”.

Já não sou tua. Já não te quero. Já não te pertenço.

Saudade? Surpresa? Ilusão? Dor? Sonho? Plano? Entrega? Esquecimento?
De afirmações... passaram a perguntas, daquelas que se fazem de ombros encolhidos – neste momento, com desprezo. Talvez nasça o dia em que mereças mais. Já mereceste (E como menino mimado, pensaste o quê?... És tão só e apenas isso, um menino). No more.

Uma coisa sei... não gosto de evangelizar (É porque afinal não sou assim tão manipuladora, certo?...). E a distância cresce (respiremos de alívio!) ao ver a falta de essência. Porque não recorro a falsas profecias (de que duvide ao mínimo tremor), a falsas fascinações para viver ou dizer que vivi. Felizes os ignorantes, porque esses ainda te conseguem seguir...
Já eu... prefiro assumir, confessar o vazio. Mas o “não haver” verdadeiro, coerente. E sigo, com os que interessam, com os que contam.

É esta a libertação? Realmente já vivi momentos de Paz (terá sido “podre” como defendia o outro? Não sei, não sou politica...) desde essa manhã.
It most be the works of a white rose in a sea of black vodka...

Agora? Anseio, quase, quase sonho e espero, sem o sabor amargo da "traição" na boca e no pensamento (que nem sequer devia lá estar...).
E não escrevo por dor, por despeito. Sei lá se há algo que me escondam, sei lá que vai passar por essas cabecinhas, que equação resulta de tantos parágrafos... volto a dizer, não sou assim tão óbvia.


This is just that little thing called catharsis.

Quando e se depender só de mim... o tema repetir-se-á muito menos.

25 September, 2009


... like white smoke in a dark, dark sky...
It didn't even get to burn up in flames... it never got to be flame-ish.
I'm mad, I'm disapointed, the questioning came back, the tears, the fears... but at least I got to see that I still feel, that, after all, I do move on.

The wierd thing? I'm kinda of “pity smiling” at myself (like I've failed in a huge battle, even if trying, with effort, now I get that little slap in my back) but then something clicks inside... If only I wasn't (so) sad...
- - - - -
Talking about feelings... can someone tell me: what the hell is wrong with people, nowadays?
They can't seam to be, to feel for the pure sake of just it. Like everybody has some second meaning, some innuendo, something (not that good) hidden or implied.

But then again, more and more (sadly), you're right, my darling: "Everybody is bad till prooven otherwhise".
I know, I know... I'm that innocent.

22 September, 2009

Life is funny. Full of funny ways and twists. And sometimes... just sometimes... we just get too caught up in it to take a notice (sadly).
Today... is being one of those days, calm – almost too calm – and so, I got thinking (I missed this... plain thinking). About all the subtil chances we almost don't see as we haven't got the time.
For example me:
- I got to enjoy train rides now;
- I love the feeling of reading on the train, when, before, I used to get motion sickness;
- I'm slowly starting to feel more and more free – even if I amaze myself and others on the process...;
- I still feel capable of having fun, unexpected, “empty” fun – please give me more of that!;
- I'm starting to enjoy, more and more, my morning ritual and I (do) feel protected - it's not that futile and I know they're listening;
- Strangely, my priorities have changed;
- When I look at myself now, from the inside, I see myself sitted, watching. On my red dust road, nothing on the horizon, like in a desert, and few bumps on the landscape behind me (a few flowers here and there, and -now- small hills that once were montains. But now, for now... just red dust, a shy sun and the feeling of warmth. And it feels okay.

I don't see it as a returning to the Past, as an emprisonement, at least not today (yeah... I'm back! The "Today girl"!). I just feel it like me slowing down. Getting in touch with some usual harmonies and habits I thought I'd lost. But I guess not... maybe this is just me... returning to my pace.
Yeah... I'd love the “read my mind, act on it, sweap me off of my feet” thing... but I'm not that. So I'll get back to watching, dreaming, hoping and thanking – when my mood allows it! - what I have, instead of just craving.
As... my Dumblie... you are right. "It didn't end when the phone was disconnected. It ended the day it began."


For the begining was of another kind.

15 September, 2009

Era uma vez... uma menina pequenina. Qual Polegarzinho.
Apareceu, num mar de negro, de sorriso cintilante e olhar (ávido) brilhante.
Por entre pequenas multidões, na sua proporção única, captava os olhares. Qual diamante por entre seixos, qual Praia da Aguda vista da Peninha em dia de Sol. O maior brilho de todos.
Já se sentia atraída por ela, mas sempre com medo. De não ser tão interessante, de não ter tanto para dizer como os outros. De se perder na multidão e não ficar na memória.
E lá se iam cruzando nos pequenos e elitistas corredores.

A proximidade cresceu quando, mais tarde, partilharam o mar de negro, partilhando também os sorrisos e os olhares de Luz, pura Luz. A isso se juntaram brincadeiras e círculos comuns. Mas continuava aquela sensação do "Gostava de te dar mais... mas não será que já tens melhor?"
Os dias correram e a azáfama de escolhas semelhantes mantinha o Caminho afastado, mesmo que incrivelmente perto. Daquela proximidade que se sente mas não se consegue romper através do nevoeiro...
E no final? Depois de palavras bonitas (e sentidas) escritas em pedaços de tecido ondulantes e memoráveis, seguiram o seu Caminho.
Ou assim pensavam...

Do nada, um convite inesperado. Que outro sonho adiou. E aí? Viu o espelho quebrar-se. Ao recusar o convite o laço perdeu a força. Polegarzinho não mais olharia da mesma forma, perderá a confiança, talvez se tenha sentido traída.
As noites amanheceram...
Do nada, uma mensagem. Uma lembrança, uma torrente de memórias e um sorriso permanente que não conseguia esquecer. Uma mão que se oferece, bem esticadinha para segurar Polegarzinho. Porque o relógio não pára mas tem artimanhas...
Menina pequena, grande em força, sabedoria e intuição. Com um coração como não outro que agora chorava e repetia em mantra "Todos são maus até prova em contrário".
Aromas doces, sol quente de final de Verão, sorrisos e acenos enquanto Polegarzinho se começava a erguer e, do outro lado, sob um olhar embebecido e protector, alguém assistia, pensando: "Isto sim é ser forte, é ser alguém."

Mas os meses tropeçaram e seguiu-se o frio gelado de Dezembro. Por entre a escuridão, a neve que magoa, foi a vez de Polegarzinho brilhar com todo o seu esplendor.
Cresceu, cresceu, cresceu como nenhum outro ser humano e combateu medos e demónios. Aquecendo as mais escondidas raízes.
"Afinal" é esse o calor que atrai. Agora sabia porque, antes, tantos a rodeavam. Porque os seus Caminhos se insistiam em cruzar.
Com a certeza de que, ao contrário de outros, o encanto não se perdia, o fulgor não desvanecia, os laços não se quebravam.
Mudou a página do Calendário, entrou por caminhos desconhecidos, gritou "Quero viver!"... e Polegarzinho sempre à espreita, sempre pronta para remendar os rasgões do mar que começou por ser negro, para se transformar no mais puro vermelho de Amor.
Em cada viagem, em cada vai e vem podia sentir Polegarzinho preocupada, temerosa. Mas a saber-se espectadora, no seu canto esperando o final que já sabia, qual contadora de histórias.

Quando a Viagem acabou, a sede de vida secou, o frio e a incerteza voltaram... a única certeza era a Polegarzinha. Mesmo cansada, ciente da pequenez, com seus medos e desconfianças. Sempre presente. Dádiva da confluência, materialização dos pedidos sonhados.
A presença tornou-se indiscutível, a partilha? Necessária como ar em pulmões famintos. Porque "É uma amizade de dádivas, não de interesses".
Por um pedido feito a medo, sob pena de ver a máscara caída, percorreu quilómetros, preencheu vazios, iluminou mundos ouvindo dizer: "É verdade! És mesmo tudo de bom quanto dizem de ti!" e responder com o mais singelo "Obrigado".

Mas Polegarzinho também receia. É apenas humana. Abre os braços à vida recebendo tudo. Desde os mais feios fantasmas aos medos mais banais. Treme hoje à chegada de mais um número, mais uma lembrança de que o tempo não pára. De que já fez e viveu, de que pode ser e viver muito mais!

- - -
Amo-te.
Com toda a minha extensão de Luz, com toda a intuição que não falha.
Sou a pessoa mais sortuda do mundo porque és eu. Porque não foges às lágrimas e ao que é feio. Porque honras a verdade e te dás. Porque aprendeste a dizer Obrigada enquanto (me) ensinas a ser alguém.
Tu sim! És ser, guerreira, mestre.
Dona do abraço mais doce, do porto mais seguro. Guardiã de familias e gerações.
Apenas desejo conseguir seguir o teu exemplo. E ver-nos cair e erguer, crescer, partilhar, chorar, gritar... por toda a vida. Hoje, na data - agora! - assustadora e em todas, todas as outras.
Que o mundo inveje o que nós encontramos.

14 September, 2009

E voltamos às contagens decrescentes...

Aqui fica a preparação para amanhã... quero ver esses olhinhos marejados.


Love is, the colour of your eyes.
Love is, sleep with you inside.

Love is, like a wide open sky.
Love is, Love (love) you.

Love is, like a bird with white wings.
Love is, Love (love) you.

Love is, fly a plain in a storm.
Love is, build a castle with one stone.
Love is, dry your tears with my tears.
Love is, Love you.
Love is, climb the hill without fears.
Love is, Love you.
Love is, be there when you need

Plain and simple... porque há muitos tipos e formas de Amor... e quem mais poderia cantar tais palavras, senão a nossa menina?


E eu, amo você! [Também posso ficar horas a repetir-te isto ao telefone, numa 4ª feira à noite se preferires...]

10 September, 2009

And all men kill the thing they love,
By all let this be heard,
Some do it with a bitter look,
Some with a flattering word,
The coward does it with a kiss,
The brave man with a sword!

The Ballad Of Reading Gaol, Oscar Wilde


I must admit I was amazed the firt time I saw someone act like this, with no regards and little regrets. For some time I wondered, for some time I tried to find excuses for such behavior, understand as I always try to do, regardless the consequences.

Then came sadness, anger, rage. Then came a book. Handed down by one person I couldn't care more about. And, by the light of love, past and reason, these final words stood still.

Yesterday, in the middle of love and spoilling, in the middle of smiles and blushing. I've realised it. However the day ends, wether you are coward or brave I know that I've healed. All the remaining feelings come from the fact that I'm (only) human. Fighting but not claming to be the greatest warrior. Nor advertising one's power. Simply a fighter, a soldier - all things implied.

As I've survived, everything, the biggest fears and questions. And I'm closer. As I may stop, dubt, cry. But I do that without hiding, faking or illuding.

May this trully be a new dawn, a begining of a great year ahead.

31 August, 2009

Há muito tempo que não fazia isto. Talvez porque há muito... não me identificasse tanto.

Mas, acima de tudo, obrigada Carlos (visitem o No Limite das Ondas, para mais)... porque, mais uma vez, encontraste as palavras, que, na minha confusão, me falham.

Foram estas as que quis ir dizendo... numa tarde de Amor doloroso, mas verdadeiro e total.

Quantas vezes sinto-me como um espaço vazio e nada faço para o ver preenchido.
Quantas vezes sei que a culpa é minha, esqueço-me que há um mundo lá fora, e fico no meu, à espera que o fim do mundo aconteça. Assim tudo ficaria resolvido, não precisaria de procurar uma agulha num palheiro nem teria que disfarçar o que sinto. E quem julga que o que sinto é o que alguns sentem, estão enganados, sou especial, tenho que pensar desta forma, só assim faz sentido o beco sem saída em que me vejo quando paro para pensar e por vezes o faço. Resta-me a migalha que consigo agarrar quando estou demasiado ocupado para me desligar do que sinto.
Quantas vezes depois das férias tenho forças para aos poucos e poucos fazer a diferença no meu quotidiano, e com o passar do tempo, cruzo os braços e vejo a vida a passar. No fundo não devo querer o mesmo que os outros têm, ou o que aparentemente os outros querem e têm ou julgam ter…acredito que nem tudo o que se vê é a realidade de quem sente.
Quantas vezes o meu coração fica apertado dentro do meu corpo apesar do espaço em branco e vazio.
Quantas vezes já tentei afastar de mim pensamentos que adormecem em mim e não os consigo acordar. Quantas vezes esqueço-me de que há sonhos que vale a pena dar-lhe pernas para andar, mas esqueço-os…é a forma como vejo as coisas, quando vejo a realidade pintada com cores reais e não com as que gostaria que fossem.
Nas férias esqueci-me do espaço vazio que sinto dentro de mim. Já contava com isso, e ainda tive direito a uma miragem, um sorriso e um aceno de cabeça que me fez duvidar da minha capacidade de bom observador. Nada muda quando deveria, é como se um choque em cadeia pudesse fazer a diferença na monotonia que é o desenrolar duma vida.
Por vezes quero ir para lugares desconhecidos, mas grande parte do tempo prefiro ficar onde estou, senti-me agasalhado, não corro o risco de sentir frio e fome, mas acabo por sentir o frio da alma e a fome do coração. Que se lixe o lixo que entulha os pensamentos.


Porque o Universo é fascinante...
E as coincidências... os Sinais... me fazem pensar.

28 August, 2009

Com a fluída saia dourada, de pés descalços sob a relva fresca... danço debaixo de um certo sol.
A brisa, os salpicos frescos de encontro à pele, ai que saudades!... porque agora sei apreciar o lugar que me sorriu quando ainda estava perdida nas memórias, mas que mesmo assim me atraiu e susurrou: "Anda caminhar cá fora, encontra-te comigo".

Como ouço, neste exacto momento, In my place, in my place... I was scared and underprepared.
Talvez tenha sido isso.

Mas sei que quero lá voltar, sei que lá fiquei.

Na simplicidade da vida, num fiapo de tempo interminável.
Please, comeback and sing to me, ouço.

E neste momento... com o sol a começar a descer, com todas as cores ainda mais vivas, com o conforto do chão fofo... dançaria e cantaria isto [http://www.youtube.com/watch?v=s5HZgTTy0b0], num pleno acto de liberdade...

Há surpresas tão giras :D... e o youtube que hoje não quer colaborar...

24 August, 2009

On a week of Life and Death...
I've realised that...

You've been my rite of passage.
From what there was before... to whatever I am now, or will get to be in the Future.

20 August, 2009

... têm duas opções:











Um ou outro... ou os dois!... :)

Vejam... eu até dou poder de escolha... sou 'miguinha! ;)

Claro que... acompanhados de saborosa comidinha chinesa (imaginem eu a comer com os complicados pauzinhos, eu... conhecida pela minha bela destreza... ), na praia... e regados a vodka preta e vodka morango, puramente russas...

Eu não disse que queria, ok?... isto não é um pedido, não me podem acusar de manipulação... porque isto é mesmo é... uma ORDEM! xD
Sou tãaaaao pouco exigente...

18 August, 2009

It looks like despite of all of our differences and the (forced) distance we are still similar.
I don't know if all you have been doing is a lie (more and more I see you as the Great Pretender); I know my efforts weren't, I mean... I hesitate, I'm known for my incoherence, but I know I'm always me.
But, strangely, and against my will, I guess we meet again in the same page. But now, this time, I actually didn't like to see us sharing moments, I felt like you are trespassing my soul by putting my state of mind into (your)words.
I've known, for quite some time now, that that is the general feeling in me, the not knowing how, why, how come. And I know where it comes from. That's the gap between us... I don't act like everything is such a big suprise. I don't, I can't contradict my nature.
The general sensation of crumbles... you brought that to me; but I always thought that you'd come off of it sooner. But then again... we can't forget it is Summertime...
For all the not that nice feelings you made and make me feel... I can't help but feel "good" to see you a bit balanced. Or else life wouldn't be fair... and from you and about you that is all I expect: justice.
So, a previous statement comes to light again “Tu és. Eu... tento não ser.
- - - - -
We are allowed to crave for foolish things, right?
All of the practical facts and my rational side tell me that it can't be. That everything is okay. I jsut have to wait... and in normal circumstances I wouldn't care.
I've crossed the line further before and things went along fine... I'm just sick of counting the days and the hours. Being anxious doesn't help, I know, but I can't help it. I'm kinda going crazy here!!!
I just know that now that I killed the cat's curiosity I don't think I'll be pulling a stunt like this one again.
But at least I learned something from it. Like with everything in life, right? [I've breaken another wall]


- - - - -
Minutes after breathing, reuniting, talking... that hapenned...
Like a warning... "Behave, little girl! There are worse things in life."
And now I have yet another thing to worry about...

13 August, 2009

O laranja de final de tarde, estival, espreitava por entre as árvores.
Deitada debaixo dos ramos longos, que quase beijam o chão, ramos que já abrigaram tantos sonhos e gargalhadas, deixa a mente vaguear.

“Para quê um divã num quarto cinzento quando se tem o verde, o laranja e o azul reunidos em torno da brisa?”

Desde há meses que não olha a natureza da mesma forma. Acima de tudo, a natureza humana.
A viva e verdejante – e com ela – aprendeu a ver com os olhos da alma. A ver como os detalhes podem parecer saídos de obras-de-arte. A enquadrar elementos para mais tarde recordar. Aprendeu a resgatar detalhes que tenta, contra a personalidade da sua memória fotográfica, guardar na memória.
Mas a natureza humana... a humana...
Essa natureza não cansa. Será pela capacidade de surpreender? Pelo expectável dentro do inesperado?

Que não a olham como deviam? Sabe. Que, pela sua personalidade fugidia, é sempre vista como responsável e causadora? Imagina.
Porque os sentimentos e a sensibilidade, poucos conhecem. (Às vezes nem ela...)
A maior surpresa reside dentro dela. Dos passos pequenos que dá, que por vezes se transformam em corridas de 100 metros barreiras num passe mágico. Quando as palavras lhe escapam dos lábios. Quando, de manhã, se imagina capaz de fazer algo, que até aí, não fazia parte da sua personalidade.

A temperatura começa a descer... mas o brilho do Sol permanece. No sorriso aberto de que poucos conhecem o esplendor, nos olhos que poucos conseguem ou sabem ler.
Esta unicidade existe ainda? Talvez... o acesso é que se torna difícil. “Todos são maus até prova em contrário.” Profundamente agradecida por quem tem, não consegue evitar um suspiro triste quando esta frase se repete interiormente. Agora percebe a verdade nesta frase, enquanto pensa em largar o mundo por um (certo) abraço. Daqueles que despem, não o corpo, mas a mente. O quanto anseia por esse toque...

E a mente... essa viaja, a uma velocidade cada vez maior.
A relva fofa é o chão que sente, que a prende à realidade... o lugar de onde gostaria de escapar, pelo receio de repetir estórias ou de, mais uma vez, na sofreguidão, escolher o trilho errado.
Olha o laranja do céu mais uma vez. Respira a brisa enquanto tenta sacudir as memórias e deixar permanecer apenas um sorriso. O seu (que parece tão perdido e desprovido).

- - - - -
Caght in the warmth of you after all the walls came tumbling down.
So here I find myself again... hostage of a dream. When all I seek is reality.
I used to ask “make me believe”. Now... I just want you near, not to test me or to make the nightmares go away... but just to be close.


- - - - -
Vitinho... como é que sabias que aquela é a minha música favorita dos Humanos? ;)

11 August, 2009

[E não, este não é - já! - um apelo ao dever cívico de cada um para as próximas eleições. Temos tempo para isso, mais tarde.]


Porque tenho estado dividida entre sorrisos e fantasias, vontades e desejos, entre solicitações, entre carne e etéreo... e porque tenho sentido as pessoas mais importantes para mim indecisas também...

A mim, e a vocês que adoro, digo: não olhem a indecisão de lado, como se fosse um convidado inesperado e chato.
Aproveitem o balanço, a agitação miudinha que traz... e tomem as decisões no seu vai e vem.

Então, lembrei-me desta letra... da forma como, dependendo dos dias, pode dizer tanto - (recomendo a versão dos Humanos).


Estou além - António Variações

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
[...]

Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só

Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
[...]


Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar

Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só

Estou bem
Aonde não estou
[...]




Não será este, um bocadinho, o Fado dos nossos dias?

- - - - -

Realmente... tu não enganas ninguém...

Será que eu vou conseguir? Incluindo a mim mesma?...

I miss you... I really do...

05 August, 2009

Love, what it is? - Rita Redshoes
(Love, Love)
Don't you know what it is?
(Love, love)
Don't you know how it feels?
(Love, love)
Don't you know how it breaks?
(Love, love)
But I know that it kills
(Love, love)
Don't you know how I miss you
(Love, love)
Remember the way I kissed you?
(Love, love)
Don't you know what it takes?
(Love, love)
But I know that

I forgive if you're still aware
But listen to me honey,
This is not fair
But I should keep you if you run away
But if you miss me honey,
I'll be okay

(Love, love)
Don't you know what it is?
(Love, love)
Don't you know how to choose?
(Love, love)
Don't you know how it breaks?
(Love, love)
Well I know how it blooms
(Love, love)
Don't you know how I miss you
(Love, love)
I wanna hold you and kiss you
(Love, love)
Do you know what it takes?
(Love, love)
But I know that

I forgive if you're still aware
But listen to me honey,
This is not fair
When you come again
Cause whit this feeling honey,
I do not stand
And I should keep you if you run away
But if you miss me honey,
I'll be okay

(Love, love)
Don't you know what it is?

This is my reply to you.
I've told you words are failing me. But music never does...
I am lucky and you...
You do make me smile.

Now a little challenge... tell me, when you think of me, what song do you hear in your mind?
And what song would you choose to describe you?

 
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